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devem manter-se na luta para defesa do património dos seus filhos.

O discurso será publicado na íntegra quando o orailor restituir as notas taqui-gráficas.

O Sr. Presidente : — Deu a hora de se passar á segunda parte da ordem do dia. V. Ex.a dá por terminadas as suas considerações ou deseja ficar com a palavra reservada?

O Orador: -IWo a Y. Ex.a que me

reserve, a palavra para H outra sessão.

O Sr. Presidente: — Fica V. Ex.a com a palavra reservada.

Vai entrar-se na secunda parte da ordem do dia, discussão do orçamento de receitas.

parte

O Sr. Severiano José da Silva: Sr. Presidente : começarei por di/,cr quo os orçamentus cin Portugal de.stle que os co nheço, organizaram t? e de harmonia com o regulamento

Rendido á evidência, colaborei gostosamente com este novo regime, pois a meu ver ele se ajustava ao espírito da lei vigente, sendo esse espírito fazer orçamentos pelas cobranças mais próximas. :

Quo não havia engano, mostram bem as cobranças que no dito ano económico se ! realizaram, as quais ascenderam à avul- ' tada soma de 83:700 contos sobre um or- i çamento de previsão de 72:400 contos. (Se i se fizerem as devidas correcções, houve ! uma diferença de G. 000 contos, sendo i 5.000 produtivos). Somente, o novo siste- ;

Diário da Câmara dos Deputados
ma adoptado podia trazer as correcções ou aumentos que então se fizeram, naquela altura, por só a esse tempo estarem feitas e publicadas as contas da gerência em curso, como actualmente sucede. Adoptando este sistema, ó com cie que vou entrar na análise do orçamento de receitas que agora se discute. Parece também ser esse o adoptado pelo autor.
Nas contas ou números que vou apresentar, ponho sempre de parte a receita extraordinária, que, imensamente variável, em nada inllui nos resultados.
<_ que='que' com='com' tag0:_9ji2='_75:_9ji2' tag2:_000.='_71:_000.' compararmos='compararmos' de='de' número='número' números='números' ju='ju' orçamento='orçamento' cobrança='cobrança' lestíssimo='lestíssimo' para='para' redondos='redondos' eompulu-as='eompulu-as' eial='eial' a='a' contos.br='contos.br' mo='mo' em='em' é='é' contos='contos' quando='quando' o='o' este='este' tag1:_700='_83:_700' _1914-191='_1914-191' receitas='receitas' _1912-1913='_1912-1913' sua='sua' base='base' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_75' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_83' xmlns:tag2='urn:x-prefix:_71'> Sucede, porém, que os orçamentos não são comparáveis entre si, na simples exposição da sua primeira página, de há 3 ano* n esta parte. A contabilidade obedecendo ás lo.is c preceitos votados o manifestado» pelo Congresso Republicano, introduziu nos orçamentos mouim:a^uV.s que não us tornam comparáveis e assim tem de os corrigir quem quiser conhecei1 a sua evolução.
Fc.it.as essas correcções, o orçam í-n l o comparado com a gerência de 1912—1913 monta à cifra de 89:000 contos e não à de 70:000.
As receitas não figuram no orçamento de 1914-1915, bem como no de 1913-1914; figurando no de 1912-1913, isto ó, na sua gerência.
De forma que, para obter ura orçamento comparável, deve se adicionar a estes o que a mais existia nos outros; assim, ob-tem-sc 70:000, mais 13:700--SD:700.
Deste modo o presente orçamento avança sobre a cobrança de 1912-11)13, que é a sua base, nada menos que seis mil c tantos contos.