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Sessão de 7 de Julho de 1922

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quico, associo-me sentidamente ao voto proposto por V. Ex.a pelo falecimento do Dr. Lopo de Carvalho.

Sr. Presidente: razões de ordem particular permitiram-me apreciar devidamente as belas qualidades do Dr. Lopo de Carvalho, onja memória é digna da homenagem que se lhe presta.

Sr. Presidente: foi precisamente a doença que o vitimou, que, desde a sua infância, o fez ir residir para a Guarda, onde casou e onde conseguiu viver até os 60 anos.

A memória do Dr. Lopo de Carvalho é querida por nós todos, e por todos aqueles que o conheceram como homem de sciência e dum altíssimo valor clínico.

Em meu nome, pois, Sr. Presidente, e em nome do partido 3 que tenho a honra de pertencer, me associo sentidamente à proposta feita por V. Exoa

Tenho dito.

O orador não reviu,

O Sr. Lino Neto: — Sr. Presidente; por parte da minoria católica me associo ao voto de sentimento proposto à Câmara por V. Ex.a pela morte do Dr. Lopo de Carvalho, reconhecendo os serviços que S. Ex.a prestou à sciência e, manifestamente, à organização da defesa nacional contra a terrível doença, a tuberculose.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Fausto de Figueiredo: — Sr. Presidente: em meu nome pessoal e no dos Deputados independentes, associo-me ao voto de sentimento apresentado por Y. Ex.a à Câmara pelo falecimento do ilustre clínico Dr. Lopo de Carvalho.

Tenho dito.

O Sr. Presidente: — Em vista da manifestação de todos os lados da Câmara, considero o voto de sentimento aprovado , por unanimidade.

Pausa.

O Sr. Presidente:—Os Srs. Deputados que aprovam a acta queiram levantar-se» Está aprovada.

í oram igualmente aprovados vários pedidos de licença e admissões.

Pedidos de licença

Do Sr. Germano de Amorim, dez dias. Do Sr. José Pedro Ferreira, cinco dias.

Do Sr. Aires de Orneias, vinte dias, Concedido. Para a comissão de infracções e faltas,

Admissões

Projectos de lei

Do Sr. José Domingues dos Santos, e mais oito Srs. Deputados, consentindo à Câmara Municipal do Porto levantar 500.000)5 para complemento do empréstimo de 3:000.000$, que foi autorizada a contrair pelas leis n.° 329 e 507,

Para a comissão de administração pública.

Do Sr, João Estêvão Aguas, fixando os vencimentos mensais das praças da guarda fiscal,

Para a comissão de guerra,

O Sr. Presidente:—Chamo a atenção da Câmara.

O Sr. Amaral Beis, deseja tratar, em negócio urgente, perante o Sr. Presidente do Ministério, da carestia da vida..

Os Srs. Deputados que aprovam queiram levantar-se.

.& aprovado,

O Sr. Amaral Reis r—Sr. Presidente: eu entendi pedir a palavra em negócio urgente sobre a carestia da vida, porque suponho que neste momento não há outro problema com tamanha acuidade e tamanha gravidade do que este que está pesando assustadoramente sobre este país.

E vi com regozijo que a Câmara, votando que me, fosse concedida a palavra, reconhece que é grave a situação que estamos atravessando. (Apoiados).

Srí Presidente: o Governo, e toda a gente, sabe que há uns dias a esta parte, sern razão nenhuma plausível que o justifique, os preços dos géneros têm tido uma alta verdadeiramente inconcebível e incomportável. (Apoiados).

Parece que se está a obedecer a um plano preconcebido, para se levar ao desespero todas as classes! (Apoiados).'