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Diário da Câmara aos

O Estado convidava então S. Ex.a g, semear 30 hectares de pinhal em cada ano.

Poderia S. Ex.a responder que por esta ou aquela razão, inclusivamente por lhe faltar capital, não podia fazer essa sementeira.

£ Neste caso o que fazia o Estado?

Chamava a si esse trabalho.

Os serviços florestais faziam a sementeira.

O proprietário ficaria devendo ao Estado a semente, lavouras, pesso il jornaleiro, não pagando juro algum,, eendo o pinhal pertença do Estado emquanto não fosse resgatado.

Não poderia o proprietário fazer cortes sem apresentar uma liquidação da sua conta com o Estado.

Transformam-se assim em pinhais grandes extensões de terreno abandonado, criando-se uma grande riqueza ao País, que bem compensaria o dinheiro empatado pelo Estado. «

Como comecei por -dizer, não contrario a proposta do Sr. Ministro da Agricultura; antes lhe dou o meu inteiro aplauso.

O facto de ser oposição nesta Cámara3 não significa que negue o meu apoio às medidas que se impuserem ao respeito da Nação.

Mando para a Mesa a minha proposta para que a Câmara possa estudá-la o apreciá-la na devida altura para lho dar ou negar o seu voto.

Tenho dito.

O orador não reviu.

A proposta será' publicada quando sobre ela se tomar uma resolução.

O Sr. Presidente: — Es t.4 em discussão

Pausa.

Ninguém pede a palavra considera-se aprovada.

Seguidamente são concedid^ts as seguintes licenças :'

Pedidos de licengà

Do Sr. Alberto de Moura Pinto.

Do Sr. João Bacolar. »

Do Sr. António Pais.

Do Sr. Alberto Xavier.

Do Sr. J. jBaptista da Silva.

Do Sr. Aníbal Lúcio de Azevedo.

Do Sr. Pedro Augusto Pereira de Castro.

Concedidas.

Comunique-se.

Para a comissão de infracções e faltas,

O Sr. Presidente : — Chegou à Mesa a notícia da morte do sogro do Sr. Moura Pinto.

Julgo interpretar o pensamento da Câmara, propondo um voto de sentimento e fazendo, a devida comunicação àquele ilustre Deputado.

Vozes:—Muito bem.

O Sr. Presidente : — $rn vjr-tufle $a manifestação da Câmara considero a jjii-nha proposta >aproyadíi por ijnanimidade.

Seguidamente foi lida na Mesa uma nota de interpelação do Sr. ffeljz Barreira..

Ê a seguinte:

Nota de interpelaçiio

Declaro .que desejo interpelar S. Ex.* o Ministro .da Instrução Públjça sobre o seguinte assunto: «Colocação duna primeiro, assistente do sub-grupo de botânica, como professor de zpojcgia da Faculdade de Sciêncjas 4a Universidade do Lisboa».

Sala das Sessões $a Câmara cJos^De-putadQs, l de Agosto de 1922-— Feliz Barreira.

O Sr. Presidente: — Comunico à Câmara as seguintes substituições dp membros de comissões desta Câmara:

Substituições Na comissão de redacção: O Sr. Eugênio Aresta? pelo Sr. Paulo Menan.o.

O Sr. B.artolomen Severipo, pelo Sr, Marques Azevedo. Parei a Secretaria.

O Sr. Presidente: — O Sr. Morais Carvalho numa das sessões anteriores manifestou desejo de usar da palavra sobre o decreto ,das exportações e reexportar coes.

Vou, pois, consultar a Câmara sobre se autoriza que S. Ex.a fale.