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8 Diário da Câmara dos Deputados

8.° da lei eleitoral seja completamente cumprido, isto para prestígio da Câmara e da própria República.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ramada Curto: - Sr. Presidente: pedi a palavra para explicações para mo referir, com a maior calma o serenidade, a uma notícia publicada no jornal O Século de hoje sob a epigrafo "Uma oferta".

Sr. Presidente: Ou quero fazer a declaração peremptória à Câmara, sob minha palavra do honra, do que não ofereci por ruim, nem por intermédio de alguém, os meus serviços profissionais a qualquer pessoa.

Declaro francamente que não ofereci os meus serviços, nem necessito recorrer a êsses processos, tratando-se, pois, o unicamente, do uma insinuação sem fundamento algum.

Ninguém mais do que eu, Sr. Presidente, respeita a imprensa, porém estou absolutamente convencido do que O Século procedeu assim em virtude de uma má informação.

A paixão transforma-se muitas vezos numa monstruosidade repulsiva ;* não só impõe, nem conquista o coração de ninguém.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Henrique Cabral: - Sr. Presidente : visto que se trata de um amigo pessoal, cujas altas qualidades só impõem ao respeito, à estima e à consideração, dirijo a V. Exa. as minhas saudações.

Do lado das bancadas nacionalistas, logo no começo desta sessão, foi levantada uma questão em que se lançou sôbre a comissão de verificação de poderes uma suspeita, ou, pior do que suspeita, uma afirmação, que se não compadece com a honestidade dos elementos que entram nossa comissão.

Apoiados.

Creio que a questão há-de ser tratada devidamente na Câmara com muitos elementos de informação.

Pessoalmente desejo que toda a discussão se faça sôbre o assunto aberta e claramente.

Nunca nos foi dirigido directa ou indirectamente pedido algum como vogais da comissão.

Todos os acórdãos que subscrevi o foram imparcialmente.

O Sr. Pedro Pita, há pouco, falou em agravos dirigidos ao seu partido e sanções a aplicar.

Falou em irregularidades de processos.

Nunca houve intuito da parte da comissão a que pertenci, e certamente da parte das outras comissões, o desejo de agravar qualquer partido que esta dentro da República.

Protesto contra quaisquer palavras acêrca de irregularidades praticadas dentro das comissões.

Sou o primeiro a desejar que se faça inteira luz sôbre qualquer facto que nelas se passasse, fazendo-se, aberta discussão sôbre os respectivos acórdãos.

Bem ou mal organizados tais comissões, elas estão dentro da lei. E se a lei é má, reforme-se.

Sob o ponto do vista jurídico tenho a opinião de que essas comissões não podem nem devem subsistir.

Mas desejo levantar aqui a afirmação do que as comissões tenham tomado deliberações com intuitos seguros de agravar o Partido Nacionalista.

E falso, absolutamente falso!

As comissões deliberaram em conformidade com o que pensam, e claramente dentro dos processos.

Prometo, pois, trazer uma elucidação completa quando a questão se discutir,

O orador não reviu.

O Sr. Amâncio de Alpoim: - V. Exa. diz-me quando passamos a ordem do dia?

O Sr. Presidente: - Daqui a cinco minutos.

O Sr. Pedro Pita (para explicações): - Sr. Presidente: eu não disse, quando há pouco falei, que havia da parte dos membros das comissões a intenção de agravar o Partido Nacionalista.

Não estou dentro dos membros das comissões para sabor quais são as suas intenções.

Disse apenas que tinha havido um agravo ao Partido Nacionalista. Faz diferença.

Apoiados e não apoiados.