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Sessão de 21 de Dezembro de 1925 9

vações do Sr. Manuel José da Silva, mas lembro que há toda a necessidade de se evitar que o decreto possa ter os seus efeitos.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: - Vai votar-se ...

O Sr. Moura Pinto: - Requeiro que se vote primeiro a urgência e depois a dispensa do regimento.

Foi aprovado.

O Sr. Amâncio de Alpoim: - A minoria socialista vota a urgência e a dispensa do Regimento.

Seguidamente foi aprovada a urgência e rejeitada a dispensa do Regimento para o projecto do Sr. Filomeno da Câmara.

O Sr. Presidente: - O Sr. Manuel José da Silva deseja tratar em negócio urgente da nomeação de uma comissão permanente de verificação de poderes.

O Sr. João Luís Ricardo (para interrogar a Mesa]: -Peço a V. Exa. a fineza de me dizer se êsse negócio urgente prefere o que está em discussão.

O Sr. Presidente: - Antes da ordem do dia não está nenhum negócio urgente; vou pôr à votação o pedido de negócio urgente.

O Sr. Marques Loureiro (sobre o modo de votar): - Peço a V. Exa. a fineza de mandar ler o requerimento do Sr. Manuel José da Silva para eu saber se é com prejuízo do meu projecto de lei.

O Sr. Presidente: - Não vejo na Mesa nenhum negócio urgente para antes do período do "antes da ordem do dia". Há pouco o Sr. João Luís Ricardo fez a mesma pregunta, e eu respondi por forma idêntica.

O Orador: - A resposta de V. Exa. não corresponde à minha pregunta.

O meu negócio urgente era para ser tratado logo que se constituísse a Mesa. Insisto na minha: o negócio urgente do Sr. Manuel José da Silva é com preterição de todos os outros negócios urgentes?

Eu concordo com êsse negócio urgente, mas não concordo com a preterição dos outros.

O Sr. Presidente: - Certamente que se a Câmara votar o negócio urgente do Sr. Manuel José da Silva, não pode ser com a preterição do assunto urgente apresentado por V. Exa.

O Orador: - Aceito as explicações de V. Exa. e quando se tratar do meu assunto urgente pronunciar-me hei.

O orador não reviu, nem o Sr. Presidente fez a revisão das suas .declarações.

O Sr. Manuel José da Silva (sobre o modo de votar): - Quando enviei para a Mesa o meu negócio urgente foi com a nobre intenção de contribuir para a solução de uma questão que estava pendente nesta Câmara, sem perturbação dos trabalhos da ordem do dia; mas vejo que o tempo passa e que da minha intenção ficou só a imagem, por isso eu desisto do negócio urgente.

Tenho dito.

O orador não reviu.

Posta à votação a acta foi esta aprovada sem discussão,

OBDEM DO DIA

Proposta de lei de duodécimo

O Sr. Vitorino Guimarães: - Sr. Presidente: está prestes a apresentar-se o Govêrno e não é êste o momento próprio para discutir a proposta dos duodécimos, e nossa ocasião terei ensejo de responder às considerações do Sr. Ramada Curto, e dizer a S. Exa. que estamos absolutamente de acordo com as suas palavras, quando S. Exa. se referiu ao abandono e boa fé que animou os homens da República ao abandonarem os altos cargos.

Há outras considerações a que não poderemos de maneira nenhuma dar o nosso apoio. São as que se referem, por exemplo, ao excesso das despesas militares, que não são tam excessivas como o Sr. Ramada Curto disse.

Também o que a República tem feito pela assistência e instrução não é tam pouco como S. Exa. supõe.