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Sessão de 29 de Janeiro de 1926 13

seus fundadores entrariam, na Caixa Geral dos Depósitos, com cincoenta por cento do seu capital.

Em dois de Março de 1925, S. Exa. o Sr. Ministro das Finanças de então, o Sr. Vitorino Guimarães, mandou ouvir sôbre o requerimento a Inspecção Bancária que deu um parecer terminando pelas seguintes conclusões:

Lê.

Com êste parecer se conformou o Sr. Vitorino Guimarães. Mas, em Maio dêsse ano, foi apresentado pelo Sr. Carlos Pereira, então Deputado, um requerimento novo que dizia entre outras cousas o seguinte:

Leu.

Assinaram êste requerimento declarando que para todos os efeitos legais desejavam ser considerados como fundadores do Banco, as seguintes entidades:

Leu.

Deixaram portanto de figurar no segundo requerimento os seguintes senhores:

Leu.

O Sr. Vitorino Guimarães: - Como se vê - e é bom frisar êste ponto - no segundo requerimento deixou de aparecer o nome de José dos Santos Bandeira, que depois surge como fundador do Banco!

O Orador: - Exactamente. Foram apresentados com êste requerimento alguns documentos para serem presentes ao Conselho Bancário, dizendo-se que eram os originais, mas o Sr. inspector bancário, Luís Viegas, afirma ter fortes razões para supor que êles eram falsos, como falsa deve ser a informação que sôbre êles deu o Rotterdam Bank.

A êste respeito diz S. Exa. o seguinte, no seu relatório:

Leu.

Realmente, se em todo êste crime do Banco Angola e Metrópole, o plano era diabólico, mais diabólica era a sua defesa para a hipótese de vir a descobrir-se toda a burla.

Apoiados.

O Conselho de Comércio Bancário, sôbre o requerimento que o Sr. Ministro lhe mandou apreciar, deu o seguinte parecer:

Leu.

Portanto, feitas estas restrições, aquele Conselho foi de parecer que devia ser autorizada a constituição e funcionamento do Banco. O Sr. Ministro das Finanças lançou sôbre o parecer o seguinte despacho:

Leu.

Em virtude dêste despacho reuniu novamente o Conselho de Comércio Bancário e votou por unanimidade um parecer cujas conclusões são estas:

Leu.

Sôbre êste outro parecer o Sr. Ministro das Finanças de então lançou o seguinte despacho:

Leu.

Em 16 de Junho de 1920, era o despacho do Ministro comunicado aos fundadores do Banco Angola e Metrópole, que depois diziam concordar com êle na seguinte declaração:

Leu.

O Sr. Vitorino Guimarães: - V. Exa. podia ler um requerimento que me foi feito em 23 de Maio de 1925.

O Orador: - Sim. senhor. Eu não o tinha marcado para ler todo, por ser muito extenso, mas leio-o se V. Exa. vê nisso qualquer esclarecimento para o assunto.

É o seguinte:

Leu.

O Sr. Cunha Leal: - Mais una tantos salvadores que se perderam!

Risos.

O Orador: - Já disse há pouco que o Ministro das Finanças tinha mandado voltar ao Conselho Bancário êste requerimento, para êle se pronunciar sôbre a conveniência da existência dêste Banco.

Também já li as conclusões do parecer daquele Conselho solicitado por êsse despacho.

Li ainda o novo despacho do Sr. Ministro das Finanças; e, depois de fazer assim, em face de todas estas démarches a história progressiva da constituição do Banco, quero agora ler a V. Exa. outros pontos do relatório que tenho vindo a ler, pontos êsses que se me afiguram interessantes.

Uma das preguntas formuladas pelo meu antecessor, para o Sr. Luís Viegas