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10 Diário da Câmara dos Deputados

sunto que mais particularmente interêsse a qualquer das correntes aqui representadas, isso não poderá levar-se à conta de usurpação de direitos. Se amanhã da parte, por exemplo, dos Deputados católicos partir a iniciativa de qualquer reclamação favorável aos princípios que nós, monárquicos, aqui defendemos, não nos melindraremos com isso, antes daremos os nossos apoiados.

Devo ainda acrescentar que quando pedi a palavra para apresentar êste meu voto de congratulação não estava na Câmara nenhum Deputado do grupo católico.

Sr. Presidente: merece por todos os motivos o Santo Padre as saudações da Câmara dos Deputados. A sua acção como chefe da Igreja católica tem sido de tal forma elevada e nobre que ninguém pode pôr em dúvida o brilho do actuai pontificado, e se por um lado o Estado português está no regime de separação das igrejas, nem por isso, como há pouco disse, deixa de estar representado junto do Vaticano, tendo êste também o seu representante junto do Estado português.

Nestas condições ninguém, repito, poderá ter dúvida, em votar a saudação que acabo de propor.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. D. António Pereira Forjaz: - Sr. Presidente: pode a palavra, em nome da minoria católica, para de certo modo esclarecer a sua atitude perante o voto de saudação que o Sr. António Cabral acaba do propor.

Êsse voto certamente se refere à data da eleição de Sua Santidade Pio XI. Ninguém mais do que eu terá grande prazer em associar-se a êsse voto, já pelas relações que tenho com Sua Santidade, já pela alta admiração que nutro peias suas qualidades de sábio o de estadista que rege os destinos da cristandade, marcando uma pedra de ouro na história gloriosa ,dos pontífices romanos. No emtanto três dias são passados sôbre essa data gloriosa e a minoria católica não esquece que no dia 12 outra data não menos gloriosa passa para os católicos: é a da coroação do Santo Padre. Nestas condições, a minoria católica reservar-se há para propor então um voto

de congratulação, com toda a solenidade, pedindo nesse momento a colaboração de toda a Câmara.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Justiça e dos Cultos (Catanho de Meneses): - Sr. Presidente: pedi a palavra para em nome do Govêrno me associar ao voto de congratulação proposto a esta Câmara pelo ilustre Deputado Sr. António Cabral.

Sr. Presidente: a República tanto reconheceu a influência mundial da Igreja, que restabeleceu a legação que tínhamos em Roma e assim é com a maior satisfação que por parte do Govêrno me associo ao voto de congratulação proposto pelo Sr. António Cabral.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Lago Cerqueira: - Sr. Presidente: pedi a palavra para, em nome do Partido Republicano Português, me associar ao voto de saudação proposto pelo ilustre Deputado Sr. António Cabral.

Com a maior satisfação, pois, em nome do meu partido e em meu nome pessoal, presto a minha mais alta homenagem às virtudes do Sumo Pontífice.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Pedro Pita: - Sr. Presidente: em nome do Partido Nacionalista, também me associo ao voto de congratulação proposto pelo Sr. António Cabral por motivo do aniversário da eleição do Sumo Pontífice Pio XI.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Fernandes de Oliveira: - Sr. Presidente: em nome do grupo de parlamentares representantes dos Interesses Económicos, declaro a V. Exa. e à Câmara que me associo de todo o coração ao voto de congratulação proposto pelo ilustre Deputado Sr. António Cabral, por passar o aniversário da eleição do Santo Padre Pio XI.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Carlos de Vasconcelos: - Sr. Presidente: pedi a palavra para, em nome