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8 Diário da Câmara dos Deputados

O Orador: - Eu respeito muito V. Exa., e de forma alguma quero dar lições a V. Exa., mas a lei a que V. Exa. se refere está revogada.

Quanto ao caso de Portel, espero que o Sr. Presidente do Ministério dê as providencias necessárias para impedir êsses crimes.

Apoiados.

Nós protestamos energicamente contra as perseguições que contra nós se estão fazendo.

Apoiados.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Mana da Silva): - O ilustre Deputado Sr. Alfredo Nordeste, a quem. eu presto a homenagem da minha consideração pela sua inteligência, sabe bem como correm estas questões de eleições e certamente não vai imputar ao Govêrno responsabilidades que não lhe cabem.

Diz-se que na eleição de Portei vieram indivíduos de Évora votar, mas só foi permitido votar ao Dr. Guerreiro que era candidato.

Na repetição do acto eleitoral tombem não foi permitido votarem, pois haveria uma duplicação do votos.

Eu não tinha que intervir no assunto, tanto mais quanto é certo que as informações que tive foram diversas daquelas que V. Exa. acaba de apresentar à Câmara.

Verifica por isto o ilustre Deputado que eu não podia intervir no assunto depois da resolução tomada pela comissão do verificação de poderes, pois a verdade é que eu não podia ser mais papista do que o próprio Papa.

O que V. Exa. tem a fazer é fornecer-me um relato circunstanciado de tudo quanto se passou, que eu depois mandarei proceder a um inquérito rigoroso.

Creio que não posso dar uma resposta mais cabal a V. Exa.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Alfredo Nordeste: - Sr. Presidente: devo dizer a V. Exa. o à Câmara que na verdade as explicações que me foram dadas pelo Sr. Presidente do Ministério não me satisfizeram inteiramente.

S. Exa. não podia ter deixado de mandar fazer êsse inquérito imediatamente; no emtanto, visto não o ter mandado fazer, eu vou fornecer-lhe os elementos necessários para que S. Exa. possa mandar fazer êsse inquérito.

O que eu posso garantir a V. Exa. é que tudo quanto disse se acha aqui devidamente comprovado nos documentos que tenho, os quais vou fornecer a V. Exa., esperando que justiça seja feita, castigando-se todos aqueles que procederam mal, isto para a honra da própria República.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (Marques Guedes): - Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para, a Mesa a proposta de lei que já tinha anunciado à Câmara, e referente à revisão dos vencimentos de todo o funcionalismo.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Alberto Vidal: - Pedi a palavra para pedir a V. Exa. o obséquio de consultar a Câmara sôbre se permite que a comissão de instrução secundária reúna amanhã durante a sessão.

Consultada a Câmara, resolveu afirmativamente.

O Sr. Presidente: - Está em discussão a acta.

Não havendo quem peça a palavra, considera-se aprovada.

Foi aprovada.

O Sr. José Domingues dos Santos: - Sr. Presidente: deve haver uns quinze dias que eu desejo usar da palavra na presença do Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior.

Na hipótese de não poder usar agora da palavra peço a V. Exa. o obséquio de me inscrever para a sessão de amanhã.

Mais peço a V. Exa. o obséquio de me dizer se já está marcada para ordem tio dia a minha interpelação.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria da Silva): - Eu já me declarei habilitado a responder a essa interpelação.

O Sr. Presidente: - Devo dizer a V. Exa. que essa interpelação ainda não