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DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 152
305. Os quadros que se seguem dão a conhecer a participação que no valor das mercadorias importadas e exportadas tiveram a metrópole, as outras províncias ultramarinas e os países estrangeiros, ou seja a repartição geográfica do comércio externo no triénio de 1961-1963:
Importação
[Ver diário original]
Exportação
[Ver diário original]
Para melhor elucidação, desdobram-se no quadro infra os saldos do último triénio, de forma a poder avaliar-se, na sua composição, a importância relativa daquelas três zonas estatísticas de intercâmbio e dos fornecimentos à navegação marítima:
[Ver diário original]
Os aumentos e diminuições verificados nas relações do comércio externo provêm:
a) De se ter importado:
Contos
Da metrópole................+ 141131
Do ultramar português..............+ 8 455
Do estrangeiro................+ 18 200
De diversos.................+ 1 530
b) De se ter exportado:
Contos
Para a metrópole..............— 7 242
Para o ultramar português..........+ 33 063
Para o estrangeiro..............+ 268 363
Diversos..................— 13 661
Convém, entretanto, salientar que a melhoria nas relações do comércio externo se ficou devendo ao progresso verificado na evolução das exportações, que registaram um incremento de 10,7 por cento relativamente aos resultados do ano anterior.
306. Uma análise, ainda que sumária, da composição geográfica dos mercados onde se localizaram as aquisições da província, assim como daqueles onde foi encontrada colocação para os seus produtos, revela que se processaram ligeiras modificações na estrutura do seu comércio externo.
Assim, a metrópole contribuiu com 31,3 por cento do valor das aquisições externas da província, cabendo ao estrangeiro 63,9 por cento e ao ultramar português 4,8 por cento; por outro lado, do quantitativo das exportações provinciais, 36,4 e 4,4 por cento encontraram, respectivamente, colocação na metrópole e nas outras províncias ultramarinas, enquanto os restantes 59,2 por cento foram adquiridos por diversos países estrangeiros.
Considerando, todavia, mais detidamente a composição dos saldos comerciais registados nos anos de 1962 e 1963 verifica-se:
a) Em 1962, do desequilíbrio global, cifrado em 1 292 293 contos, 98 670 contos e 92 940 contos representam, respectivamente, os resultados negativos do comércio de Moçambique com a metrópole e o ultramar português e 1 175 855 contos o deficit do intercâmbio com o estrangeiro;
b) Em 1963 o panorama apresenta-se, porém, algo modificado, pois os valores negativos, apurados, para um deficit global de 1 181 086 contos, foram, respectivamente, de 247 043 contos, 68 332 contos e 925 692 contos com a metrópole, ultramar português e estrangeiro.
Quer dizer: na redução do desequilíbrio comercial a província obteve nas suas relações com o estrangeiro e com as outras províncias ultramarinas uma melhoria da ordem, respectivamente, de 250 163 contos e de 24 608 contos e um agravamento de 148 373 contos no seu comércio especial com a metrópole.
307. Como mostra o quadro que a seguir se insere, em que se discriminam, por classes pautais, as mercadorias importadas no último biénio, o acréscimo do valor importado em 1963 explica-se especialmente pela elevação das importações