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702 I SÉRIE - NÚMERO 20

de informação sem, que, a propósito de 'tudo e de nada, se queira ver nisso manipulação.

Vozes do PS: - Multo bem!

O Orador: - Maus amigos, é redimem-te notório que os partidos desejam deter o Poder e desejam utilizá-lo para o exercer nos órgãos de comunicação, mas o que é certo é que, se houver um pouco de discernimento, saber-se-á distinguir onde há a manipulação e onde pode haver apenas o erro.
É exactamente este espírito de compreensão, para quem o pode ter, que nós pedimos a quem encontrar um erro na informação da RDP.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - O Sr. Deputado Fernando Roriz pede de novo a palavra. V. Ex.ª prestou esclarecimentos e o Sr. Deputado Igrejas Caeiro deu também alguns esclarecimentos. Peço desculpa, mas não lhe posso conceder a palavra, sob pena de não entrarmos no período de antes da ordem do dia, pois penso que o assunto já está esclarecido.

O Sr. Fernando Roriz (PSD): - Eu peço desculpa por insistir, mas "u desejava fazer um protesto e parece-me que. regimentalmente tenho esse direito.

O Sr. Presidente: - Tenha a bondade de o fazer, Sr. Deputado.

O Sr. Fernando Roriz (PSD): - Ouvi com toda a atenção o Sr. Deputado Igrejas Caeiro. De resto, seria difícil não dar atenção às palavras que ele proferiu, porque ele é, neste assunto, uma autoridade.
Começo por anotar o que há de curioso no facto de o Sr. Deputado Igrejas Caeiro considerar o erro da Radiodifusão Portuguesa como uma simples gralha.
Mas queria protestar sobretudo em relação a uma afirmação que fez e que me parece menos, exacta: o Sr. Deputado Igrejas Caeiro deixou claramente entendido que na sua intervenção de terça-feira não terá dito que a notícia era da responsabilidade do militante do PSD, mas sim que foi lida por ele. É evidente que esta afirmação não resiste à análise mais superficial porque, de contrário, não se compreenderia o gáudio que a sua afirmação produziu de imediato na bancada do Partido Socialista.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, queira formular sinteticamente o seu protesto!

O Orador: - Estou a formulá-lo, Sr. Presidente.

Queria protestar também porque o Sr. Deputado Igrejas Caeiro deixa entender na sua intervenção que o protesto do PSD é um protesto que não tem em conta o clima de concórdia e de compreensão que tem de existir para erros deste tipo. Nós não fizemos aqui outra coisa que não fosse assinalar uma deturpação objectiva, e que está confirmada, de uma notícia que induziu em erro as pessoas que a ouviram.
E a prova de que esta compreensão não existe na Radiodifusão Portuguesa foi feita ontem em comentário que a própria RDP fez a este diálogo, em tom jocoso, quando se pretendeu tirar proveitos daquilo que considerava ser um erro - o protesto do Partido Social-Democrata.

O Sr. Mário Pinto (PSD): - Muito bem!

O Orador: - A RDP foi a primeira a colocar o problema em termos que se afastam da compreensão para a qual o Sr. Deputado Igrejas Caeiro apelou aqui.
O Partido Social-Democrata sempre deu provas de ser um partido tolerante, que procura a compreensão.

Risos do PS.

Por muito que isso provoque os risos dos Deputados do Partido Socialista, esta é a verdade. Mas quem tem, neste caso, de dar exemplo de tolerância é a Radiodifusão Portuguesa, que foi a primeira a quebrar esse espírito e a primeira a dar exemplo que não ajuda nada à compreensão e à tolerância em que nós estamos e sempre estivemos interessados.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Raúl Rêgo para um protesto.

O Sr. Raúl Rêgo (PS): - O Sr. Deputado do PSD referiu-se ao gáudio e aos "amarelos" de A Luta.
Eu quero dizer que em A Luta não há "amarelos", a começar pelo director: A Luta tem pessoas com uma posição definida que estão hoje onde estavam ontem. Assim possam dizer o Sr. Deputado e o seu partido a mesmo coisa.

Aplausos do PS.

O Sr. José Luís Nunes (PS): - Dá-me licença, Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - O Sr. Deputado José Luís Nunes pede a palavra paira que efeito?

O Sr. José Luís Nunes (PS): - Sr. Presidente, pedi a palavra, antes de mais, para ,dizer que não admito nem tolero qualquer espécie de provocações enquanto estiver a falar. Isso não se refere, de forma nenhuma, ao Sr. Presidente, mas às pessoas que, de vez em quando, provocam de forma incorrecta desta bancada.

O Sr. Presidente: - Não verifiquei isso, Sr. Deputado. Diga-me para que efeito pretende usar da palavra.

O Orador: - Para dar um esclarecimento à Câmara para usar de um direito regimental, que é o direito de requerimento.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Orador: - O esclarecimento que queria dar à Câmara é o seguinte.: este caso é um caso profundamente importante e até com um certo sentido ético. Tem um certo sentido ético porque não há dúvida nenhuma que houve duas pessoas que cometeram dois

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