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o F,~o legiti~mtc. organizado e a legah~ democrática..

Vozes do CDS: - Muito bem!

O Orador: - 0 exercício legítimo do direito à greve cede o -passo à luta anárquáca. de massas e a mel,horia das condições dos trabalhadores é prat~ por -uma, concepção :rc:Dr 0 Goivemo legffirrio. e dmocrático de Portugal, o Gove,rno AD, é o inímigo prándpa-1 do PCP e, da In-tv--rsnd,ical e o alvo priviregiado dos seus aitaques. É nalural que assim seja. Mas deste. modo se, reforçam condições para- que o Governo não caia nem se. demita. E prova-se. também que o Sr. Deputado Á",ro Cunhal já não tem dúvidas sobre a derrota que o espera no combate si.Licida em que se lançou.

Vozes do CDS. - Muito bem!

Orador.----O Governo soube responder com pronfidão e fiinmeza à estratégia de- afrontamento antide.m.ºcrático sugenda em Arraiolos e logo concretizada pelo PCP. Não há concertação possivel com que.m ap~ na desestabrilização, na violênciu, na destruãção do inovo :país. 0 rigor da lei não pode ceder peran.tei o desafio, -totafitário.
A~ dos ~es, das calúnias, dos processos de intenção, o Governo da. AD tom sabido imaníter uma grande :digmdlade nacional e, um elevado seniti,db dt operacionoãdade na, sua acção, manifestando uma firme vontade polírica na construção e modernização do -Estado Democrático e. no aprofundamenko da justiça, s

vozes do CDS: -Muito bem!

O Orador: - A Aliança Democrática representa as forças m dinâmico sem ru.ptuira h-istórica ou emijunt.ural, visando -um comum objectivo govunativo, par-lamentar e presidenciaL Apesar de todais as provocações da oposição parlamenitax ou ext,rapa.rlamen,tair, a AD avança, alarga-se, organiza-s;e e aprofunda-se...

Vozes do PCP: - Afunda-se.

O Orador. sem radiicalismos nem extrenusmos, -para o grande desafio que se lhe dopara entTe 1980 e 1984.

Aplausos do CDS.

AD 80-84 é a ideia-força, da n~ luta e da nossa vitória, da triossa, convicção e da no= fé.
AD, 8(L84 é ~e= e esperança da reigeineração popular e nacional.

Vozes do PCP-. - Qu crias! ...

O Orador: ' -AD 80-84 será barreira à estrutura e à mentalidade económica, social e cultuM, introduzida a-pós o 1,1 de MaTço na sociedade portuguesa e de que o PCIP continua a ser a principad força iúspiradora t hegm

Voxes do ÇDS. - Muito bem!

1 SÊRIE-NúMERO 27

O Orador. -Por isso o CDS, como concluiu o. seu
último CmcinseIho Nadonal, traba-1h ", -com denodo
para a ntegraI coerência interna e paira integral coe
r6ncila nacional da Aliança Democrática, procurando
o alargament<_ nabr='nabr' de='de' contán.uado='contán.uado' apoio='apoio' da='da' sua='sua' base='base'> ralmente. sem prejuízo da autonomia e da idrnitidade
próprdas dos pantidos que a compõem, com sereni
dade e confiança. Não deixammos que a toleTância
e o dliálogo se ,tor-ne(m Impossíveis pela. tenitação tota
litária desta ou daquela força -politica. No projecto
de mudança e moderação que, com outros, compax
tdha,mos, está a base da nossa energa política.

Sr. P."'-donte,., Srs. Deputados: o 11 de Max. ço -não é o 25 de Abril.

Recordar o LI de Março é recoTdar o aniti25 de AbrA, o -pesadelo da nojite mal dormida no amanhece,r que hoje começa a desponiar em Portugal.

Qum.ºs foram as promessas de Abril?
Foram promessas de fiberdade, de, paz e de jusúça social.
QuaLs foram as proposta-s do 11 de Março?
Foram pro-postas de iditadura, de --ucxra civil, de -inj.ust,iça., através da. concessão revolucionAda de piãvilé-gios abusivos a, um nova claw- brurocr" em que ail-guns políticos e alguns miEiares se deram as -mãos -na criação dt novos monopóliiicis e die novos IaW, úndios.
E por isso o 1 l icípi Março, na sua prática, correspondeu -& uma ruptura com a nossa história e com o nosso povo.

Vozes do CDS: - Muito bem!

O Orador. -0 11 de Março trouxe as ocupações e as -na-cicnializações indisoriminadas sem consulta popular, sem estudos prévios, sem democracia nem sabedoria.
0 11 de Março exigiu o Pacto MFA-Partidos, margi`nalizando o povo, que é a sede dá soberania, o impondoi uma, transiçãopara o socialismo que acabc>u por se traduzir numa situação de pendência das instituições e, no seu divórcio com a sociedade civil.
0 11 de Março produziu, a militarização acentuada dasnossas instit-uiçõos em nomo da ambígua bandeira Povo-MFA, traduzida na substituição do! Conselho de Estado pelo Conselho da Revolução e na anarquizaçao progressiva d-a própria instit,.itção militar.
0 ll de. Março, descrente da sua implantação, lançou as campanhas de. dinamização cultural e- o apelo, ao voto eni branco, em conflito mtiitas vezes violcn.to e "umático com as mais nobres tradições do nosso, povo.
0 1 l de. Março proeurou o domínio total dos meios de comunicação social o dos homens que as serviam. Os casos "República" e "Renascença" merecem ser recordados àqueles que pare£em. ter memória fraca.
0 11 de Março visou, em suma, a criação de um clima de geral intimidação sobre os port.ugueses e da provocação perm-anente a que nem os próprios representantes do povo, nesta Casa, escaparani.
0 11 dei Março foi a ruina económica de uma eco. nc>mia já débil e ancilosada.
0 l l de Março foi enfim o encontrão final num processo de descolonização atrabiliário a. que acreis=tou, intuitos o objectivois ideológicos impostos.,à