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O Orador. -0 PS deivia compr~er que a política não se faz só, nem sobre,tudo, -para o dia imediato, e que, por isso, é profundamcn.te errado não pensar em mais nada se- não em impedir uma nova váória da Aliança Democrática, escolhendo assim um objectivo per.fetamen.te, idêntico ao do PCP, e esqu~o-&e de que se kal- acontece o País seria lançado de novo na instabilidá4e. e na onse permanente e de que o PCP associa este objectivo ao de' reforçar a sua posição à custa do PS para tomar possível a colgação entre os dois.
Pelos gravese erros que cometeu no passado, sobretudo enquaníto foi, Governo, e que ditaram já a sua pesada derrota nas eleições de Dezembro passado, pe4a. política que está a desenvolver, totalmente convergente com os nteresses do Partidó Cc>mu.nLsta, pelo apoio que no âmbito desta -política tem ~, s.ado caloroamente a todos aqueles que, valend"e dos poderes conslijtudonais em que eEtão Investidos, tudo têm feito para impediir o Goivemo, da Aliança Democrát!ica dê exceu-,tar a política com que apre.%ntou ao eleitorado e que este ineqtjivocamente a".bu, o PS não deixará dk-- seT se-vera-mente julgado pelos elej,.itrças políticas para os resolver.

Vozes do PSD: - Mui-to bem!

O Orador. - PoT issc> mesmo é que a Aliança DemocráÚca, que con~*u já resolver o mpasse da ins, tabilidade govemamentall, cmtrolar a inflação e os preços e inioiar a reouperação do poder de compra dos Pc>rt-ugu~, apesar das numerosas tentativas de obstt.ução de que tem sido alvo, pode estar segura da sua vitória eleitoral nas próximas eleições legislativas.

Vozes do PM e do CDS: - Muito bem!

O Orador- - Mas a Aliança Democrática pode estar 4~e,nite segura da mitófia do candidato que decidiu apoiar nas edeições preswenciais de Dezembro próximo, fie~ assbm resc>lv.ido,.; os impasses ainda su.bsistentes P, que estão a atingir proporções que só os mais peúnlistas pod"m prever.

Vozes do PS&. - M&úto bem!

O Orador. -0 general Soares Carneiro, que com a~lável êxito apresentou ontern a sua candidatura à Pressidência da República, vai setr seguramente recon,hecido como o único candidato que dá plenas de funcionamento normal, com a necessária dígnidade, sem confláos inúteis ou nocivos e com efectivo e real respeitc) pela esfera das suas c

Aplausos do PSD, do CDS e do PPM e do Sr. Deputado reformador Sousa Tavares.

A divisão de poderes, essencial à democracia, exige, para que a própria dbmoeracia não seja sacrificada, que estes poderres se articulem, iluminados pela vonftde do pc>vo que devem servl'r, na pros-secução do bern comum., em vez de, -e en-frentarem nurn combate suácida poT projectos. polfficos, difetenles ou até antagónico&

I SÊRIE - NÚMERO 66

Vozes do PSD: - Mu ito bem!

O Orador. -Os> antagonismos que se têm verificado -e não é possível escamoteá-los- não têm na sua base, epções dilexentes do povo português, sendo antim causados por quem. tem poderes que não recebem a sua legiti-midade do voto popu-l'ar ou por quem aetúa em desconformida& mangesta com o se~ do voto que. Tecebe-u dos seus eleáoms.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador- - 0 general Soares Carneiro, oficial disÜnto que exerceu, nas forças arinadas funções das mais destacadas e da maior ~nsabildade...

Vozes do PS: -É falso!

O Orador: - ..., nomm£bmente após o 25 de Abril, tendo irembido expressivos louvores com repetidas referâncias às suas superiores faculdades de -inteligência e de trabalho e à sua i-mpecável condu,ta e fiTmeza de carácter, ~roui bem, pelo que disse na apresen.tação da sua candidat.ura, que os antagonismos; e ~,tos inst-itudonais acima referidos e que tankos prejuízos têm causado não terão mais lugar a paírtir da sua eleição.

Aplausos do PSD, do CDS e do PPM.

Durante esta intervenção assumiu a presidência o Sr. Presidente Leonardo Ribeiro de Almeida.

O Sr. António Guterres (PS): -Peço a palavra, Sr. P~ente.

O Sr. Presidente: -Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. António Guterres (PS): - Para formular um ~o çr

O Sr. P~ente,: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. António Guterres (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Vou protestarcorn mw.º.to -mais calma e serenkwe do que. aqluela que esteve. patente na intervenção do Sr. Depuaado do PSD,

O Sr. Amândio dQ Azevedo (PSD): - Ainda mais?

O Orador. - A calma e a serenidade que temos é a calma e a se-renid-ade da co-nfiança na vitória. 0 tom da _wa iiniervenção, -perdmrá que lhe diga, é o tom deswpp,rado de, quem sabe da dmmta certa.

Aplausos -do PS.

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Orador: - Quando a Aliança Democrática escolheu como candidato às ekições pre-sidenciais o Sr. Gentral, Soams. Cameiro cc>mcteu um gravíssimo offo político, &e tiivermos em conta a hi--,tória de todas as democ-acias modernas. As eleições ganham-se ou perdem-w- fu.ndamentalment-- no eleitorado central. Ora, ao ~I-heir,u-m candidat(> que, pela. forma como ele próprio w, afirma, pelo seu oomportamonio passado