O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1934 I SÉRIE-NÚMERO 52

conjugação com a expansão do investimento tal depende de numerosas políticas de entre as quais a política fiscal de investimento de oferta de infra-estruturas de qualificação de mão de obra no fundo de toda a política económica e social.
Isto é digamos possível não é necessário no sentido de se dizer que é fácil pois e extremamente difícil. Mas do nosso pensamento a ideia de que isto e possível é o condenar este pais à ideia de que a maioria estará condenada às subsistência para que alguns possam ter os recursos para poder investir, a favor de não sei o quê.
Se atentarmos bem na situação actual vemos uma utilização da capacidade produtiva bastante baixa da ordem dos 15% uma capacidade obsoleta que precisa de ser renovada Há fortes razões para que o investimento de renovação se faça mas este investimento não e o investimento de substituição pura como o Sr. Ministro sabe muito bem pois também tem em vista o alargamento do mercado.
Ora bem este apoio que aqui se dá através do consumo e precisamente aquele que permite a muitos empresários encontrarem no mercado interno uma perspectiva uma motivação.
É evidente que a situação pode ficar descontrolada mas para isso é que existe Governo para isso é que existe política económica. É um governo responsável que saiba o que está a fazer tem a obrigação de conjugar o consumo e o investimento. Sr. Ministro não se espante nem perca a calma com um impulso inicial do consumo privado que vai ser apenas de um terço de 1% do actual consumo privado.
Diga-me Sr. Ministro quais são os seus multiplica dores para que com isso V. Ex.ª fique tão alarmado Se me disser que eles são da ordem dos 10 20 ou 30 estarei de acordo em que o alarme se justifica e que a situação saiu fora de mão. Mas nenhum de nós ninguém de bom senso aceita multiplicadores destes uma vez que eles tem valores da ordem de um pico. Qual é o seu pico Sr. Ministro?

Aplausos do PS do PRD e do PCP.

O Sr. Presidente: - Para pedir e esclarecimentos estão inscritos os Srs. Deputados António Capucho Silva Marques e Pereira Lopes. Tem a palavra o Sr. Deputado António Capucho.

O Sr. António Capucho (PSD): - Sr. Deputado João Cravinho porque V. Ex.ª é um deputado respeitado por esta bancada designadamente por mim próprio como sabe considerarei as afirmações que fez como um fenómeno episódico e fora do contexto normal das suas intervenções e da sua postura na vida designadamente na sua vida profissional e política pelo que não irei mais longe do que isto.
A propósito das questões que estão aqui a ser suscitadas o PSD não utiliza o mesmo tipo de demagogia que outros pretendem introduzir aqui no debate.
Não estamos disponíveis para através de excessos agora cometidos comprometemos as classes trabalha do as que VV. Ex.as dizem defender por força da aplicação mais tarde dos excessos a que me referi e submetê-las as severidades posteriores de uma eventual no a fase de estabilização ainda por cima tutelada por organismos exteriores ao Pais. Sr. Deputado dir-lhe-ei ainda que em matéria de social democracia não nos dá lições e na nossa bancada nunca tivemos necessidade de meter a social democracia na gaveta.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Silva Marques.

O Sr. Silva Marques (PSD): - Sr. Deputado João Cravinho fico perplexo quando vejo uma pessoa partir em fuga para a adjectivação não direi do adversa no mas do interlocutor É sinal de que esgotou os seus argumentos se e que alguma vez teve confiança neles.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - O que me leve a usar da palavra e sobretudo o facto de V. Ex.ª se ter lançado na fuga adjectivante. Peço-lhe que me responda com franqueza a questão que lhe ou formular e peço desculpa por ter de me socorrer de mais um documento mas não consigo intervir senão apoiado em documentos.
Diz um articulista um comentador da especialidade económica que a formidável economia feita em relação à factura energética equivale a um brusco enrique cimento de um pais. É como se alguém tivesse recebido a herança de um velho tio da América e que face a isso poderá fazer uma das duas coisas uma festa e no dia seguinte continuar a pedinchar ou guarda para investir e eventualmente pagar as suas dividas Depois diz este cronista que o Governo pode intervir reduzindo a norma da alta dos salários no sector publico aconselhando o sector privado a fazer o mesmo. Era o que pensa a fazer o Sr. X [...] cujo nome não vou revelar agora [...] relativamente a esta questão decalcar exactamente a e solução dos rendi mentos salariais sobre a tabela dos preços de tal maneira que o poder de compra seja estritamente mantido.
Sr. Deputado João Cravinho o Sr. X terá alguma coisa a ver com a Quinta da Marinha? Sabe o Sr. Deputado quem e este Sr. X? Trata-se de Laurent Fabius o recente chefe de Governo Socialista Francês.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, o Sr. Deputado Pereira Lopes.

O Sr. Pereira Lopes (PSD): - Sr. Deputado João Cravinho depois de ou ir a sua intervenção fiquei baralhado.

Risos do PS.

E não sei se me devo dirigir ao ilustre economista se ao brilhante político mas talvez me de a dirigir aos dois.
Dirigindo-me primeiro ao economista lamento que o Primeiro Ministro do governo anterior o não tenha descoberto mais cedo pó s certamente os trabalhado rés portugueses teriam tido uma vida mais alegre e os seus salários não teriam sofrido a grande quebra real que sofreram.

Aplausos do PSD.

Páginas Relacionadas
Página 1930:
1930 I SÉRIE - NÚMERO 52 de assumir, perante o País, a responsabilidade disso mesmo.
Pág.Página 1930