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1960 I SÉRIE - NÚMERO 59

para o que concorrerão também o reforço em curso das políticas activas de emprego, as medidas tomadas na redução dos encargos para a segurança social do factor trabalho, a política de incentivos à contratação de jovens e de desempregados de longa duração e a dinamização das iniciativas empresariais de base local (artes e ofícios, artesanato, turismo rural, serviços à medida das necessidades das comunidades.
0 PS não tem aqui nenhum elemento inovador. Apetece dizer dos elementos da política do PS neste domínio, que os que são bons não são originais e os originais não são bons.

Aplausos do PSD.

Risos do PS.

0 Orador: - Srs. Deputados, Minhas Senhoras e Meus Senhores: a política económica e social do Governo tem unia linha de rumo. 0 seu objectivo permanente de médio e longo prazo é aumentar o nível de convergência real da economia portuguesa, o mesmo é dizer o nível de bem-estar económico e social dos portugueses.
É a credibilidade e a coerência das políticas na área económica que permitem continuar a fazer progressos na área social, em todas as suas dimensões: educação, saúde, cultura, habitação, acção social, justiça e segurança dos cidadãos, por exemplo.
É este o caminho que temos percorrido. É este o caminho que vamos continuar a percorrer, pois os portugueses sabem distinguir "o trigo do joio".

Vozes do PSD: - Muito bem!

0 Orador: - Governar, Sr. Secretário-Geral do PS, não pode ser um exercício de demagogia, nem a prevalência de medidas pontuais sobre uni projecto estruturante, pois só isto pode gerar um desenvolvimento sustentado, gerador de riqueza, que permita a satisfação das necessidades sociais.
0 que nos distingue, afinal, do PS, entre outras coisas, é o sentido da responsabilidade com que assumimos o exercício da política e a visão dos interesses do País numa perspectiva de futuro. 0 País precisa de quem seja responsável e dispensa, por quem mera ambição de poder, nele não sabe semear mais do que perigosas sementes da demagogia.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente:- Inscreveram-se, para pedir esclarecimentos ao Sr. Ministro das Finanças, os Srs. Deputados Jorge Coelho, Lino de Carvalho, João Cravinho, Mário Tomé, Ferro Rodrigues, Jorge Lacão e José Lamego.
Quer O Sr. Deputado António Guterres quer o Sr. Ministro das Finanças gastaram um pouco mais do que o tempo regimentalmente atribuído, que será reduzido agora no tempo de debate.
Lembro os Srs. Deputados que estão inscritos para pedir esclarecimentos que dispõem,
para o efeito, de três minutos para responderem a cada pedido de
esclarecimento e ou cinco minutos se os agruparem.
Para pedir esclarecimentos ao Sr. Deputado António Guterres, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Pinto.

O Sr. Carlos Pinto (PSD):- Sr.Presidente, SR. Deputado António Guterres, nos últimos tempos V. Ex.ªnão consegue evitar um enorme desejo que tem em ser primeiro - ministro, o que é natural! Mas devo dizer-lhe- e é com toda a franqueza que lhe digo isto- que o discurso que hoje fez foi, de todos os que lhe escutei nesta Casa, o mais fraco.

0 Sr. Ferro Rodrigues (PS)- - Dizem sempre a mesma coisa!

0 Orador: - É o discurso da retórica pura.

Vozes do (PS): - É a vossa cassette!

0 Orador: - Como dizem dessa bancada, é um discurso de cassette na versão PS. É um discurso de demagogia e de alguma jactância. Ou seja, é um discurso que, inclusive, ignora o próprio Partido Socialista.
Diria, em síntese, que é um discurso com uma mistura de PREC e algum pântano saído dos Estados Gerais. É um discurso de síntese que pode ser caracterizado assim.

Vozes do (PSD): - Muito bem!

Vozes do PS: - Muito original!

0 Orador: - V. Ex.ª traz aqui um tema que, sem dúvida alguma, preocupa os portugueses, inclusive a minha bancada, mas, Sr. Deputado António Guterres, temos muito mais gosto e muito mais interesse em falar com as centrais sindicais sobre estes temas do que com V. Ex.ª ou com o Partido Socialista.

0 Sr. Ferro Rodrigues (PS): - Esse é um sentimento muito recente!

0 Orador: - Esta é a realidade que queremos deixar sublinhada.

Vozes do PSD: - Muito bem!

Vozes do PS: - Só agora é que se lembraram de falar com as centrais sindicais!

0 Orador: - V. Ex.ª fala com uma grande facilidade destes temas, sem rever o que diz em determinados momentos.
Repare, por exemplo, no que diz respeito ao desemprego.
É certo que, desde que haja um desempregado neste País, as forças políticas devem ficar preocupadas. Mas V.Ex.ª em 1992, veio a esta Assembleia dizer, nem mais nem
Sr. Ministro das Finanças gastaram um pouco mais do que menos do que isto: "em cada um dos meses de 1993 inscrevem-se entre 20 000 a 35 000 novos desempregados nos centros de emprego. Ou seja, há entre 360 000/400 000 desempregados em 1993". Hoje, V Ex.ª diz que o desemprego está a aumentar exponencialmente, que agora se inscrevem 1000/dia. 15to é se tivermos em conta os dias úteis de funcionamento dos centros de emprego, concluímos que o desemprego está a baixar relativamente a 1992.

Protestos do PS.

Ora, isto significa, Sr. Deputado, que enche os discursos, mas não traz neles conteúdo para ser credibilizado e aceite ....

0 Sr. José Vera Jardim (PS). - 15so é o que se vai ver!

Resultados do mesmo Diário
Página 1954:
em matéria penal. Quarto, que o Governo aceite a aplicação do rendimento mínimo garantido às famílias
Pág.Página 1954
Página 1957:
as despesas com a educação em cerca de 1 por cento do PIB e o rendimento mínimo garantido representa 0,3
Pág.Página 1957
Página 1958:
faz de uma política de "Rendimento Mínimo Garantido" quando outros países que fizeram tal experiência
Pág.Página 1958
Página 1983:
mínimo garantido... Vozes do PS: - Caridade?! É um crédito social de todas as pessoas! 0
Pág.Página 1983
Página 1986:
e para se criar um rendimento mínimo garantido a todos os portugueses, e denunciado as consequências graves
Pág.Página 1986
Página 1989:
: - As promessas de criação do rendimento mínimo garantido não merecem qualquer credibilidade. 0 Sr. José
Pág.Página 1989
Página 1992:
, de algo a que chama "o rendimento mínimo garantido"; fala na política de emprego - pasme
Pág.Página 1992
Página 1993:
em prática. 0 Sr. Jaime Gama (PS)- - Agora pode falar do rendimento mínimo garantido! 0 Sr. Ferro
Pág.Página 1993