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18 DE MARÇO DE 1999 2225

que teima em afirmar-se como local de beleza ímpar e quer fixar as suas populações, mas, para isso, não pode deixar de exigir que o Governo da Nação cumpra com a parte dos investimentos que lhe correspondem, de modo que possam, depois, surgir outros complementos, dos cidadãos e das empresas, para a elevação sócio-económica da região.
Para terminar, Sr. Presidente e Srs. Deputados, recordarei que, nesta mesma tribuna, há 13 anos atrás, me referi ao centenário da ponte metálica de Valença e deixei o alerta de que as comemorações daquela data não se poderiam ficar pelos actos solenes que se realizavam, nem tão-pouco pela recordação dos dias longínquos do século passado, mas que tal acontecimento deveria fixar-se como o ano zero da construção de uma nova ponte rodoviária em Valença, transpondo o rio Minho.
Felizmente que, em termos rodoviários, a nova ponte é já uma realidade, acrescida de uma nova ligação por auto-estrada - obras com a chancela dos governos do PSD -, mas Valença e Tui, mesmo o Minho e a Galiza, querem maís e, de um lado e do outro da fronteira, erguem-se vozes para manter a ponte metálica de Valença, restaurando-a dentro da traça original e melhorando as ligações ferroviárias, tornando a viagem do Porto a Valença e ligação a Vigo atraente, cómoda e rápida. E se a ponte, construída segundo o estilo Eiffel, não comportar comboios a velocidade compatível, então, aproveitemos da melhor forma os fundos comunitários e não deixemos perder o movimento que desponta em Espanha para que uma nova ponte ferroviária solidifique ainda mais os laços de proximidade entre a Galiza e o Minho e que não seja por nossa inércia ou desleixo que o caminho-deferro, a linha do Minho, entre em fase de maior degradação, porque é uma infra-estrutura fundamental ao desenvolvimento da região e do País.
Esperamos do Governo uma actuação em conformidade e esperamos que a renovação total da linha do Minho se venha a concretizar a breve prazo! ...

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado António José Dias.

O Sr. António José Dias (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Roleira Marinho, congratulo-me com esta nova situação de; ao dirigir-se ao nosso distrito, Viana do Castelo, V. Ex.ª ter, efectivamente, «mudado de agulha».
Até aqui, e nos últimos três anos, assistíamos a reivindicações constantes em relação às acessibilidades, concretamente às auto-estradas e às estradas estruturantes e fimdamentais para o nosso distrito, porque, realmente, houve um tempo, do qual o Sr. Deputado Roleira Marinho se recordará bem, em que Viana do Castelo esteve votado ao esquecimento. Agora, é fácil constatar que, nos últimos três anos, foi feito um esforço enorme para que o nosso distrito fosse inscrito no mapa de Portugal.
Terá a bondade de concordar comigo em que houve, em relação às acessibilidades, um esforço muito significativo ao longo destes três anos, que não se verificou nos anos anteriores. Assim, como sabe, a A3 (Porto-Braga-Valença), que existia no papel e em projecto, hoje, está construída e aberta ao público.

0 Sr. António Martinho, (PS): - Muito bem!

O Orador: - Igualmente o IC1 (Porto-Viana), a via rápida, do qual existia o projecto e nada mais, hoje, está totalmente construido e aberto ao público, o que também foi conseguido nos últimos anos.
Também o IP9, que é uma via fundamental para o desenvolvimento do interior do distrito, está iniciado entre Viana do Castelo e Ponte de Lima e é uma realidade.
O IC28, a ligação ao Lindoso, está iniciado e há a certeza de que será executado com a maior brevidade.
Portanto, congratulo-me com esta sua intervenção, porque já deixou de referir as estradas e as auto-estradas, das quais, de facto, estamos servidos praticamente na sua totalidade.
Hoje, a pergunta que lhe faço, Sr. Deputado Roleira Marinho, é se não reconhece que, ao contrário do passado, em Viana do Castelo, actualmente, existe a esperança e existem as obras, que avançam, estando o nosso distrito a desenvolver-se.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Roleira Marinho.

O Sr. Roleira Marinho (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Deputado António José Dias, muito obrigado por me acompanhar nas preocupações do distrito de Viana do Castelo. Queria apenas dizer-lhe duas palavras: realmente, como dizia um companheiro de bancada, não há nada como ter fé. E o senhor continua a ser um homem de fé!
Efectivamente, hoje, foquei aqui um aspecto importante referente ao canúnho-de-ferro, porque é um dos investimentos, um dos acessos, uma das necessidades, uma das infra-estruturas do nosso distrito para a qual o Partido Socialista, o Governo socialista está de olhos fechados.
V. Ex.ª diz-me para olhar para os últimos três anos. Olho, e o que vejo? Nada!
O que vejo, Sr. Deputado, é que VV. Ex.as inauguraram uma auto-estrada que estava em pleno caminho, em plena execução, e inauguraram uns troços do IC1, que finalmente chegou a Viana do Castelo. São obras que os senhores herdaram e que concluíram. Melhor fora que não o fizessem!
Quando V. Ex.ª me fala no IP9 e no IC28, fala-me, exactamente, de papel, fala-me em intenções! Porque nada lá está!

O Sr. António José Dias (PS): - Está, sim!

O Orador: - Efectivamente, estão lá algumas máquinas paradas à espera desse investimento novo que o Partido Socialista, já há muito, devia ter lançado, mas não lança, porque o que o Partido Socialista sabe é «patinar», é conversar, é dialogar - e algumas vezes mal, porque também tem «puxado», muitas vezes, pela dolência perante os trabalhadores!
Mas, Sr. Deputado António José Dias, como V. Ex.ª é um homem de esperança, espero que, pelo menos agora, também acompanhe esta reivindicação.
Hoje falei num caso concreto e era sobre ele que também gostaria de tê-lo ouvido! Gostaria de ouvi-lo a acompanhar os seus camaradas socialistas da Câmara Municipal de Valença, que foram acompanhados por todos os outros partidos representados na Assembleia Municipal e no executivo municipal, reivindicando, agora, essa nova intervenção no caminho-de-ferro, na ponte ferroviária de

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