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2 DE JULHO DE 1999 3679

O Sr. José Junqueiro (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Subo a esta tribuna com muito gosto, depois de ter ouvido falar o meu Colega, que muito estimo, o Sr. Deputado Carlos Marta, para lhe propor igualmente um itinerário. Desta vez não será um itinerário virtual, mas, sim, o itinerário real que entregarei pessoalmente ao líder do seu partido, quando este recuperar da súbita doença que teve, pelo que aproveito para lhe desejar, sinceramente, as melhoras. Entregar-lhe-ei este itinerário real quando ele for ao distrito de Viseu, itinerário que contém 500 obras e investimentos concretizados, ministério a ministério, concelho a concelho, num valor que ultrapassa os 150 milhões de contos.

A Sr.ª Natalina Moura (PS): - Muito bem!

O Orador: - Posto isto, Sr. Deputado, gostaria de dizer-lhe que, em matéria de clientelismo, não há um único caso entre os socialistas de Viseu de qualquer dirigente ou de qualquer responsável socialista que tenha a mulher num organismo público destacado, que tenha a sobrinha num organismo público destacado ou que tenha o irmão num organismo público destacado. Fico por aqui para não começar a citar os nomes da pouca vergonha que foi o cavaquismo em Viseu, durante o vosso tempo.

A Sr.ª Natalina Moura (PS): - Bem lembrado!

O Orador: - Vamos a casos concretos, vamos à nova Pousada da Juventude, que o novo líder do PSD pode visitar em S. Pedro do Sul, lembrando até que os funcionários do Instituto Português da Juventude, que os senhores tinham em «regime de meia escravidão» a «recibos verdes», são hoje funcionários públicos de pleno direito.
Pode visitar também o novo Centro de Emprego de S. Pedro do Sul, do Instituto de Emprego e de Formação Profissional. Pode visitar a Delegação Regional do Instituto Português de Arqueologia ou pode mesmo visitar o Centro Regional de Artes do Espectáculo e assistir gostosamente àquilo que hoje é uma realidade.
Também poderá visitar as sedes sociais e operacional da Beiragás decididas para Viseu. Lembro que foram 37 milhões de contos de investimento na primeira fase, investimento que os senhores negaram para o interior do País para Viseu, porque, de facto, na vossa opinião não valia a pena investir. De qualquer modo, agora lá está no terreno para os senhores visitarem. Gostaria de lhe lembrar que foi durante o consulado de Durão Barroso - e daqui a vossa falta de memória -, em que ele foi Deputado por Viseu, que, de facto, o Centro Regional de Segurança Social de Viseu deixou de o ser, que a Administração Regional de Saúde passou a sub-região e que todos os serviços, comuns, aliás, a Leiria, a Aveiro, Castelo- Branco e a outros distritos, saíram desses mesmos distritos - também de Viseu, mas, sobretudo, de Viseu -, por obra, por incúria e por uma enorme falta de consideração de Durão Barroso, então Deputado, membro do governo, Ministro dos Negócios Estrangeiros e hoje líder do PSD. Era, de facto, necessário não ter vergonha para vir aqui dizer o que o senhor disse.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Sr. Moreira da Silva (PSD): - Fale lá da faculdade de medicina!

O Orador: - Vamos :à Loja do Cidadão ou ao projecto Cidade Digital, que o próprio presidente da autarquia, do PSD, elogiou, nele querendo participar. Vamos às novas instalações da repartição de finanças, da 2.º repartição que foi agora inaugurada e da Direcção-Distrital de Finanças. Vamos às novas instalações do IAPMEI, da Direcção-Geral de Viação ou do Núcleo Instalador da Polícia Judiciária, que está aberto ao público, núcleo que os senhores tiveram no papel, no Diário da República, durante 10 anos sem um único tijolo!
Passemos, agora, às escolas. São apenas 14 pontos que tenho aqui para focar!!!

O Sr. Carlos Marta (PSD): - Nós fizemos 50!

O Orador: - A escola EB 2/3 de Carregai do Sal, a de Armamar, a de Mões, a de Santa Cruz de Trapa, a de Mangualde, a de Tarouca, a de Vila Nova de Paiva, de Cabanas de Viriato, de Cinfães, de Penalva do Castelo ou a de Campia.
Srs. Deputados, esquecia-me de referir os pavilhões gimnodesportivos, a falta de aquecimento da escola de Souselo, nas frias serras em que se situa, escola que foi construída de novo e à pressa em 1994, tendo sido os alunos, as crianças, deixadas, numa das mais frias zonas do distrito, sem um mínimo de aquecimento ou de condições.
Estamos a recuperar o tempo perdido, porque, dos pavilhões que VV. Ex.ªs não construíram, o vosso líder também pode visitar o da escola D. Duarte, o da escola do Viso, o da escola de Resende, o da escola secundária de Santa Comba Dão, o da escola secundária de Carregai do Sal, ou mesmo os que já estão no plano em Castro Daire e Silgueiros, e no terreno em Nelas e Tabuaço.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Mas vamos mais longe, vamos aos contratos de associação: o do Colégio da Imaculada Conceição, onde, hoje, os pais podem ter os seus filhos com um ensino gratuito; o Colégio da Via Sacra ou mesmo o Instituto Piaget, que os senhores postergaram.
Quero lembrar-lhe que, esta semana, haverá mesmo a primeira reunião da Comissão de Acompanhamento, de que fazem parte elementos do vosso partido, que está a instalar o ensino universitário público em Viseu, tal como nos comprometemos a fazer e tal como estamos a cumprir. Mas mais, a criação e a realização dos contratos com a Universidade Católica, para que os seus alunos, nos novos cursos, os possam frequentar da mesma forma e com os mesmos encargos, ou seja, diminutos, das universidades públicas.
Aliás, segundo o Presidente do Instituto Politécnico, membro do seu partido, nunca houve tanto investimento no Politécnico como durante o mandato deste Governo. Ainda anteontem se verificou o lançamento da Escola Superior Agrária e foi autorizada a Escola Superior de Saúde. Foi também autorizada a Secção de Artes e a Escola Superior de Gestão e Tecnologia em Lamego.
Vamos às estradas, àquelas onde se pode circular: entre Cinfães e Castro Daire; entre Tabuaço, Moimenta da Beira e Vila Nova de Paiva.

O Sr. Carlos Marta (PSD): - Isso é nosso!

O Orador: - Até me lembro de, em 1996, o então vosso presidente da Câmara de Cinfães ter feito um boletim informativo a dizer que a estrada, afinal; não estava em obras. Ela foi lançada, está concluída, o Dr. Durão Barroso também pode passar por lá.

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