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1259 | I Série - Número 033 | 21 de Fevereiro de 2002

 

O Sr. António Braga (PS): - É cedo para o dizer!

A Oradora: - Sr. Presidente, quero aproveitar estes últimos segundos para me associar ao Sr. Deputado Francisco Louçã quanto a manifestar toda a nossa solidariedade e homenagem aos nossos colegas Deputados que, hoje, por um motivo ou por outro, provavelmente é a última vez que se encontram neste Hemiciclo. Não quero deixar de dizer que me associo às palavras que já aqui foram proferidas, que serão poucas para prestar a homenagem devida a todos os colegas. Se me permitem, não posso deixar de fazer uma referência especial ao meu colega Miguel Macedo, não só porque ele é da nossa bancada mas porque prestou um trabalho inestimável ao Parlamento e à bancada do Partido Social Democrata.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Antes de dar a palavra ao Sr. Deputado Francisco de Assis, por um minuto, quero dizer que me penitencio por há pouco não ter referido entre os presentes que vão também deixar-nos os Deputados António Martinho, José Reis e Gil França. Só depois me apercebi desta falta, pelo que a corrijo desta maneira, porque tenho também muito pena de não contar com a vossa companhia, enquanto por aqui permanecer, o que já não será por muito tempo. Quando digo «aqui» não é na Presidência da Assembleia, porque quanto a isso ponho um ponto final, mas na qualidade de vosso colega de bancada, onde terei muito gosto em continuar por mais algum tempo.
Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Francisco de Assis.

O Sr. Francisco de Assis (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados. A resposta será muito breve, salientando que, com a elegância que a caracteriza e que tanto a habilita para estar na oposição como para estar no poder, a Deputada Manuela Ferreira Leite deixou transparecer subliminarmente uma mensagem de uma enorme arrogância, como se o lugar natural do PSD fosse o poder e o lugar natural do PS e das esquerdas fosse estar na oposição. É contra essa arrogância que nos batemos.
Foi precisamente porque nunca se deixou dominar por essa arrogância que o Eng.º António Guterres, malgrado valorar positivamente a acção desenvolvida ao longo dos últimos seis anos, entendeu que era altura de dar um contributo para superar uma situação de impasse que se vivia na vida política portuguesa e que tinha que ver, fundamentalmente, com a circunstância de haver um empate das representações parlamentares nesta Assembleia da República entre os 115 Deputados da maioria e os 115 Deputados das diversas oposições.
Mas ninguém sabe verdadeiramente o que é que vai acontecer a 17 de Março. Em nome dos nossos princípios, todos nos bateremos por alcançar um resultado que nos permita atingir o exercício do poder, mas de uma coisa a Sr.ª Deputada pode estar absolutamente certa: no poder ou na oposição, nunca estarei treinado. No poder ou na oposição, exercerei sempre, em toda a plenitude, os direitos que nos estão acometidos e lutarei sempre pelos princípios que são a razão de ser da minha acção política e que não têm nada que ver com a circunstância conjuntural de estar a apoiar o partido do poder ou de estar a combater outro partido que esteja no poder, em Portugal.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, chegámos ao fim dos nossos trabalhos. Resta-me despedir-me de vós, desejando a todos, mas a todos, sinceramente, uma boa campanha eleitoral e que o povo português premeie os melhores, como é natural que faça.
Boa campanha e até ao próximo universo parlamentar.
Srs. Deputados, está encerrada a reunião.

Eram 16 horas e 50 minutos.

Faltaram à reunião os seguintes Srs. Deputados:

Partido Popular (CDS-PP):
Basílio Adolfo de Mendonça Horta da França
Narana Sinai Coissoró

A DIVISÃO DE REDACÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL

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