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1269 | I Série - Número 031 | 11 de Julho de 2002

 

cumprimento dos compromissos assumidos junto das populações e que foram sufragados maioritariamente. E destaco, desde já, o incompreensível e novo adiamento do Metro Sul do Tejo e, igualmente, da terceira travessia do Tejo.
Não deixa de ser preocupante que quem, há 10 anos, defendeu intransigentemente a construção da ponte Barreiro/Chelas hoje nos diga que este equipamento não é uma prioridade, remetendo-o lá para as calendas e desejando para mais tarde uma travessia muito mais a norte do estuário do Tejo.
Por isso mesmo, os Deputados do PS eleitos pelo círculo de Setúbal lançaram, na passada segunda-feira, um processo de recolha de assinaturas com vista à apresentação de uma petição à Assembleia da República sobre a ponte Barreiro/Chelas, porque querem saber: qual é o ponto de situação dos estudos encomendados ao grupo de missão para a realização dos estudos necessários à construção e exploração da terceira travessia do Tejo; qual é a data prevista para a conclusão desses mesmos estudos; qual é a data prevista para a decisão sobre a opção a tomar; e, finalmente, porque querem reafirmar o seu apoio à opção Barreiro/Chelas. E, sobretudo, porque não querem que o actual Ministério das Obras Públicas passe a ser conhecido pelo MES do Governo, ou seja «ministério dos esquecimentos sucessivos».
Sr.as e Srs. Deputados, o actual Governo pode contar com a luta dos barreirenses, em prol da ponte Barreiro/Chelas.
O concelho do Barreiro conheceu, ao longo dos últimos seis anos, um tratamento saudável e um investimento significativo. Mesmo assim, havia quem, demagogicamente, colocasse na via pública faixas a dizerem que o Governo e o PS não gostavam do Barreiro. Mas houve também quem, tentando desesperadamente minimizar o que ia sendo concretizado, acordasse todos os dias com uma nova reivindicação.
Têm pois, agora a vossa oportunidade!
Nós não só não vamos ter a mesma postura como não embarcaremos em estratégias deliberadamente frentistas de oposição ao Governo na discussão do próximo PIDDAC.
Aliás, reitero aqui o desafio recentemente feito no Barreiro, mas agora aos Deputados eleitos pelo círculo de Setúbal, para que consensualizemos e priorizemos, com serenidade, um conjunto de investimentos que, concretizados, possam contribuir para a melhoria gradual das condições de vida da população.
Efectivamente, os governos do Engenheiro António Guterres, que tive a honra de apoiar, investiram no Barreiro em todas as áreas, da construção do Palácio da Justiça aos investimentos no hospital distrital, passando pela construção do posto médico de Coina, do centro de saúde do Lavradio, das obras de recuperação da unidade da Eça de Queiroz. Mas é necessário fazer mais.
Recordo a importância de duas novas unidades de saúde, uma no Alto Seixalinho e outra em Santo António, a par de um outro estabelecimento de cuidados continuados.
Ontem, disse-se aqui que o actual Governo fez mais nestes três meses do que o anterior governo em três anos.

Vozes do PSD: - Em seis anos!

O Orador: - Então, do que estão à espera?
Fizeram-se também as ligações ao IC13 e ao IC21; avançou-se com o anel de Coina; arrancou-se com o túnel da Penalva.
No momento em que a dor de cabeça com a célebre passagem desnivelada da Recosta parece ter os dias contados é importante a electrificação da linha Barreiro/Pinhal Novo.
Ontem, disse-se aqui que o actual governo fez mais em três meses do que o passado governo em três anos.

Vozes do PSD: - Não foram 3 mas, sim, 6 anos!

O Orador: - Então, do que estão à espera?
Construiu-se o Pavilhão Municipal da Cidade Sol e o CATICA; abriu-se o CAT no Barreiro. Para um Governo, como o actual, com tão dinâmica retórica: por favor não o encerrem!
É igualmente urgente avançar com o centro comunitário da Quinta da Mina.
Ontem, disse-se aqui que o actual Governo fez mais em três meses do que o anterior em três anos.
Não percebo do que é que estão à espera!
Apoiou-se o movimento associativo: Os Galitos, o Barreirense, o União Fabril, a SFAL, Os Franceses, várias fábricas paroquiais. Não abandonemos este método! Mas não nos esqueçamos da candidatura do Sporting Clube Lavradiense, empenhemo-nos noutras, situadas em zonas degradadas, como o Bairro das Palmeiras, que funcionam quase como IPSS, onde recorrem idosos e carenciados.
Ontem, disse-se aqui que o actual Governo fez mais em três meses do que o governo passado em três anos.
Não sei do que estão à espera!
Na área do ensino e da educação implementou-se o ensino superior no Barreiro, construiu-se o pavilhão nos Casquilhos, criou-se a rede de bibliotecas escolares, recuperou-se a Escola Alfredo da Silva, construiu-se a Escola Mendonça Furtado e avançou-se com o pavilhão na Quinta Nova da Telha. É necessário, naturalmente, mais investimentos - lembro-me da Escola Álvaro Velho, no Lavradio.
Ontem, disse-se aqui que o actual Governo fez mais em três meses do que o anterior em três anos.
Não sei do que estão à espera!
Os investimentos canalizados para o Barreiro durante os últimos seis anos marcam uma mudança profunda na forma como o poder central tem olhado aquela terra. São, para nós, um cartão de visita.
Certamente, há muito por fazer, mas temos a consciência de que não pode ser tudo feito ao mesmo tempo; saberemos ter uma postura diferente daquela que era, recentemente, a postura do PSD no local. Por isso mesmo, avancei com a ideia de um pacto de municipalidade em prol do desenvolvimento do concelho.
Continuamos a estar disponíveis. Há, no entanto, um dado que quero sublinhar: nós, os Deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Setúbal, empenhar-nos-emos na luta pela concretização de tudo aquilo que, no Barreiro e no distrito, o PSD exigia ver concretizado de imediato no tempo do anterior governo.
Sr. Presidente e Sr.as e Srs. Deputados, a terminar, quero simbolicamente, em nome dos Deputados socialistas eleitos pelo círculo eleitoral de Setúbal, entregar ao Sr. Presidente e a cada grupo parlamentar uma lembrança, que marca a realização das primeiras jornadas parlamentares do PS no distrito e decorre do programa das comemorações do Centenário do Nascimento do Mestre Manuel Cabanas. Ele, que chegou a exercer o cargo de Deputado nesta Assembleia e cujo legado cultural está hoje patente à população

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