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0017 | I Série - Número 001 | 18 de Setembro de 2003

 

Para repor a verdade, limitar-me-ei a ler as suas declarações ao Expresso: "O PSD corre o risco de ter maus resultados nas eleições europeias, depois nas eleições autárquicas e isso pode culminar com uma derrota nas eleições legislativas". Estas declarações são imputadas a um cidadão cuja fotografia consta do próprio artigo e que é bastante parecido consigo…

Aplausos do PS.

O Sr. Marco António Costa (PSD): - Peço a palavra para interpelar a Mesa, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra.

O Sr. Marco António Costa (PSD): - Sr. Presidente, vou enviar à Mesa a minha entrevista na íntegra. É que o Sr. Deputado António Costa, mais uma vez, não resistiu, caiu na tentação, e só leu uma parte da minha entrevista, não a essência da mesma. Por isso, irei enviá-la à Mesa para que a conheça e para que faça chegar ao Sr. Deputado a totalidade da entrevista.
Mais uma vez, o Sr. Deputado fez uma coisa para a qual já tinha alertado: a intriga pura, que não faz sentido na vida política e muito menos neste Parlamento.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, por favor faça chegar à Mesa o texto completo da sua entrevista.

O Sr. António Costa (PS): - Peço a palavra para interpelar a Mesa, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra.

O Sr. António Costa (PS): - Sr. Presidente, como não dei conta que a Mesa, certamente por lapso, tenha assinalado que a expressão "intriga" não é propriamente parlamentar, vejo-me, então, forçado a pedir ao Sr. Presidente que faça distribuir não uma fotocópia da entrevista mas o próprio exemplar da última edição do semanário Expresso, para se ver que aquilo que eu li é aquilo que está impresso nessa última edição.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Essa edição certamente foi lida por todos e todos a possuem.
Para pedir esclarecimentos ao Sr. Deputado António Costa, tem a palavra o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, permitam-me que vos cumprimente, neste regresso ao Plenário, e também a si, Sr. Deputado António Costa.
Sr. Deputado António Costa, V. Ex.ª fez um convite à maioria para reflectir sobre as opções e a política económica. Aceito o convite, como aceito, com gosto, o desafio que representa a interpelação do Partido Socialista sobre esta matéria.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - É um bom tema, é bem escolhido. Estamos prontos para esse debate, desejamo-lo, e vai ver que, mais uma vez, ele nos correrá bem. Não esteja preocupado com isso.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Mais, Sr. Deputado, até o cumprimentava pelo tema e pela sua relevância para os portugueses e até achava positivo, se V. Ex.ª não tivesse tido a infelicidade, na parte final da sua intervenção, de voltar a usar, mais uma vez, expressões que, essas sim, não são muito simpáticas do ponto de vista parlamentar. Classificar uma determinada política como, pura e simplesmente, "inteligente" ou "estúpida", como V. Ex.ª fez, é desagradável, não cai bem e talvez o pudesse ter evitado.

Protestos do PS.

Mas, independentemente disso, vamos à parte séria da questão. V. Ex.ª fala - mas entra numa contradição óbvia - em eleições legislativas e diz que nós teremos imenso receio dessas eleições.

O Sr. António Costa (PS): - Eu?!

O Orador: - Ou dá a entender, ou diz que há vozes da maioria que o dizem!