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0379 | I Série - Número 007 | 03 de Outubro de 2003

 

batalha contra a perversão colectivista que invadia o sul do nosso país. Foi José Manuel Casqueiro, que já tinha um passado de verdadeiro guerreiro e lutador na guerra colonial, que deixou o seu nome ligado a actos de heroicidade e de bravura. Foi ele que simbolizou, durante muito tempo, a luta contra a deriva subversiva que dominava o Alentejo e o sul do País.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, o seu tempo esgotou-se. Faça favor de concluir.

O Orador: - Foi maltratado e ofendido várias vezes nesta Assembleia, mas jamais Casqueiro se vergou aos insultos e a toda a espécie de calúnias. Lutou sem vacilar até ao fim. E, hoje, toda a Câmara presta-lhe homenagem e o País reconhece nele um dos grandes lutadores pela democracia.
Os nossos pêsames à família enlutada e uma grande saudade para quem nos honrou com a sua presença e amizade nesta bancada.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Rodeia Machado, em nome do seu grupo parlamentar.

O Sr. Rodeia Machado (PCP): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: São conhecidas as diferenças que tínhamos em relação ao José Manuel Casqueiro, mas na morte não há diversidade, há sentimentos humanos, e, em nome do meu grupo parlamentar, quero endereçar as mais sentidas condolências à família enlutada.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Louçã.

O Sr. Francisco Louçã (BE): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Quer o Bloco de Esquerda registar e assinalar o seu respeito pelos adversários.
Toda uma vida política nos opôs a José Manuel Casqueiro - lembramo-nos de Rio Maior, dos cercos a Lisboa e de todas as diferenças que naqueles anos, como depois, nos foram opondo. Mas, precisamente por respeitarmos os adversários, não queremos deixar de assinalar o respeito perante a família e a morte deste ex-Deputado.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, visto não haver mais oradores inscritos, vamos proceder à votação do voto n.º 86/IX - De pesar pela morte de José Manuel Casqueiro (PSD).

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

É o seguinte:

José Manuel Casqueiro, com 59 anos de idade, morreu na passada quinta-feira no Brasil, vítima de ataque cardíaco.
Nascido em 1944, na Várzea, Santarém, a vida de José Manuel Casqueiro esteve sempre ligada à agricultura, onde se destacou dirigindo o movimento agrícola livre após o 25 de Abril.
José Manuel Casqueiro fundou a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que liderou desde 1975 até 1999, tendo-se revelado o maior protagonista político do sector agrícola.
Homem de coragem e de convicções, persistente e dinâmico, José Manuel Casqueiro foi ainda Deputado independente, eleito pela coligação da AD e pelo PSD.
A Assembleia da República exprime o seu mais profundo pesar pelo falecimento de José Manuel Casqueiro, uma perda de vulto para a classe empresarial portuguesa, para a agricultura e para o País e apresenta condolências à viúva e demais família.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, peço-vos que me acompanhem num minuto de silêncio em memória do antigo Deputado José Manuel Casqueiro.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Srs. Deputados, estão em discussão os votos n.os 87/IX - De saudação aos pilotos israelitas que se pronunciaram pela paz (BE) e 88/IX - De protesto pelo arquivamento do processo das FP 25 Abril (PSD e CDS-PP).
Srs. Deputados, de acordo com o Regimento, cada grupo parlamentar dispõe de 4 minutos para se pronunciarem sobre os votos, mas, se utilizarem menos tempo, serão felicitados por isso.

O Sr. Francisco Louçã (CDS-PP): - Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Francisco Louçã (CDS-PP): - Sr. Presidente, quero apenas sugerir, sem prejuízo de o tempo máximo ser de 4 minutos, que o tempo fosse organizado, como fizemos na sessão passada, em dois blocos de discussão, visto que se trata de duas matérias tão diferentes entre si.
Os partidos não poderão exceder 4 minutos, mas usá-los-ão como entenderem nos dois debates.

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