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1502 | I Série - Número 025 | 28 de Novembro de 2003

 

O Orador: - … e que os nossos compatriotas da GNR devem regressar quanto antes.
O PCP vai também votar favoravelmente o voto n.º 110/IX, apresentado pelos Srs. Deputados do PSD e do CDS-PP, condenando os atentados ocorridos em Istambul.
Condenamos atentados desta natureza, atentados terroristas, aconteçam eles onde acontecerem, neste caso em Istambul! Condenamos sem qualquer reserva os atentados ocorridos, como condenaríamos atentados semelhantes que ocorressem em qualquer parte do mundo. Portanto, votaremos convictamente a favor do voto que os Srs. Deputados da maioria apresentaram.

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - Nessa parte esteve bem! Não se perdeu tudo!

A Sr.ª Presidente (Leonor Beleza): - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José de Matos Correia.

O Sr. José de Matos Correia (PSD): - Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Já estamos mais ou menos habituados à irresponsabilidade e à demagogia política do Bloco de Esquerda. Sucede que este partido, mesmo assim, consegue continuar a surpreender-nos de quando em vez, e é o que acontece com a apresentação do voto n.º 109/IX. A obsessão contra os Estados Unidos da América em que o Bloco de Esquerda vive leva-o a, de quando em vez, voltar à questão do Iraque, como está a fazê-lo agora, a propósito da presença de forças da GNR naquele país.
Penso que, nesta matéria, vale a pena recordar os factos. O Governo português tomou a decisão legítima de enviar forças da GNR para o Iraque e, ao contrário do que disse o Sr. Deputado Francisco Louçã, por duas vezes, através de votos, a Assembleia da República manifestou o seu apoio a essa força da GNR. Para além disso, a Resolução 1511 das Nações Unidas, aprovada por unanimidade, incentiva os Estados-membros a enviar forças de segurança para o Iraque.
Neste momento, cerca de 130 militares da GNR estão no Iraque voluntariamente, dando o seu melhor no sentido de contribuir para que o povo iraquiano continue no caminho da paz e do progresso, o caminho que os terroristas, a soldo de Sadam Hussein, todos os dias tentam evitar que seja trilhado.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Neste momento, espera-se de todos nós, e dos responsáveis políticos em particular, bom senso; neste momento, espera-se que todos os portugueses estejam unidos no apoio à GNR. Esta não é a altura para questionar a sua presença mas, sim, para os apoiar.
Se o Bloco de Esquerda não se revê na posição legítima do Governo ou no apoio que lhe deu a Assembleia da República, ao menos que se reveja nas palavras sábias e de bom senso do Sr. Presidente da República que o Sr. Deputado Telmo Correia há pouco referiu.
A diferença entre o Bloco de Esquerda e a maioria fica bem patente no teor dos votos que ambos apresentamos, os votos n.os 109/IX e 110/IX. Nós apresentamos um voto manifestando o nosso pesar pelas vítimas dos atentados terroristas na Turquia e reafirmando o nosso empenho na luta contra o terrorismo internacional; o Bloco de Esquerda prefere apresentar votos criticando os que derrubaram uma ditadura sanguinária e que todos os dias lutam contra o terrorismo internacional.
As acções ficam com quem as pratica!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente (Leonor Beleza): - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Vera Jardim.

O Sr. José Vera Jardim (PS): - Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Gostaria de referir-me ao voto n.º 110/IX, de pesar pelas vítimas dos recentes atentados ocorridos em Istambul. Naturalmente que o PS, que sempre condenou as acções terroristas, apoia este voto de pesar pelos atentados criminosos que causaram dezenas de mortos e muitas centenas de feridos.

Vozes do PS e do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Na véspera destes atentados eu tinha estado com um ministro de Estado turco que se deslocou a Portugal para participar numa conferência precisamente sobre a tolerância nas relações entre

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