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3732 | I Série - Número 068 | 26 de Março de 2004

 

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Em relação à avaliação da situação no Iraque, Sr. Deputado, um ano é muito pouco para fazermos uma avaliação, de qualquer forma, digo-lhe que se não fosse a acção terrorista, com certeza, o Iraque, hoje, estaria muito melhor do que estava antes. Hoje, há liberdade de expressão, no Iraque, há liberdade de imprensa, há crítica,…

O Sr. José Junqueiro (PS): - Há assassinatos!

O Orador: - … há liberdade! Não percebo como é que, 30 anos depois do 25 de Abril, ainda é possível alguém dizer que o Iraque estava melhor com Saddam Hussein! Não! Não estava melhor com Saddam Hussein! Não acredito que seja possível sustentar essa ideia!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Estamos num processo difícil e prolongado, mas penso que a via deve continuar a ser esta: a da determinação no combate global contra o terrorismo, porque este combate, Sr. Deputado, é um combate de longo fôlego que não se esgota hoje nem amanhã.
Pela nossa parte, devemos manter a mesma posição de firmeza e eu, pela minha parte, não estou arrependido das posições que tenho tomado em nome do Governo de Portugal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - Faz mal!

O Sr. Presidente: - Para formular as suas perguntas, tem, agora, a palavra o Sr. Deputado Guilherme Silva.

O Sr. Guilherme Silva (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, quando acabei de ouvir a sua intervenção, apesar de saber qual deve ser o papel da oposição em democracia, por momentos pensei que íamos assistir, nesta Assembleia, a um aplauso unânime e espontâneo de todas as bancadas.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Teria sido um momento de revelação de maturidade democrática e de autenticidade inequívoca do combate ao terrorismo de todas as forças com assento nesta Câmara.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Como é natural, Sr. Primeiro-Ministro, isto não me impede de me associar às suas palavras de congratulação pela posição responsável que o líder do maior partido da oposição manifestou na sua intervenção, dando um apoio convergente ao Governo nesta luta sem tréguas que devemos inequivocamente continuar em todas as instâncias e em todos os momentos.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Sr. Primeiro-Ministro, tem sido clara, firme e inequívoca em todas as circunstâncias a posição de V. Ex.ª e do Governo relativamente a todas as formas de terrorismo e ao combate sem tréguas, em cada momento e em toda a parte, que lhe temos de mover e que a todos deve unir.
Permita-me que o congratule por hoje, aqui e agora, e mais uma vez neste Parlamento, ter sido claro e firme a este propósito ao reafirmar que, nesta matéria, V. Ex.ª e o seu Governo, o Estado português e Portugal, não mudam de posição, não alteram as suas opções.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Não é, com certeza, um qualquer atentado terrorista, de maior ou menor gravidade, não é, com certeza, um qualquer acto eleitoral externo que vão fazer Portugal e o Governo português mudarem a sua posição, alterarem a sua fidelidade aos princípios e a sua intransigência na defesa de valores

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