O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

3733 | I Série - Número 068 | 26 de Março de 2004

 

universais com que nos identificamos, como a paz, a liberdade, a pessoa humana e a sua dignidade, a vida e a segurança individual e colectiva.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Faz V. Ex.ª muito bem em manter esta linha de firmeza e de intransigência face ao flagelo que é o terrorismo.
Perante qualquer ameaça terrorista, seja ela qual for, venha ela de onde vier, a atitude dos democratas não pode ser de cedência, não pode ser a de negociar.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Aos democratas, aos defensores autênticos das sociedades livres, o mínimo que se exige é que, perante o terrorismo e as suas ameaças, estejam unidos, coesos e solidários.
Sr. Primeiro-Ministro, àqueles que têm sempre um "mas" nestas circunstâncias, àqueles que têm sempre a tendência de buscar uma justificação para o injustificável, permito-me lembrar que, quando a propósito do 11 de Setembro alguns questionavam o porquê da impopularidade dos Estados Unidos da América em vários países e em vários lados, o presidente da câmara de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, disse a seguinte frase lapidar: "Fazer essa pergunta é admitir a possibilidade de que poderá ter havido uma justificação qualquer para os actos do terrorismo".

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Também àqueles que procuram referir com demagogia, insinuar, que a circunstância de Portugal ter estado ao lado dos aliados na guerra do Iraque o torna mais vulnerável ao terrorismo e aos ataques terroristas do que outros países cabe lembrar a falsidade deste argumento, cabe lembrar o início de cedência que esse raciocínio representa em relação ao terrorismo.
Cabe lembrar que a França, que foi dos países mais intransigentes relativamente à sua ideia de não concordar com a intervenção dos Estados Unidos e dos aliados no Iraque, é hoje um dos países mais vulneráveis aos ataques terroristas, como reconhecem as próprias autoridades francesas.

O Sr. Gonçalo Capitão (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Sr. Primeiro-Ministro, permita-me que expresse aqui uma palavra de confiança aos nossos serviços de informações…

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, peço-lhe que conclua, pois já esgotou o tempo de que dispunha.

O Orador: - Concluo de imediato, Sr. Presidente.
Como eu estava a dizer, Sr. Primeiro-Ministro, permita-me que expresse aqui uma palavra de confiança aos nossos serviços de informações e às nossas forças de segurança, pois tenho a certeza do papel que diariamente desempenham na prevenção e no acautelar da segurança de todos nós.
Sr. Primeiro-Ministro, pode contar com a firmeza desta bancada. Não há um só de nós que, por um segundo que seja, hesite em dar todo o apoio nesta luta firme contra o terrorismo…

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - … que o Governo português aqui mais uma vez proclamou e que, com certeza, vai proclamar na União Europeia e nas instâncias internacionais onde Portugal tem assento.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: - Sr. Presidente, Sr. Deputado Guilherme Silva, muito obrigado pelas suas palavras e pelo apoio de V. Ex.ª e de toda a sua bancada.
Entendemos que devemos fazer esforços nos âmbito internacional, e não o descobrimos hoje.
No meu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas eu disse que deviam ser as Nações Unidas a ocupar o papel central. Para além disso, Portugal tem defendido, coerente e consistentemente, a necessidade

Páginas Relacionadas
Página 3728:
3728 | I Série - Número 068 | 26 de Março de 2004   da liberdade; contra o ód
Pág.Página 3728
Página 3729:
3729 | I Série - Número 068 | 26 de Março de 2004   O combate ao terrorismo i
Pág.Página 3729