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3760 | I Série - Número 068 | 26 de Março de 2004

 

não quer que o Iraque dê resultado, não quer o vírus da democracia a infectar o Médio Oriente, não quer um Estado importante de maioria islâmica que preze a liberdade. É por isso que é crucial o esforço sustentado do Iraque. Não é tudo para vencer o terrorismo. De forma alguma! Mas é um ponto muito importante.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Além disso, como referi há pouco, se agora a comunidade internacional desistisse, essa seria a maior razão de congratulação dos terroristas.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - E se às vezes, no momento da luta, alguém tem dúvidas sobre qual é a posição certa que veja o que pensam os nossos inimigos e os nossos adversários, o que é que eles querem. Como é que é possível querermos agora que a comunidade internacional saia do Iraque, no momento em que os iraquianos continuam a precisar da comunidade internacional? Essa é a grande questão que se coloca.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Srs. Deputados, a terminar, quero dizer-vos que valeu a pena este debate.
É verdade que houve divergências, e é verdade que as há. Não o nego! Persistem as divergências, mas penso que, pelo menos na questão de princípio do terrorismo, conseguimos um razoável consenso e que mesmo em relação à questão da participação de Portugal na operação no Iraque já temos um consenso alargado. Pelo menos não há uma acção contra a presença dos homens e mulheres, que, honrando a bandeira portuguesa, estão hoje naquele país.
Não precisava de tanto para ir hoje ao Conselho Europeu defender as posições que já tinha definido, mas obviamente que me sinto muito mais confortado por ter o apoio desta Assembleia, e por isso quero deixar aqui o meu reconhecimento.

Aplausos do PSD e do CDS-PP, de pé.

O Sr. António Costa (PS): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. António Costa (PS): - Para uma interpelação à Mesa, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. António Costa (PS): - Sr. Presidente, atendendo ao tema que hoje aqui nos reuniu, não quisemos perturbar esta sessão com um pedido de defesa da honra da bancada perante uma afirmação inverdadeira do Sr. Primeiro-Ministro, e portanto não o fizemos. Mas queria anunciar que entregaremos na Mesa, para que seja anexa à Acta desta sessão, a nossa resposta escrita à afirmação do Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, tenha a bondade de fazer chegar à Mesa esse documento, que obviamente divulgarei.
Não sei como poderei garantir o direito de defesa da honra, mas o Sr. Ministro dos Assuntos parlamentares talvez tenha adivinhado o conteúdo e queira dar uma resposta, uma vez que tenho a informação de que quer interpelar a Mesa nos mesmos termos.
Tem a palavra, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: - Sr. Presidente, de facto, também sob a forma de uma breve interpelação, quero dizer que também entregarei na Mesa o documento que o Sr. Primeiro-Ministro há pouco referiu, que peço seja distribuído a todas as bancadas, até porque, seguramente, a leitura do mesmo ajudará à resposta que o Partido Socialista vai elaborar.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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