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4975 | I Série - Número 090 | 21 de Maio de 2004

 

O Sr. Bruno Dias (PCP): - É lamentável!

O Orador: - Não há uma palavra, por mais suave que seja, para condenar a guerra do Iraque.
Inviabilizaram o nosso voto porque manifestava essa condenação da guerra e dos seus responsáveis.
O conteúdo deste voto é de um unilateralismo confrangedor.
Não há uma palavra para com os milhares de vítimas desta guerra.

O Sr. José Magalhães (PS): - É fantástico!

O Orador: - A morte, que lamentamos, do Presidente do Conselho de Governo iraquiano não nos merece menos consideração do que as 40 vítimas inocentes que ontem festejavam um casamento e que foram massacradas pelas armas da coligação que ocupa o Iraque e que desencadeou esta guerra. Também estas vítimas merecem o nosso pesar. O voto do CDS-PP não exprime uma única palavra de pesar por estas vítimas inocentes.
Associamo-nos a este voto de pesar, embora não reconheçamos legitimidade como governante ao ex-Presidente do Conselho de Governo iraquiano - ele tem a legitimidade que lhe foi dada pelos ocupantes e não outra -, mas manifestamos também o nosso pesar e protesto por esta desgraçada guerra ter sido desencadeada e por todas as vítimas que ela tem vindo a criar.
A nossa solidariedade é para com o povo iraquiano e para com o seu legítimo direito a decidir do seu destino.

Aplausos do PCP.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - Sr. Presidente, para interpelar a Mesa, em relação a esta matéria dos votos.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - Sr. Presidente, de uma forma muito breve, quero pedir a V. Ex.ª que esclareça, designadamente o Sr. Deputado António Filipe, sobre uma dúvida que possa aqui pairar.
O Sr. Deputado António Filipe diz que nós não condenamos actos que se registaram,…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - No voto!

O Orador: - … ao que sei, entre a apresentação do nosso voto e este momento. Ora, o que normalmente acontece é que os votos, para serem discutidos numa determinada sessão - e é só isto, Sr. Presidente, que quero deixar claro -, têm de ser apresentados até ao final da…

O Sr. Presidente: - Da sessão anterior.

O Orador: Ora, no momento em que o CDS-PP apresentou o voto, esses factos não tinham ocorrido, pelo que não era possível fazer a condenação dos mesmos, uma vez que ainda não se tinham verificado.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Subentende-se que o Sr. Deputado condena esses actos, com toda a certeza.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): - Como é óbvio!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - Isso até é ofensivo!

O Sr. António Filipe (PCP): - Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - É sobre a mesma matéria, com certeza, Sr. Deputado…

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