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5831 | I Série - Número 107 | 29 de Julho de 2004

 

Para uma intervenção, em nome do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata, tem a palavra o Sr. Deputado Guilherme Silva.

O Sr. Guilherme Silva (PSD): - Sr. Presidente, depois deste prelúdio do congresso do Partido Socialista, voltemos ao debate!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Sr.as e Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Começo esta intervenção com uma saudação muito especial - uma saudação ao anterior primeiro-ministro e actual Presidente da Comissão Europeia, Dr. José Manuel Durão Barroso.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Ao ser eleito Presidente da Comissão Europeia, o Dr. Durão Barroso provou ter granjeado um estatuto e um prestígio internacionais de inquestionável relevo.
Ao ser escolhido para exercer um cargo desta relevância internacional, o mais alto jamais assumido por um cidadão português, o Dr. Durão Barroso honra Portugal, valoriza a imagem do nosso país e prestigia uma Nação com oito séculos de História a que todos nos orgulhamos de pertencer.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): -Muito bem!

O Orador: - Ao assumir estas funções, o Dr. Durão Barroso afirma o universalismo da alma portuguesa e mostra a nós próprios, à Europa e ao mundo que, sendo um País pequeno em território, Portugal pode e deve ser, hoje e cada vez mais no futuro, um País politicamente relevante, orgulhoso do seu património cultural e um País prestigiado com uma voz escutada e respeitada na cena internacional.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): -Muito bem!

O Orador: - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Portugal confronta-se hoje com um desafio estratégico incontornável e uma atitude política insubstituível. O desafio estratégico é o da competitividade; a atitude política é a dinâmica reformadora.
Sejamos claros: Portugal não é, ainda hoje, um País competitivo no Estado, na economia e na sociedade. Mas temos de ter, rapidamente, importantes ganhos de competitividade.
Num tempo de globalização, numa Europa alargada e numa época de concorrência feroz, de duas, uma: ou Portugal consegue competir com sucesso, ou Portugal consegue ser um País atractivo para o investimento, ou Portugal consegue ser inovador nos métodos de produção e moderno no desenvolvimento tecnológico, ou, então, cavaremos o nosso empobrecimento, o nosso isolamento e a nossa irrelevância.
É este o grande desafio estratégico que temos de vencer. Somos um País geograficamente periférico. Mas não podemos ser um País condenado à periferia política, económica e tecnológica.
Só ganhando competitividade podemos crescer mais do que os outros e aumentar o poder de compra dos salários e das pensões.
Só ganhando competitividade podemos gerar mais e melhor emprego, oferecendo novas oportunidades à juventude portuguesa, combatendo a exclusão e as desigualdades sociais.
Só ganhando competitividade podemos garantir a presença entre nós de centros de decisão essenciais e estratégicos, fazendo com que Portugal seja um País economicamente soberano e não uma qualquer região da Península ou da Europa.
Só ganhando competitividade podemos vencer. E só vencendo nos afirmamos perante nós próprios, perante a Europa e perante o mundo.
É este o grande desafio. Um desafio que começámos a enfrentar com sucesso há dois anos. Um desafio que condiciona todos os outros. Um desafio que estimula e mobiliza. Um desafio capaz de fazer de um grande povo uma grande Nação. Um desafio que vamos vencer. Por uma razão simples e essencial: porque acreditamos em Portugal, porque temos espírito de ambição, porque apostamos nos portugueses.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Este desafio não se vence com retórica e muito menos com demagogia.

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