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0240 | I Série - Número 005 | 24 de Setembro de 2004

 

médicos e à forma como os professores arranjaram as colocações. Em terceiro lugar, V. Ex.ª ignorou inteiramente todo o esforço que a Ministra da Educação tem vindo a fazer para arrumar este assunto o mais cedo possível.
Seria de bom tom uma oposição responsável, primeiro, solidarizar-se com as famílias, os estudantes e os professores e não fazer a chicana de trazer aqui problemas sobre a educação, que interessam a todos, repetindo constantemente que a maioria quer uma educação má, quer uma escola má, quer prejudicar as famílias e os professores. Se é isso que V. Ex.ª quer dizer, devia dizê-lo claramente.
É que a obrigação de uma oposição responsável é contribuir para que o País tenha uma boa escola pública e uma correcta colocação de professores.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - E o que o Partido Socialista tem feito, à excepção do Deputado Oliveira Martins, é explorar, demagógica, populista e obscenamente, o problema da colocação de professores.

Aplausos do CDS-PP.

E fica o Sr. Deputado a saber que foi a maioria que já pediu, em requerimento para o efeito, que a actual Ministra da Educação, o anterior Ministro da Educação, a Directora-Geral dos Recursos Humanos e os representantes da empresa de informática aqui venham, para que, uma vez resolvido o assunto da colocação de professores, que é o que interessa neste momento - o que é preciso é dar a oportunidade às crianças de entrarem na escola e aos professores de começarem a ensinar, para que a escola funcione -, possamos tirar as consequências do que sucedeu.

A Sr.ª Ana Benavente (PS): - Desde Maio… Já devia estar a funcionar!

O Orador: - Esse é o maior desafio da Assembleia da República e não o de andar constantemente a fazer chicana à volta do tema da colocação de professores.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, o seu tempo esgotou-se. Tenha a bondade de concluir.

O Orador: - E depois de todas as escolas estarem a funcionar, poderemos tirar todas as consequências daquilo que efectivamente sucedeu para que o ano lectivo começasse a 60% e só - e é muito! - 40% ficasse de fora.
V. Ex.ª está habituado aos 40% e por isso tudo o que ultrapasse 40%, nem que seja um milésimo, faz disso uma desgraça para o País inteiro!
V. Ex.ª foi uma desgraça como porta-voz da anterior direcção socialista e continua a ser uma desgraça nas suas intervenções de hoje.

Aplausos e risos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Vieira da Silva.

O Sr. Vieira da Silva (PS): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Francisco Louçã, a questão que colocou é obviamente relevante. Sabemos que esta maioria, desde os tempos anteriores à sua constituição, teve sempre alguns problemas na gestão do dossier Caixa Geral de Depósitos. Chegou a prometer a sua privatização; alguns dias depois, já não era bem assim…

O Sr. José Magalhães (PS): - Bem lembrado!

O Orador: - … e, depois, acabou por não ser.

O Sr. José Magalhães (PS): - Ziguezague!

O Orador: - Mas também não sabemos muito bem qual é a estratégia que o Governo tem para a gestão dessa importante instituição do sector financeiro, que tem um papel insubstituível na política económica nacional.
Agora, para nós, o que é importante é que o Governo esclareça o País e a Câmara sobre os critérios e a estratégia que tem para a Caixa Geral de Depósitos. Os critérios que levaram a substituir a anterior

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