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0741 | I Série - Número 015 | 22 de Outubro de 2004

 

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Virgílio Almeida Costa.

O Sr. Virgílio Almeida Costa (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Fernando Moniz, se outro mérito não tivesse, e tem, esta minha intervenção tinha já o ganho de o ter acordado para a realidade que se vive no nosso distrito e para se disponibilizar, e agradeço que tenha manifestado hoje, aqui, essa disponibilidade, para - agora, sim! - dar contributos positivos no encontro de soluções para os problemas.
Com efeito, conhecendo V. Ex.ª daqui, do Parlamento, há muitos anos, provavelmente por defeito meu, não me lembro de o ter visto, vez alguma, usar da palavra em defesa dos interesses da nossa região,…

O Sr. Eugénio Marinho (PSD): - Essa é que é a verdade!

O Orador: - … em denúncia dos seus problemas, situação em que é, aliás, naturalmente e compreensivelmente, acompanhado pelo seu partido, que vai a reboque daquilo que politicamente lhe parece mais importante, ao invés de ir ao encontro dos problemas, como nós fazemos, mesmo que não sejam situações agradáveis.

O Sr. António Pinheiro Torres (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Em qualquer caso, quero agradecer-lhe a deferência e as referências elogiosas que fez ao trabalho político que desenvolvemos no distrito, que são cortesia sua - é verdade! - mas são também o efeito visível do empenho que todos temos na defesa das populações que aqui representamos.
V. Ex.ª falou no PRASD, no PRIME e no Dínamo. Provavelmente, V. Ex.ª estava a referir-se a uma outra conjuntura, a uma outra questão, porque esses Programas estão implantados no terreno, estão a ser, paulatinamente, geradores de novas realidades para as áreas a que se destinam e têm, naturalmente, o médio e o longo prazos como grande meta para os efeitos que se propõem atingir.
Pela minha parte, Sr. Deputado, falei de problemas concretos e emergentes que existem na nossa região e que são consequência de uma situação que, neste contexto, não pode ser resolvida senão com o recurso a medidas especiais. Referi-me aos problemas do sector têxtil e do vestuário, os quais têm a ver com razões de ordem mundial, de ordem europeia e não de uma ordem que possa confinar-se ao Vale do Ave e têm consequências que só podem evitar-se, só podem amenizar-se no âmbito daquilo que hoje propusemos junto da instância competente e que implica um esforço político para o qual o vosso contributo e a vossa disponibilidade são bem-vindos.
Respondo-lhe, Sr. Deputado, com as palavras que V. Ex.ª me dirigiu: espero que o PS, desta vez, não esteja a brincar e vá mesmo empenhar-se, connosco, na busca das soluções de que a região necessita.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Laurentino Dias.

O Sr. Laurentino Dias (PS): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O PS apresentou ontem, na Mesa da Assembleia, para ser hoje objecto de votação, um voto que é, ao mesmo tempo, de protesto e de recomendação e tem a ver com um problema que consideramos grave e que deve a todos preocupar.
Trata-se do problema que se vive hoje no seio de uma das mais importantes modalidades desportivas do País, que é o andebol, e que tem significado, em termos de opinião pública, ao longo destes últimos meses, para não dizer dois anos, um desprestígio permanente e grave da modalidade, pouco digno da enorme participação e simpatia que milhares e milhares de pessoas têm pelo andebol.
Façamos uma pequena cronologia dos factos e fiquemo-nos, basicamente, pelos seguintes pontos: em 2002, um conjunto de sociedades desportivas e clubes fundou uma liga profissional; nesse mesmo ano, essa liga profissional celebrou um protocolo com a Federação de Andebol e, ratificada, como foi, pelo Conselho Superior de Desporto e, depois, pelo Governo a existência dessa liga profissional, iniciaram-se competições desportivas profissionais de andebol. Têm já dois anos de vida! Existe uma liga profissional, no seio da Federação, e tudo o que há de mais na mesma modalidade.
São inúmeros os conflitos conhecidos, desde há dois anos, entre a Liga Portuguesa de Andebol e a Federação e são também conhecidas algumas tentativas, por parte do Governo, para se sanarem, para se resolverem esses conflitos. Porém, infelizmente para a modalidade, as tentativas não têm passado de tentativas, porque soluções, até hoje, não foram conseguidas.

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