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0852 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004

 

Sr. Primeiro-Ministro, terceiro truque - e este é o truque mais feio de todos,...

Vozes do PSD: - Ahhh!...

O Orador: - … este é, porventura, o truque que os portugueses não lhe perdoarão: é o truque da baixa dos impostos para 2005. O Sr. Primeiro-Ministro veio anunciar aos portugueses que, em 2005, iam pagar menos IRS. Pois isso não é verdade!!

Vozes do PS: - Exactamente!

O Orador: - Essa propaganda durou até ao momento em que o Sr. Ministro das Finanças veio explicar que, afinal de contas, a baixa no IRS não é para 2005, não, não, mas para 2006…, lá mais para o Verão", mais próximo das próximas eleições legislativas…!

Aplausos do PS.

O Sr. Primeiro-Ministro não quer baixar o IRS em 2005; o Sr. Primeiro-Ministro pretendeu fingir que baixava o IRS em 2005. Esse foi o terceiro truque.
O Sr. Primeiro-Ministro, no seu congresso, teve uma tirada a propósito deste Orçamento que quero aqui recordar. O Sr. Primeiro-Ministro disse que o Orçamento era um Orçamento imaginativo. Ora, neste ponto não posso deixar de dar-lhe razão: este é verdadeiramente um Orçamento muito imaginativo, tão imaginativo que já ninguém o pode levar a sério!!

Aplausos do PS.

O Sr. Primeiro-Ministro acredita verdadeiramente que alguém pode levar a sério um Orçamento que, quando o desemprego sobe para níveis históricos de 6,8%, diz por artes mágicas que para o ano o emprego vai subir 1,2%?...
O Sr. Primeiro-Ministro acredita realmente que alguém pode levar a sério este Orçamento que, no momento em que aqui discutimos um défice da saúde de 1000 milhões de euros, diz que para o ano esse sector vai apresentar um superavit? Superavit na saúde, Sr. Primeiro-Ministro?... Já para o ano?
Pensa que isso é para levar a sério? Não considera que há aqui uma grande imaginação? O Sr. Primeiro-Ministro acha verdadeiramente que alguém pode pensar que as habilidades com os fundos de pensões, que as habilidades com as vendas de património são uma forma séria de consolidar as finanças públicas? Não, Sr. Primeiro-Ministro!
Este Orçamento tem, de facto, imaginação a mais. Mas este Orçamento chega aqui derrotado e chega aqui derrotado pelos factos, chega aqui derrotado pelo debate que já aconteceu, chega aqui derrotado pela verdade que acabou por se impor.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: - Sr. Presidente, Sr. Deputado José Sócrates, calculo que tenha ouvido toda a minha intervenção, onde procurei, desde o início até ao termo, expor o que entendo ser o conteúdo do Orçamento.
Ouvi o Sr. Deputado falar de truques na elaboração do Orçamento e falar de verdade e rigor. Devo dizer que temos de ter cuidado quando usamos algumas palavras para ver se "calham" connosco, se "casam connosco"...! "Verdade" e "rigor" usadas por um membro do governo dos governos que o Sr. Deputado integrou é absolutamente extraordinário…!! É extraordinário!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Já vi que o Sr. Deputado também gosta da linguagem zoológica, como lemos numa entrevista recente, mas agora passou para a linguagem dos truques - um truque por cada cartão que trazia escrito, cada cartão um truque…

Risos do PSD.

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