O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0871 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004

 

em programas televisivos, em truques, em habilidades, enfim, os senhores - e deve ser da época do Natal - estão com uma linguagem circense um pouco estranha. Ainda bem que agora têm várias oportunidades, em Lisboa e não só,…

O Sr. Francisco Louçã (BE): - Isso foi em Barcelos!…

O Orador: - Não! Não diga isso! Em Barcelos verificou-se uma grande sessão de um congresso que o seu partido, um dia - espera-se! -,daqui a umas décadas, há-de ter dimensão para realizar, porque, agora, ainda não o pode fazer.

Risos e aplausos do PSD.

O Sr. Francisco Louçã (BE): - Olhe que aquele apoio nós não queremos!

O Orador: - Sr. Deputado Luís Fazenda, gostava apenas de lhe dizer o seguinte: os 2% para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social representam cerca de 600 milhões de euros, o que é mais ou menos o mesmo que o reflexo da baixa de 5% do IRC, é mais ou menos o mesmo que o reflexo do aumento previsto para a função pública no próximo ano. Portanto, são estes vários 0,4 do produto que, somados, nos levam a ter de fazer opções.
Foram os senhores que, há poucos dias, em conferência de imprensa, propuseram grandes aumentos de pensões. E, para proceder a esses aumentos de pensões, não podemos, neste momento e ao mesmo tempo, aumentar a sustentabilidade financeira desse Fundo. Há pouco, já fiz referência a esta questão.
Quanto à taxa de inflação, Sr. Deputado Luís Fazenda, temos uma proposta, no Conselho de Concertação Social, que vai no seguinte sentido: combinando as propostas dos sindicatos e das confederações patronais para a política de rendimentos com a política de inflação, mais o aumento e a melhoria da produtividade, estamos dispostos a proceder à correcção dos aumentos decididos para a função pública, se se verificar o preenchimento desses requisitos.
Agora, quando pergunta como é que sustento essas previsões, devo dizer-lhe que não há um organismo nacional e internacional - Banco de Portugal, União Europeia, OCDE, Banco Mundial - que não sustente que é esta a nossa taxa de inflação. Baixámos de 3,4%, no ano passado, para 2,3% este ano. Não é uma taxa de inflação anunciada pelo Governo, não há ninguém que a conteste, e, portanto, não a anuncio para fins de negociação salarial - isso seria desonesto! - mas é a taxa de inflação do INE, de todas as entidades que analisam a economia portuguesa.
Quanto à convergência das pensões foi um objectivo assumido para ser realizado até 2006. Está dito, é nesse sentido que estamos a caminhar, é um esforço muito grande, um esforço orçamental e financeiro histórico, que representa um peso enorme, mas nós vamos realizá-lo, se se confirmarem as previsões para a economia mundial, europeia e portuguesa.
Relativamente à administração fiscal da Madeira, questão que, há pouco, também não referi, cumprimos o que está previsto nos Estatutos Político-Administrativos das Regiões Autónomas. É o que está previsto na Constituição e na lei e, portanto, é o que estamos a fazer.

O Sr. Francisco Louçã (BE): - Na Constituição?!

O Orador: - Da Constituição decorre a autonomia desenvolvida nos Estatutos Político-Administrativos das Regiões Autónomas.
O Sr. Deputado perguntou-me se cumprimos a lei e digo-lhe que, mais uma vez, cumprimo-la.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Honório Novo.

O Sr. Honório Novo (PCP): - Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, é um facto quase consensual dizer-se que este é um orçamento sem credibilidade, é um orçamento quase virtual, se não mesmo virtual. E aprecio o seu esforço, porque o senhor encontra-se, neste momento, quase sozinho a defender este Orçamento do Estado para 2005.
O Sr. Primeiro-Ministro regressou mesmo, este fim-de-semana, de Barcelos sem a certeza absoluta de que a maioria aprovasse consigo este Orçamento do Estado.

Páginas Relacionadas
Página 0846:
0846 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Rui do Nascimento Raba
Pág.Página 846
Página 0847:
0847 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O rendimento per capit
Pág.Página 847
Página 0848:
0848 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. António Montalvã
Pág.Página 848
Página 0849:
0849 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Não me surpreendem, po
Pág.Página 849
Página 0850:
0850 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   descer de 3,2% do PIB,
Pág.Página 850
Página 0851:
0851 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Sócrates. O Sr.
Pág.Página 851
Página 0852:
0852 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Sr. Primeiro-Ministro,
Pág.Página 852
Página 0853:
0853 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Deputado José Só
Pág.Página 853
Página 0854:
0854 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   definição… Risos
Pág.Página 854
Página 0855:
0855 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Quando o primeiro-mini
Pág.Página 855
Página 0856:
0856 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Há muitos analistas qu
Pág.Página 856
Página 0857:
0857 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Presidente: - Sr
Pág.Página 857
Página 0858:
0858 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Presidente: - Sr
Pág.Página 858
Página 0859:
0859 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Primeiro-Ministr
Pág.Página 859
Página 0860:
0860 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   só para o Governo ser
Pág.Página 860
Página 0861:
0861 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Bernardino Soare
Pág.Página 861
Página 0862:
0862 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   dizer que entendo que
Pág.Página 862
Página 0863:
0863 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   caminhos diferentes.
Pág.Página 863
Página 0864:
0864 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   final da sua intervenç
Pág.Página 864
Página 0865:
0865 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Portanto, para que os
Pág.Página 865
Página 0866:
0866 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Orçamento do Estado.
Pág.Página 866
Página 0867:
0867 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   absolutamente injustif
Pág.Página 867
Página 0868:
0868 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   A Sr.ª Heloísa Apolóni
Pág.Página 868
Página 0869:
0869 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   eleições, se verificar
Pág.Página 869
Página 0870:
0870 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Luís Fazenda (BE
Pág.Página 870
Página 0872:
0872 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Protestos do PSD. <
Pág.Página 872
Página 0873:
0873 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Orador: - O Sr. Depu
Pág.Página 873
Página 0874:
0874 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Aplausos do PSD e do C
Pág.Página 874
Página 0875:
0875 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   No que respeita ao PID
Pág.Página 875
Página 0876:
0876 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   valor estimado para a
Pág.Página 876
Página 0877:
0877 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Mas o "gelo quente" qu
Pág.Página 877
Página 0878:
0878 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   baixar os impostos sob
Pág.Página 878
Página 0879:
0879 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   a avaliação sobre a ec
Pág.Página 879
Página 0880:
0880 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   em quatro anos, Portu
Pág.Página 880
Página 0881:
0881 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Orador: - E, nestes
Pág.Página 881
Página 0882:
0882 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   nem convence os portug
Pág.Página 882
Página 0883:
0883 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Presidente: - O
Pág.Página 883
Página 0884:
0884 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Aplausos do CDS-PP e d
Pág.Página 884
Página 0885:
0885 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. António José Seg
Pág.Página 885
Página 0886:
0886 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Orador: - Requeria,
Pág.Página 886
Página 0887:
0887 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   palavra o Sr. Secretár
Pág.Página 887
Página 0888:
0888 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Presidente: - Ag
Pág.Página 888
Página 0889:
0889 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   défice inferior a 3%.<
Pág.Página 889
Página 0890:
0890 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   estratégia eleitoral a
Pág.Página 890
Página 0891:
0891 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Orador: - Há despesa
Pág.Página 891
Página 0892:
0892 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   acreditem que vão sent
Pág.Página 892
Página 0893:
0893 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Vozes do PCP: - É uma
Pág.Página 893
Página 0894:
0894 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Risos de Deputados do
Pág.Página 894
Página 0895:
0895 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   quando, ao invés da no
Pág.Página 895
Página 0896:
0896 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   A este propósito, conv
Pág.Página 896
Página 0897:
0897 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   … por outro lado, cont
Pág.Página 897
Página 0898:
0898 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Criticam as receitas e
Pág.Página 898
Página 0899:
0899 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   outra ainda é quase in
Pág.Página 899
Página 0900:
0900 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   contas poupança-habita
Pág.Página 900
Página 0901:
0901 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Orador: - O que é qu
Pág.Página 901
Página 0902:
0902 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Quanto à questão da di
Pág.Página 902
Página 0903:
0903 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Sr. Ministro das Finan
Pág.Página 903
Página 0904:
0904 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   como garante a neutral
Pág.Página 904
Página 0905:
0905 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Aplausos do PSD e do C
Pág.Página 905
Página 0906:
0906 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   como é o caso do preço
Pág.Página 906
Página 0907:
0907 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Pública, a primeira qu
Pág.Página 907
Página 0908:
0908 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Fruto da evolução do s
Pág.Página 908
Página 0909:
0909 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Passemos ao Banco de P
Pág.Página 909
Página 0910:
0910 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   para 2005, perspectiva
Pág.Página 910
Página 0911:
0911 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Vozes do PSD e do CDS-
Pág.Página 911
Página 0912:
0912 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   O Sr. Afonso Candal (P
Pág.Página 912
Página 0913:
0913 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   macroeconómico de elev
Pág.Página 913
Página 0914:
0914 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   quer da OCDE não suger
Pág.Página 914
Página 0915:
0915 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   -, a resistência a pre
Pág.Página 915
Página 0916:
0916 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   questão central e, a e
Pág.Página 916
Página 0917:
0917 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   nacional, cumprindo, d
Pág.Página 917
Página 0918:
0918 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Vozes do CDS-PP e do P
Pág.Página 918
Página 0919:
0919 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   Vozes do CDS-PP: - Mui
Pág.Página 919
Página 0920:
0920 | I Série - Número 017 | 18 de Novembro de 2004   próxima da directiva s
Pág.Página 920