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1010 | I Série - Número 018 | 19 de Novembro de 2004

 

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - O Governo sabia que corrigir o despiste socialista era apenas o ponto de partida; a oposição convenceu-se que a austeridade era, em si mesma, o ponto de chegada.
A espantosa descoberta, pela oposição, de que a realidade mudou deu-se neste debate e neste Orçamento.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Na verdade, se 2004 já é um ano em que a economia portuguesa cresce mais de 1%, 2005 será o primeiro ano, em muitos anos, em que a economia portuguesa irá crescer acima de 2%. Desde que haja bom Governo, o que recomenda não deixar os socialistas administrarem o esforço já feito para de novo o esbanjarem,…

Aplausos do PSD e do CDS-PP

… o crescimento da economia cria um ambiente de recuperação, um ciclo de alento, uma atitude de esperança, uma cultura de resultados.
Ao contrário do que às vezes, desesperadamente, a oposição insinua, o crescimento económico não recomenda qualquer demagogia nem traz consigo qualquer eleitoralismo. O que essa oposição não percebeu é que com uma economia a crescer faz-se melhor consolidação orçamental, ou seja, falando linguagem que os portugueses entendam, quando a economia cresce temos mais riqueza criada no País. É por isso possível, é por isso desejável, é por isso saudável que seja o Estado a não gastar tanto, de modo a que quem trabalha receba mais frutos do seu trabalho, de modo a que quem paga impostos pague um pouco menos, de modo a que quem é mais velho e mais pobre tenha melhor convergência na sua pensão.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Diria até mais: quanto maior for o crescimento económico, maior será a consolidação orçamental. A nossa obsessão é o crescimento da economia, a nossa obrigação é a consolidação das finanças públicas.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Nunca se está satisfeito com o crescimento, mas é bom para Portugal que a nossa economia, já em 2005, cresça cerca do dobro do que cresceu em 2004.
Também nunca é obra acabada a disciplina das finanças, mas é bom para Portugal que os níveis do défice se mantenham abaixo da fasquia do risco. Eis uma excelente razão para defender a estabilidade política, como todos defendemos por ocasião da transição do XV para o XVI Governo. É que quando a economia dá melhores sinais, o País aprecia consenso no essencial e serenidade nas instituições. Eis outra boa razão para defender que esta maioria governa melhor do que a oposição.
Toda a gente sabe que a nossa área política, social-democrata e democrata cristã, é mais amiga da economia de mercado, onde está a fonte do crescimento económico;…

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

… e toda a gente sabe - e não se engana - que os socialistas são mais amigo do gasto público, tantas vezes perdulário, tantas vezes esbanjador.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Este novo paradigma, economia com crescimento, finanças públicas com regras, baralhou significativamente os planos da oposição. Alguns fizeram das dificuldades do País a sua muito peculiar "carteira de acções" na "bolsa eleitoral". São os mesmos que agora não sabem o que pensar, o que dizer ou o que fazer.
Na verdade, como sustentar um discurso miserabilista, depressivo, às vezes extremista e quase sempre negativo, quando o tempo da crise começa a passar, quando o tempo do crescimento já chegou, quando há mais riqueza gerada, quando os sinais para os salários e para as pensões são realistas mas são positivos, quando os impostos da maioria dos contribuintes descem em vez de subir? Como sustentar essa espécie de "fundo de investimento" na desgraça quando o Banco de Portugal, a OCDE, o Fundo Monetário

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