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0990 | I Série - Número 018 | 19 de Novembro de 2004

 

É mais grave não conhecer os números do que, eventualmente, enganar-se nalgum corredor não de transportes públicos mas, sim, do Ministério.
O que é grave é tentar enganar os portugueses com os números. Os números não enganam. Mais uma vez, a única coisa que aconteceu foi que o PS enganou com os números!

O Sr. Presidente: - Estas diversas discussões serão, então, resolvidas no debate de Beja. Não vamos tecer mais considerações sobre elas.
Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Marco António Costa.

O Sr. Marco António Costa (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados: Hoje, finalmente, conseguimos obter uma resposta do responsável, na bancada do Partido Socialista, pelo modelo das SCUT.
Em abono da verdade, é bom que se diga que tiveram que passar várias semanas para conseguirmos esta resposta e também é bom que se refira que é a resposta de alguém que entrou num "beco sem saída" e procura agora, na fuga para a frente, uma saída que não tem justificação.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Quanto às questões que foram, hoje, aqui suscitadas, nomeadamente sobre a forma de incidente, devo dizer que já é um truque, um hábito e começa a ser uma tradição que, nos grandes momentos de debate parlamentar, em que a serenidade e fundamentalmente a transparência do debate são fundamentais, o Partido Socialista recorra a incidentes desta natureza para procurar desviar a atenção do essencial.
Se o Sr. Deputado João Cravinho foi convidado para ir à 9.ª Comissão nas mesmas circunstâncias e em pé de igualdade com o Sr. Ministro das Obras Públicas para falar sobre as SCUT, e faltou; se o Sr. Deputado João Cravinho não abriu a boca no debate mensal que teve lugar nesta Assembleia relativamente à questão das SCUT; e se distribuíram números errados e que não correspondiam à verdade relativamente ao orçamento do IEP, a verdade é que, mais uma vez, através de um truque, de uma situação pouco normal num debate parlamentar sereno, vieram criar um facto que não tem, com certeza, no exterior, a ressonância que os Srs. Deputados desejariam.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Mas, mais do que isso, o que é preciso aqui realçar é algo essencial: é que, até hoje, o Sr. Deputado João Cravinho e o Partido Socialista têm-se refugiado sempre nas questões de forma, de pormenor, nunca debatendo matéria de fundo, matéria de facto e que é essencialmente importante para os portugueses, que é saber de que forma o Estado português pagará nos próximos anos as responsabilidades financeiras que o governo do Partido Socialista assumiu em nome de todas as gerações vindouras. Esta é a grande questão e, até hoje, nesta sede, não se ouvir rigorosamente nada.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Srs. Deputados, há uma outra questão muito importante e que não pode passar em claro: a de saber se, finalmente, o Sr. Deputado João Cravinho está ou não disponível para ir à Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, o primeiro lugar de debate político em sede de democracia, o primeiro lugar do trabalho parlamentar pormenorizado, tranquilo e sereno, onde se faz o confronto de ideias com elementos e com documentos.
Por isso, com serenidade, aguardamos que o Sr. Deputado lá vá. Estamos à espera há mais de um mês que tenha essa disponibilidade, mas continuaremos a aguardar e esperamos que o Sr. Deputado vá a essa Comissão.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Neste momento, assumiu a presidência o Sr. Vice-Presidente Narana Coissoró.

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. António José Seguro.

O Sr. António José Seguro (PS): - Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Deputados: O Sr. Deputado Marco António e o Sr. Ministro António Mexia proferiram várias vezes e abundantemente que o PS tinha medo do debate. Mas como sabem o Sr. Eng.º João Cravinho nunca se furtou ao debate!

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