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1112 | I Série - Número 019 | 03 de Dezembro de 2004

 

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Nada!

O Orador: - Nada! Porquê? Porque isso iria incomodar interesses instalados e os senhores não estavam lá para isso!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Quanto aos hospitais S.A., há aqui uma situação interessante e, já agora, também me debruço sobre as declarações do Srs. Deputados Francisco Louçã e Bernardino Soares.
De facto, há uma técnica, que, aliás, diga-se em abono da verdade, está testada há vários decénios, que é a de massacrar a opinião pública com coisas que são falsas, pensando que elas se tornam verdadeiras. De facto, é isso que acontece! Vamos a exemplos concretos: o que os hospitais S.A. fizeram foi apenas terem uma nova forma de organização. Todos os custos dos hospitais S.A. estão incluídos nestas contas.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Explique como!

O Orador: - Eu explico! De 2002 para 2003, na rubrica relativa ao fornecimento e serviços externos, houve uma subida de 586 milhões de contos para quase 2000 milhões de contos! Há um aumento de cerca de 1400 milhões de contos e, ao mesmo tempo, um decréscimo das despesas de pessoal na área da saúde de 3000 milhões para 2,1 milhões. O que se passa aqui é uma questão simples, que qualquer pessoa percebe: os hospitais S.A. debitam os custos totais ao Instituto de Gestão Informática e Financeira do Ministério da Saúde.

O Sr. Afonso Candal (PS): - É falso!

O Orador: - É completamente verdadeiro! Só tenho pena que o Sr. Deputado, talvez porque a sua preparação técnica não chegue para isso, tente massacrar a opinião pública com coisas que são falsas.

Protestos do PS.

São falsas! É mais do que evidente!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O que se passa é que os hospitais SA debitam a saúde e todos os custos estão lá. O que dói aos senhores - e, já agora, também ao Sr. Deputado Francisco Louçã e ao Sr. Deputado Bernardino Soares - é que os hospitais SA revelaram-se como o único instrumento no combate ao desperdício. Porquê? Porque introduziram uma nova forma de gestão e um maior empenhamento, contrariamente ao laxismo que os senhores deixaram. E essa é que é a questão. De 2002 para 2003, os hospitais SA apenas aumentaram os seus custos em 4,2%, quando, por exemplo, aumentaram em 16% as cirurgias e em mais 350 000 as consultas para o povo português, para a população, coisa que os senhores nunca fizeram. É isto que é a realidade.

O Sr. Arménio Santos (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Mais: quando se diz que nos hospitais SA há desorçamentação, é mais uma coisa falsa. Tenta "bater-se nessa tecla" para mascarar a realidade, porque, de facto, não há qualquer desorçamentação.
Um outro aspecto que gostava de referir é o seguinte: uma coisa é o défice e outra as despesas. O défice representa a diferença entre receitas e custos - peço desculpa às pessoas que aqui estão e que têm formação técnica por terem de ouvir estas generalidades, estas banalidades, mas isto é alta ciência para o Deputado Afonso Candal.

Risos do PSD e do CDS-PP.

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