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1287 | I Série - Número 020 | 07 de Dezembro de 2004

 

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Neste Orçamento há algo que as Sr.as e Srs. Deputados, por muito que discordem ou concordem, têm de reconhecer. Nós assumimos a responsabilidade e vamos a eleições, honrando aquilo que foi feito nos dois anos que nos antecederam e nestes quatro meses de governação. Não pretendemos ser uma reencarnação de um líder que se foi embora e, ao mesmo tempo, algo de novo que, vestido de um novo-riquismo precipitado, vai reunir umas supostas "Novas Fronteiras", que, pelos vistos, passam pela linha de um dos hotéis mais luxuosos de Lisboa,…

O Sr. António José Seguro (PS): - Já está com ciúmes!

O Orador: - … para reunir seis pessoas, para anunciar ao País um site na Net.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. José Magalhães (PS): - É dor de cotovelo.

O Orador: - O que quero dizer, Sr.as e Srs. Deputados, é que na campanha eleitoral que aí vem o que a história registará é que quem se diz socialista esteve do lado de algumas vozes, poucas - porque, graças a Deus, a generalidade dos empresários portugueses estão com o cumprimento da lei e das obrigações fiscais e não se atemorizam com as brigadas que vão verificar esse mesmo cumprimento da lei fiscal -, desses que temem as medidas moralizadoras que constam do Orçamento do Estado.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Mas nada disto é novo na democracia portuguesa! Se há algo que se sabe em Portugal, desde o cidadão dos lugares mais recônditos do território até àquele que vive nas grandes urbes, é que quem gosta de fazer grandes operações com enormes mais-valias prefere um determinado partido no poder, e não os partidos que apoiam esta maioria, para poder desenvolver as suas actividades. Isto é sabido por todo o povo!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr.as e Srs. Deputados, é isto e muito mais que vai estar em debate na campanha eleitoral! É isto e muito mais!

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Exactamente!

O Orador: - Vai estar em debate na campanha eleitoral, Sr. Deputado José Sócrates, o que se decidiu e o que não se decidiu nas várias áreas de governação que cada um teve sob sua responsabilidade e quem foi capaz de liderar e quem não foi, nomeadamente quem disse que a co-incinerção era tão importante para o País e nunca foi capaz de impor no seu governo, com a maioria que então existia, as condições mínimas para levar por diante essa reforma!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Vozes do PS: - Vocês opunham-se!

O Orador: - As bancadas da oposição opunham-se? Com certeza que sim!

Vozes do PS: - Ah!…

O Orador: - Mas muitos outros ministros conseguiram fazer passar as suas medidas no Parlamento e esse governo pôde governar em estabilidade desde as eleições legislativas até à noite das eleições autárquicas, altura em que deixou o País entregue a si próprio, e ainda bem, porque a vontade soberana do povo imediatamente disse de sua justiça.

Protestos do PS.

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