O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

2496 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005

 

A Oradora: - Finge no discurso uma sensibilidade social, que na prática não tem.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Por isso, e até porque o actual Governo parece não constituir um porto seguro, é fundamental que a família seja um referencial de segurança, de solidariedade e de saberes.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Muito bem!

A Oradora: - Recusamos, liminarmente, que a política de família seja secundarizada e afastada da agenda política, seja por comodismo, seja por miopia política ou por mero pseudo progressismo.
Para nós, as matérias relativas à família serão sempre uma prioridade, e por isso estranhamos que aqueles que agitam a Constituição como bandeira a esqueçam quando esta não lhes interessa e façam de conta, nomeadamente, que o artigo 67.º não existe.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Muito bem!

A Oradora: - Ora, como pelas improváveis e injustas causas que todos conhecemos, a anterior Legislatura terminou, determinando a caducidade do aprovado, na generalidade, projecto de lei n.º 57/IX, é fundamental a apreciação destes novos projectos que em boa hora o PSD e o CDS-PP entenderam submeter, de novo, a esta Câmara.
As razões que levaram o PSD a aprovar, na altura, o projecto de lei n.º 57/IX são precisamente as mesmas que hoje nos levam a apresentar o nosso próprio projecto, aliás na linha dos que anteriormente apresentámos.
De facto, entendemos da maior importância enquadrar a realidade da família, atentas as suas diversas formas, tendo em atenção as suas várias vertentes e o facto de que, sendo a família a pedra basilar da sociedade, o Estado tem a estrita obrigação de lhe outorgar direitos que a fortaleçam.
A transversalidade da família torna-a incontornável para o Estado, assim como o Estado o é para todos os cidadãos.
Assim, seria de esperar que os partidos com assento neste Hemiciclo, e que antes não entenderam ou não quiseram entender a relevância do projecto de lei que lhes era submetido, pudessem agora vir a aprovar estes projectos.
Se o fizerem, mostrarão que, salvaguardadas opiniões diversas em questões específicas, são também a favor da família. Adivinhamos, porém, não ser esse o caso.
Pelo PSD, pretendemos avalizar este instrumento da mais-valia social para que o Governo possa prosseguir uma política de família, como certamente os portugueses merecem e exigem.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Muito bem!

A Oradora: - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Não é demais referir que os portugueses entendem ser a família a principal das instituições e que quanto mais grave a situação económica e social for mais importante ela é pelo seu carácter de verdadeiro porto de abrigo.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

A Oradora: - A família é o grande respaldo dos cidadãos em qualquer circunstância, mas em especial nesta altura em que o Governo, que devia governar para os cidadãos, mais parece apostado em governar contra eles.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Exactamente!

A Oradora: - O PSD não abdica nem abdicará de defender a família nesta como noutras iniciativas. Assim saibam os outros grupos parlamentares interpretar os anseios da população e corresponder-lhes, honrando os mandatos que receberam. O mínimo que todos podemos fazer é defender os interesses dos que nos elegeram.
Como pessoas de bem, poderá o povo contar, hoje como ontem, e seguramente amanhã, com o PSD.
A família merece-nos o maior respeito e a adopção de medidas que em concreto evidenciem esse respeito e apoio. Por isso, é preciso fazer, é preciso agir.

A Sr.ª Odete Santos (PCP): - Aí estou de acordo consigo!

A Oradora: - Lembrem-se, Sr.as e Srs. Deputados, que o direito à indignação não deve ser enfiado na "gaveta", como alguns gostam de fazer aos seus valores e matrizes ideológicas. Connosco não!
A crise dos princípios e valores que atinge gravemente a família mina a nossa sociedade de tal forma

Páginas Relacionadas
Página 2491:
2491 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   Teresa Margarida Figuei
Pág.Página 2491
Página 2492:
2492 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   A pergunta que podemos
Pág.Página 2492
Página 2493:
2493 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   Em relação à televisão
Pág.Página 2493
Página 2494:
2494 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   o que é a vossa agenda,
Pág.Página 2494
Página 2495:
2495 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   Para nós, como para a e
Pág.Página 2495
Página 2497:
2497 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   que é para nós essencia
Pág.Página 2497
Página 2498:
2498 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   A Oradora: - Transporta
Pág.Página 2498
Página 2499:
2499 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   A Sr.ª Helena Pinto (BE
Pág.Página 2499
Página 2500:
2500 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   São ineficazes, porque,
Pág.Página 2500
Página 2501:
2501 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   se encontra consagrado
Pág.Página 2501
Página 2502:
2502 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   é um referencial de seg
Pág.Página 2502
Página 2503:
2503 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   artigo do vosso project
Pág.Página 2503