O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

2514 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005

 

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): - Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Luísa Mesquita, creio que o facto de termos as galerias repletas de pessoas preocupadas com a sua situação profissional e que querem vê-la resolvida não justifica tudo no debate parlamentar.
Por isso, o Partido Socialista pediu a palavra para defender a honra dizendo que não vem a este debate a reboque, que há muito tempo se preocupa com esta questão e que o diploma aqui apresentado é tão-só para reparar as injustiças que ao longo dos anos este profissionais têm vindo a sofrer. Trata-se de um projecto suficientemente amplo, que visa a correcção de uma injustiça e que essencialmente tem que ver com outras coisas, como a sua viabilidade orçamental.
Mas há uma certeza que o Partido Socialista tem de dar aqui, que é a de que este projecto é para cumprir, mas com todos e com seriedade no debate parlamentar. E não podemos aceitar a crítica de que estamos a ser pouco sérios nesta matéria, porque se há coisa que o Partido Socialista tem sido é sério e cumpridor dos seus compromissos e, por isso, estamos a honrar o compromisso de reparar mais uma injustiça existente na sociedade portuguesa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Para dar explicações, querendo, tem a palavra a Sr.ª Deputada Luísa Mesquita, para o que dispõe de 3 minutos.

A Sr.ª Luísa Mesquita (PCP): - Sr. Presidente, não há defesa da honra a fazer e a Sr.ª Deputada Ana Catarina Mendonça, que teve de assumir esta tarefa da direcção do grupo parlamentar, provou isso mesmo a todos aqueles que estão aqui.
Mas eu diria, Sr.ª Deputada Ana Catarina Mendonça, que talvez valesse a pena dar o dado mais importante, ou seja, dizer às pessoas quando é que o projecto do Partido Socialista deu entrada neste Casa. Se isso tivesse sido dito, todos entenderiam que não havia honra alguma a defender e que o Partido Comunista Português tinha dito, através da Deputada que falou, exactamente e só a verdade. Isto é, que no dia 27 de Julho deu entrada este projecto e que não votaremos na próxima quinta-feira os três projectos porque alguns deles ainda não percorreram o percurso obrigatório da discussão pública, particularmente o do Partido Socialista, cuja discussão pública só termina do dia 29.
Portanto, é pouco sério aquilo que afirmou o Sr. Deputado Maximiano Martins e que já vimos todos que não corresponde à verdade.
Portanto, Sr.ª Deputada Ana Catarina Mendonça, ainda bem que nos esclareceu, esqueceu-se naturalmente da data, mas teria sido importante que a tivesse referido.
Todos nós sabemos que o projecto do PCP foi o primeiro a ser apresentado, foi agendado para Maio, foi desagendado, foi posteriormente agendado e com toda a disponibilidade, hoje, o estamos aqui a discutir, mesmo tendo sido o PCP o único grupo parlamentar que cumpriu aquilo que a Constituição manda, que é discussão pública.
Mas ainda bem que vieram ao nosso encontro e que estão disponíveis, porque com aquilo que já fizeram relativamente aos trabalhadores da educação e, particularmente, aos educadores de infância, obrigando-os a trabalhar, contrariando e violando o estatuto da carreira docente, transformando-os em "trabalhadores para toda a obra" e não os considerando como trabalhadores docentes, obrigando-os a uma aposentação que naturalmente rondará os 60 e tal ou 70 anos - isto nas primeiras impressões, porque não sabemos ainda como irá ficar definitivamente -, naturalmente que fica bem que, ao menos nisto, tenham tido a coragem de repor a justiça, porque os educadores esperavam por ela!

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Sr. Luiz Fagundes Duarte (PS): - Isso não é honesto!

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): - Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: - Para que efeito, Sr.ª Deputada?

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): - Sr. Presidente, não quero prolongar o debate, mas tão-só fazer uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr.ª Deputada.

Páginas Relacionadas
Página 2491:
2491 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   Teresa Margarida Figuei
Pág.Página 2491
Página 2492:
2492 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   A pergunta que podemos
Pág.Página 2492
Página 2493:
2493 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   Em relação à televisão
Pág.Página 2493
Página 2494:
2494 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   o que é a vossa agenda,
Pág.Página 2494
Página 2495:
2495 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   Para nós, como para a e
Pág.Página 2495
Página 2496:
2496 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   A Oradora: - Finge no d
Pág.Página 2496
Página 2497:
2497 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   que é para nós essencia
Pág.Página 2497
Página 2498:
2498 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   A Oradora: - Transporta
Pág.Página 2498
Página 2499:
2499 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   A Sr.ª Helena Pinto (BE
Pág.Página 2499
Página 2500:
2500 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   São ineficazes, porque,
Pág.Página 2500
Página 2501:
2501 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   se encontra consagrado
Pág.Página 2501
Página 2502:
2502 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   é um referencial de seg
Pág.Página 2502
Página 2503:
2503 | I Série - Número 055 | 15 de Outubro de 2005   artigo do vosso project
Pág.Página 2503