O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

2669 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005

 

para 2005, orçamentaram e aprovaram 28 milhões de euros - quase o triplo! - precisamente para os estudos referentes a este mesmo projecto da alta velocidade!

Aplausos do PS.

Eu já assisti… Perdão, já todos assistimos a muitas reviravoltas na política, mas faltava-nos ainda assistir a tamanho desplante. Um partido que ainda há um ano, no governo, era um convicto defensor do projecto da alta velocidade, um partido que ainda há um ano, no governo, assinou com um governo estrangeiro um compromisso, em nome do Estado, para a realização do projecto, com inaugurações - imagine-se - previstas já para 2009, transformou-se agora, só porque passou para a oposição, num feroz opositor desse mesmo projecto. Isto tem apenas um nome: irresponsabilidade!

Aplausos do PS.

Mas é um pouco mais do que isso, porque é precisamente esta inconstância, são estes ziguezagues ao sabor do oportunismo político do momento que têm levado a que tantos projectos vitais para o nosso desenvolvimento se arrastem indefinidamente, atrasando e pondo em causa a modernização do País.

Aplausos do PS.

Mas, Srs. Deputados, não é apenas na redução da despesa corrente do subsector Estado que se exprime a marca de rigor e contenção que perpassa todo o Orçamento para 2006. É que este é também um Orçamento que promove a qualidade da despesa pública e é um Orçamento que não hesita em fazer apelo à solidariedade das autarquias e das regiões autónomas, num esforço de consolidação orçamental que tem de ser partilhado por todos. E mais: este é o primeiro Orçamento da história orçamental portuguesa que inclui um Programa Plurianual de Redução da Despesa Corrente, para que o País comece, de uma vez por todas, a enfrentar com seriedade, persistência e determinação o seu problema de desequilíbrio nas contas públicas.

Aplausos do PS.

Tudo isto é pouco, dirão ainda alguns, convencidos de que estar na oposição os obriga a estar sempre contra o Governo. Mas a verdade que todos conhecemos é que aquilo que alguns hoje, despudoradamente, dizem ser pouco é seguramente mais, muito mais, do que eles próprios conseguiram fazer quando tiveram a responsabilidade de governar.

O Sr. Mota Andrade (PS): - Bem lembrado!

O Orador: - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Há um ponto que quero deixar absolutamente claro. Este Orçamento para 2006 não se destina apenas a enfrentar os problemas mais imediatos da conjuntura. Este Orçamento responde à crise actual das finanças públicas, mas integra-se numa estratégia de reformas que visam, fundamentalmente, evitar crises futuras. Acabou o tempo do fingimento. Este Orçamento cumpre um rumo e obedece a uma orientação estratégica: a de conciliar a consolidação das contas públicas com a resposta aos problemas estruturais da economia portuguesa.
Quando, em Maio deste ano, a Comissão presidida pelo Governador do Banco de Portugal revelou a verdadeira situação das contas públicas e deu a conhecer ao País um quadro bem mais grave do que anteriormente se antevia, o Governo não hesitou um instante. Eu próprio vim aqui, de imediato, apresentar a esta Assembleia um conjunto ambicioso de medidas para enfrentar, como nunca antes se tinha sequer tentado, o problema do défice orçamental e da sustentabilidade das nossas políticas sociais. Algumas dessas medidas tinham uma natureza necessariamente conjuntural, porque a dimensão do problema que encontrámos era tal que não podia dispensar medidas capazes de alcançar resultados imediatos e visíveis na redução do défice já neste ano de 2005. Mas essas medidas foram, sobretudo, de carácter estrutural, correspondendo ao desenvolvimento do Programa do Governo e à nova agenda de modernização da economia e do Estado que, desde o início, propusemos ao País.
Não faltaram, na altura, vozes cépticas que duvidaram da coragem e da capacidade do Governo para implementar essas medidas. É verdade que enfrentámos dificuldades, incompreensões e muitas resistências, mas o certo, Sr. Presidente e Srs. Deputados, é que, menos de seis meses depois, posso hoje afirmar que a maioria das medidas estruturais que aqui anunciei em Maio estão concretizadas, e é também isso que dá credibilidade ao Governo e ao Orçamento que aqui apresentamos.

Aplausos do PS.

Enuncio apenas de memória as mais importantes: está hoje concretizada a convergência dos regimes

Páginas Relacionadas
Página 2667:
2667 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Quanto ao Boletim prop
Pág.Página 2667
Página 2668:
2668 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Um Orçamento realista
Pág.Página 2668
Página 2670:
2670 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   de protecção social en
Pág.Página 2670
Página 2671:
2671 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Aplausos do PS.
Pág.Página 2671
Página 2672:
2672 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Bernardino Soare
Pág.Página 2672
Página 2673:
2673 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Vozes do PSD: - Muito
Pág.Página 2673
Página 2674:
2674 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Só mais um ponto, Sr.
Pág.Página 2674
Página 2675:
2675 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   os senhores quando est
Pág.Página 2675
Página 2676:
2676 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Repito, 13
Pág.Página 2676
Página 2677:
2677 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Aplausos do PS.
Pág.Página 2677
Página 2678:
2678 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   diria mesmo até "fanta
Pág.Página 2678
Página 2679:
2679 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - A verdade
Pág.Página 2679
Página 2680:
2680 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   que estas coisas exige
Pág.Página 2680
Página 2681:
2681 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   cujas respostas ficara
Pág.Página 2681
Página 2682:
2682 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   - o senhor que é um ar
Pág.Página 2682
Página 2683:
2683 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Quanto a e
Pág.Página 2683
Página 2684:
2684 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   de 6%, iria conduzir a
Pág.Página 2684
Página 2685:
2685 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Aliás, eu
Pág.Página 2685
Página 2686:
2686 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   euros, reais, em 2005,
Pág.Página 2686
Página 2687:
2687 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   número negro! Vo
Pág.Página 2687
Página 2688:
2688 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Paulo Portas (CD
Pág.Página 2688
Página 2689:
2689 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Finalmente, o Sr. Depu
Pág.Página 2689
Página 2690:
2690 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - E é um ins
Pág.Página 2690
Página 2691:
2691 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Sr. Primeiro-Ministro,
Pág.Página 2691
Página 2692:
2692 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Concluo, S
Pág.Página 2692
Página 2693:
2693 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Portanto, Sr. Deputado
Pág.Página 2693
Página 2694:
2694 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   os dinheiros dos contr
Pág.Página 2694
Página 2695:
2695 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   A Sr.ª Heloísa Apolóni
Pág.Página 2695
Página 2696:
2696 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   A Oradora: - Concluo d
Pág.Página 2696
Página 2697:
2697 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Eugénio Rosa (PC
Pág.Página 2697
Página 2698:
2698 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   económico, como a just
Pág.Página 2698
Página 2699:
2699 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   neste Orçamento. Como
Pág.Página 2699
Página 2700:
2700 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   há uma autorização leg
Pág.Página 2700
Página 2701:
2701 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Mas acrescenta a lei q
Pág.Página 2701
Página 2702:
2702 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   porque é inacreditável
Pág.Página 2702
Página 2703:
2703 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Primeiro-Ministr
Pág.Página 2703
Página 2704:
2704 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   norma-travão em matéri
Pág.Página 2704
Página 2705:
2705 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   É por isso que demos o
Pág.Página 2705
Página 2706:
2706 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   anterior, em termos de
Pág.Página 2706
Página 2707:
2707 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Aplausos do PSD.
Pág.Página 2707
Página 2708:
2708 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Para o Gov
Pág.Página 2708
Página 2709:
2709 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Aliás, se
Pág.Página 2709
Página 2710:
2710 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   apenas para o Governo
Pág.Página 2710
Página 2711:
2711 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   apenas para o Governo
Pág.Página 2711
Página 2712:
2712 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Aumentam-se de novo os
Pág.Página 2712
Página 2713:
2713 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   lado da despesa. N
Pág.Página 2713
Página 2714:
2714 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   quanto vem do Governo.
Pág.Página 2714
Página 2715:
2715 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Deputado Pina Mo
Pág.Página 2715
Página 2716:
2716 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   são coisas completamen
Pág.Página 2716
Página 2717:
2717 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   para a saúde, digo-vos
Pág.Página 2717
Página 2718:
2718 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Querem saber até onde
Pág.Página 2718
Página 2719:
2719 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. António Filipe (
Pág.Página 2719
Página 2720:
2720 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Não foi isso o que eu
Pág.Página 2720
Página 2721:
2721 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Não foi isso o que eu
Pág.Página 2721
Página 2722:
2722 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Não é cred
Pág.Página 2722
Página 2723:
2723 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   dos transportes. Orçam
Pág.Página 2723
Página 2724:
2724 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   assumir, com responsab
Pág.Página 2724
Página 2725:
2725 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Quanto à L
Pág.Página 2725
Página 2726:
2726 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   consolidação orçamenta
Pág.Página 2726
Página 2727:
2727 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   positivos desta propos
Pág.Página 2727
Página 2728:
2728 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   relativamente às priva
Pág.Página 2728
Página 2729:
2729 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   reunião da Região Autó
Pág.Página 2729
Página 2730:
2730 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Pedro Mota Soare
Pág.Página 2730
Página 2731:
2731 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Luís Fazenda (BE
Pág.Página 2731
Página 2732:
2732 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   desiste do combate aos
Pág.Página 2732
Página 2733:
2733 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   A Oradora: - Por outro
Pág.Página 2733