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2682 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005

 

- o senhor que é um arauto da competitividade! -, por custos de exploração excessivos resultantes dos altos preços praticados na energia, nos transportes e nos combustíveis (é evidente que estamos a falar das pequenas e médias empresas, não estamos a falar daquelas que conseguem grandes lucros, como a Petrogal, designadamente), para garantirem altos dividendos aos seus accionistas?

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Muito bem!

O Orador: - Não o incomoda continuar a ver o Estado a abdicar de receitas futuras para garantir a sustentabilidade das contas públicas, para, depois, se vir aqui, em orçamentos futuros, clamar da necessidade de contenção das despesas com as funções sociais do Estado?
Sr. Primeiro-Ministro, a quem está aqui há muitos anos, ouvindo os discursos, seja por parte da bancada do PSD, quando era governo, seja agora por parte da sua, dá sempre a impressão de que, daqui a uns anos, quando terminar o seu mandato, dirá que "quem vier atrás que feche a porta", fará "uma cura de águas" e irá, com certeza, depois a um programa de Prós e Contras criticar a política que os senhores agora estão a fazer e de que são responsáveis.
Creio que é importante responder a estas duas questões concretas que lhe coloquei.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: - Sr. Presidente, Sr. Deputado Jerónimo de Sousa, ganhámos as eleições com um projecto alternativo, mas foi com o nosso e não com o do Partido Comunista. É preciso ter isto bem presente.

Aplausos do PS.

E entre o nosso e o seu há diferenças. Assumamo-las!
Também lhe digo, Sr. Deputado - e já citei isso no meu discurso -, que o Partido Socialista foi chamado a governar e a resolver situações bem difíceis em duas ocasiões na história da democracia portuguesa. Hoje, todos os portugueses olham para esse período da nossa História e reconhecem que o Partido Socialista, patrioticamente, fez o que tinha de fazer, e fê-lo enfrentando sempre o Partido Comunista.

Aplausos do PS.

Protestos do PCP.

Vocês nunca deram razão ao Partido Socialista quando estava no Governo. Por isso, não têm qualquer autoridade para virem agora dizer que, se calhar, nós estamos…

Protestos do PCP.

Vocês sempre foram contra aquilo que hoje é considerado como um bom serviço que foi prestado ao País …

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): - Não apoiado!

O Orador: - … e bom seria que "metessem a mão na consciência" e vissem se, nessa altura, tiveram ou não razões, não para atacar o governo de então mas para o suportar nas suas políticas correctas.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): - Sempre abriram as portas à direita! Sempre!

O Orador: - Depois, Sr. Deputado, vamos deixar claro um ponto: não estamos de acordo em matéria de privatizações.

Vozes do PCP: - Ah, pois não!

O Orador: - Vamos fazer as privatizações que devem ser feitas para melhorar a concorrência, a eficiência e a gestão dessas empresas, porque é nisto que acreditamos!

Protestos do PCP.

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