O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

2687 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005

 

número negro!

Vozes do CDS-PP: - Não se irrite!

O Orador: - Oiça, Sr. Deputado: o Sr. Deputado é convida a isso, desculpe, e tenho de lho recordar.
Se o Sr. Deputado considera isto uma "pequena coisinha", há uma "pequenina" pergunta a que tem de responder: por que razão é que os Srs. Deputados, quando estavam no governo, não fizeram aquilo que deviam? Faça favor de responder a esta "pequena" pergunta, Sr. Deputado: por que razão é que não o fizeram?

Aplausos do PS.

Entendem, agora, que é pouco. Mas por que é que não fizeram mais, quando estavam no governo?
Depois diz também o Sr. Deputado - imagine-se! - que é "pequena coisinha" reduzir a despesa em 0,5%. Se o Sr. Deputado entende que é "pequena coisinha", responda a esta "pequena" pergunta também: por que é que quando estavam no governo não reduziram - já nem peço 0,5%, mas "um bocadinho" - a despesa e a aumentaram? O Sr. Deputado é capaz de responder a esta pergunta?

O Sr. José Junqueiro (PS): - É difícil!

O Orador: - Não é capaz! Pois estas perguntas ficam sempre sem resposta, mas, Sr. Deputado, acredite que os portugueses também sabem fazer estas perguntas.
Depois, diz o Sr. Deputado: "este orçamento é que reduz a confiança". Olhe, Sr. Deputado, tenho de dizer-lhe isto: não houve nada que mais afectasse a confiança, não apenas na economia, mas nas instituições públicas, e até não apenas no seu partido como no outro partido que estava no governo, do que o Orçamento de 2005.
O Orçamento de 2005 abalou a confiança dos agentes económicos, a confiança daqueles que acompanham o exercício das contas públicas, porque foi um Orçamento fantasista, um Orçamento com suborçamentações, que previa receitas extraordinárias que nunca se encontraram. O Sr. Deputado pensa que não posso fazer referência a isso?!
Sim, há uma diferença entre este Orçamento e o anterior! Este Orçamento reforça a confiança, porque é sério, porque é credível e porque dá a realidade das contas, não disfarça os problemas, não os "mete debaixo do tapete", não tem receitas extraordinárias. Isto é para ser assumido! É isto que dá confiança, não duvide!
O Sr. Deputado invocou a sua condição de gestor. Então, o Sr. Deputado não compreende isto? O que é que dá confiança à sua empresa não é um orçamento credível, …

O Sr. António Pires de Lima (CDS-PP): - É a execução!

O Orador: - … no qual as pessoas acreditem, e com contas bem feitas?! Por amor de Deus! Este Orçamento representa uma grande mudança!
Depois, o Sr. Deputado disse que a economia "murchou". Sr. Deputado, deixe-me lembrar que a economia "murchou" no seu tempo! No seu tempo, sim!

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): - E no vosso também!

O Orador: -Não, desculpe, está enganado, Sr. Deputado, porque no segundo trimestre a economia cresceu, não declinou; no vosso tempo é que ela declinou sempre, durante vários trimestres e entrou em recessão!
O Sr. Deputado falou ainda das exportações.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - Exactamente!

O Orador: - A nossa previsão das exportações sustenta-se naquilo que são as melhores previsões económicas dadas por instituições internacionais.

Vozes do CDS-PP: - Ah!…

O Orador: - Tem dúvidas? Olhe, Sr. Deputado, ainda hoje veio no jornal - talvez devesse ter lido - que a OCDE prevê, para Portugal, para o próximo ano, um aumento das exportações de 6,7%. Imagine, mais do que nós previmos!

Páginas Relacionadas
Página 2667:
2667 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Quanto ao Boletim prop
Pág.Página 2667
Página 2668:
2668 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Um Orçamento realista
Pág.Página 2668
Página 2669:
2669 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   para 2005, orçamentar
Pág.Página 2669
Página 2670:
2670 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   de protecção social en
Pág.Página 2670
Página 2671:
2671 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Aplausos do PS.
Pág.Página 2671
Página 2672:
2672 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Bernardino Soare
Pág.Página 2672
Página 2674:
2674 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Só mais um ponto, Sr.
Pág.Página 2674
Página 2675:
2675 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   os senhores quando est
Pág.Página 2675
Página 2676:
2676 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Repito, 13
Pág.Página 2676
Página 2679:
2679 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - A verdade
Pág.Página 2679
Página 2680:
2680 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   que estas coisas exige
Pág.Página 2680
Página 2682:
2682 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   - o senhor que é um ar
Pág.Página 2682
Página 2683:
2683 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Quanto a e
Pág.Página 2683
Página 2684:
2684 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   de 6%, iria conduzir a
Pág.Página 2684
Página 2686:
2686 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   euros, reais, em 2005,
Pág.Página 2686
Página 2688:
2688 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Paulo Portas (CD
Pág.Página 2688
Página 2689:
2689 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Finalmente, o Sr. Depu
Pág.Página 2689
Página 2692:
2692 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Orador: - Concluo, S
Pág.Página 2692
Página 2693:
2693 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Portanto, Sr. Deputado
Pág.Página 2693
Página 2694:
2694 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   os dinheiros dos contr
Pág.Página 2694
Página 2696:
2696 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   A Oradora: - Concluo d
Pág.Página 2696
Página 2697:
2697 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   O Sr. Eugénio Rosa (PC
Pág.Página 2697
Página 2700:
2700 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   há uma autorização leg
Pág.Página 2700
Página 2701:
2701 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   Mas acrescenta a lei q
Pág.Página 2701
Página 2702:
2702 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   porque é inacreditável
Pág.Página 2702
Página 2704:
2704 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   norma-travão em matéri
Pág.Página 2704
Página 2705:
2705 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   É por isso que demos o
Pág.Página 2705
Página 2706:
2706 | I Série - Número 059 | 10 de Novembro de 2005   anterior, em termos de
Pág.Página 2706