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2744 | I Série - Número 060 | 11 de Novembro de 2005

 

sentido: é o caso da generalização do projecto "Empresa na hora", o desenvolvimento do Sistema de Reconhecimento e Acompanhamento de Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN); mas é também o novo modelo de atendimento ao cidadão na lógica do balcão único, é o cartão único do cidadão; e é o documento único automóvel. Estes são exemplos que posso desde já apontar.

Aplausos do PS.

Mas - e não deixarei de enfatizar sempre este aspecto - não cabe apenas ao Governo a iniciativa neste processo. O desenvolvimento do País diz respeito a todos os cidadãos, às empresas, enfim, a toda a sociedade. Por isso, quero deixar isto muito claro: o esforço que este Orçamento pede dirige-se a todos, a todos sem excepção.
Este Orçamento fala verdade, este Orçamento não finge,…

O Sr. José Junqueiro (PS): - Muito bem!

O Orador: - … não faz de conta, não tenta esconder as dificuldades com que os portugueses têm de se confrontar, hoje, para sustentar um futuro melhor.

Aplausos do PS.

Acredito que a verdade é mobilizadora e por isso contamos com a compreensão e a colaboração dos portugueses.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Emagrecer o Estado, embora sem cortes cegos, é um propósito que não podemos perder de vista, tendo em vista o futuro de Portugal.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Um Estado que representa quase metade da economia não é sustentável. Temos de nos dotar com estruturas ágeis e flexíveis, capazes de devolver a Portugal a competitividade de que tanto precisa para retomar o caminho do crescimento económico e do desenvolvimento.

O Sr. Alberto Martins (PS): - Muito bem!

O Orador: - Emagrecer o Estado passa também por reduzir o seu peso ao nível empresarial. O programa de privatizações, que está previsto para 2006 e será objecto de aprovação, ainda este ano, por resolução do Conselho de Ministros, prevê receitas de 1600 milhões de euros, com operações previstas essencialmente para os sectores da energia, da pasta e do papel, assim como nos transportes e nas comunicações.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - O Ministro dos Transportes é que diz que não!

O Sr. Honório Novo (PCP): - O senhor, ontem, disse que não havia!

O Orador: - Ao nível do Sector Empresarial do Estado, quero realçar dois aspectos que, muito certamente, vão contribuir para a melhoria do seu funcionamento. A elaboração de um código de boas práticas, que será também aplicável ao nível das empresas municipais, assim como a revisão do estatuto do gestor público são disso exemplos.
No que respeita ao contributo do lado da receita para a consolidação orçamental, chamo a atenção para o facto de a evolução da receita reflectir o crescimento do produto nominal; de reflectir a melhoria da cobrança face aos reconhecidos sucessos no combate à fraude e à evasão; e de reflectir o impacto de medidas fiscais, anunciadas e introduzidas na sequência do Orçamento rectificativo de 2005 e do Programa de Estabilidade e Crescimento.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Não há surpresas, não há, sublinho, qualquer novo aumento de impostos.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - A eficiência e a justiça na arrecadação das receitas fiscais são prioridades governativas a prosseguir neste Orçamento, assumidas como indispensáveis ao reforço da confiança dos agentes económicos e ao aumento da competitividade da economia portuguesa.