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2856 | I Série - Número 061 | 12 de Novembro de 2005

 

boa direcção. Como dizia o poeta, "o caminho faz-se caminhando". Ao fazê-lo, seremos prudentes: prosseguiremos o objectivo referido sem fantasias nem excessos voluntaristas que afectem os grandes equilíbrios económicos do País. Mas avançaremos sempre! E, como disse um dia, com toda a propriedade, o primeiro-ministro sueco, Olof Palme, "não é nossa intenção, neste país, acabar com os ricos, mas levá-los a ajudar-nos a acabar com os pobres".

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro e Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Ouvi com a maior atenção todo o debate na generalidade aqui travado nos últimos três dias e creio que posso sintetizar assim as principais críticas feitas: de um lado, foi criticada a insuficiente redução da despesa pública, a inexistente redução das funções do Estado e a previsão de investimentos desnecessários ou incomportáveis; de outro lado, foram criticados os cortes excessivos da despesa pública, a insuficiente atenção aos direitos dos trabalhadores e a adopção de políticas erradas de cariz monetarista;…

O Sr. Honório Novo (PCP): - É verdade!

O Orador: - … dos dois lados, em convergência mas creio que não em aliança, o Governo foi acusado de atacar direitos adquiridos, de eleger como alvo a sacrificar certas corporações públicas de relevo e de propor uma medida muito injusta para com os pensionistas.

O Sr. Honório Novo (PCP): - Também é verdade!

O Orador: - Vou responder globalmente às críticas gerais de carácter doutrinário ou ideológico e, depois, mais concretamente às restantes.

O Sr. Presidente: - Sr. Ministro, queria penas chamar-lhe a atenção para a gestão do tempo, que seguramente fará como ninguém.

O Orador: - Sr. Presidente, agradeço muito a atenção de V. Ex.ª. Tenho estado a olhar para o quadro de registo de tempo. Vou procurar cumpri-lo. Espero, no entanto, uma breve indulgência de V. Ex.ª e da Câmara na parte final da minha intervenção.

Aplausos do PS.

Começando pelas críticas de cariz doutrinário ou ideológico.
O PSD e o CDS-PP querem menos despesa pública mas ainda não disseram onde fariam os seus cortes mais substanciais. Seria na defesa?

Vozes do CDS-PP: - Nas SCUT!

O Orador: - Seria na educação?

Vozes do CDS-PP: - Nas SCUT!

O Orador: - Seria na saúde?

Vozes do CDS-PP: - Nas SCUT!

O Orador: - Seria na segurança social?

Vozes do CDS-PP: - Nas SCUT!

O Orador: - Seria na habitação económica?

Vozes do CDS-PP: - Nas SCUT!

O Orador: - Mas estes são os grandes capítulos da despesa pública, meus senhores!

Aplausos do PS.

Por outro lado, se esses cortes são, como dizem, necessários e possíveis, porque não foram feitos

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