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3618 | I Série - Número 076 | 13 de Janeiro de 2006

 

A Assemb1eia da República, reunida em Plenário em 12 de Janeiro de 2006, expressa à esposa, filhas e demais familiares de Artur Ramos, as suas sentidas condolências.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, vamos apreciar o voto n.º 32/X - De pesar pelo falecimento do hoquista Fernando Adrião (PSD).
Tem a palavra o Sr. Secretário para proceder à respectiva leitura.

O Sr. Secretário (Abel Baptista): - O voto é o seguinte:
Fernando Adrião foi seguramente um dos melhores hoquistas de todos os tempos, o seu particular estilo e elegância em rinque não deixa margem para dúvidas.
É justo evocar o seu trajecto desportista, de atleta a dirigente, mas também a pessoa: inteligente, discreto, um atleta de eleição que subiu a sénior com apenas 14 anos, tendo integrado a selecção nacional ao longo de 19 anos.
Ajudou a conquistar vários campeonatos do Mundo e da Europa para Portugal.
A sua carreira no hóquei em patins não se configura apenas à de jogador, pois era igualmente Secretário-Geral do Comité Internacional de Rink Hockey.
O desaparecimento de Fernando Adrião é uma grande perda para o hóquei em patins em particular e para o desporto em geral.
À família enlutada a Assembleia da República endereça as mais sentidas condolências.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, passamos à apreciação do voto n.º 33/X - De pesar pelo falecimento da pianista Helena Sá e Costa (PS e PSD).
Tem a palavra o Sr. Secretário para proceder à respectiva leitura.

O Sr. Secretário (Fernando Santos Pereira): - O voto é o seguinte:
Morreu Helena Sá e Costa, uma grande senhora da música.
Da sua dedicação ao ensino do piano falam bem muitos dos seus discípulos, eles próprios exímios intérpretes, como Pedro Burmester, Adriano Jordão ou António Pinho Vargas, entre tantos outros.
Da notável carreira internacional como pianista, como solista e acompanhante de orquestras reputadas, a causa da música foi toda a sua vida. Que outra causa poderia afinal abraçar sendo filha de dois pianistas, neta do fundador do Conservatório de Música do Porto e discípula de Viana da Mota?
Foi na Rua da Paz, na casa onde viveu e acolheu todos quantos amavam a música, que o Porto teve a sua primeira Casa da Música.
Vai fazer muita falta ao mundo cultural português, ao Porto e à Música; vai fazer falta aos seus alunos e ao público que aplaudia carinhosamente as suas actuações.
À família e particularmente à sua irmã, a violoncelista Madalena Sá e Costa, a Assembleia da República endereça as mais sentidas condolências e presta uma muito merecida homenagem.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, vamos passar à apreciação do voto n.º 34/X - De pesar pelo falecimento do jornalista Carlos Cáceres Monteiro (PS).
Tem a palavra a Sr.ª Secretária para proceder à respectiva leitura.

A Sr.ª Secretária (Rosa Maria Albernaz): - O voto é o seguinte:
Nascido a 9 de Agosto de 1948, em Lisboa, Carlos Cáceres Monteiro, tinha 57 anos quando faleceu no passado dia 3 de Janeiro.
Cáceres Monteiro era um dos melhores repórteres de sempre do jornalismo português.
Pelo seu brilhantismo, pela sua capacidade e pela sua coragem, a figura de Cáceres Monteiro destaca-se como um dos expoentes do jornalismo português dos últimos 30 anos.
No início da sua carreira, trabalhou como repórter nas revistas Flama e Século Ilustrado, tendo também sido chefe de redacção de A Capital e editor de política no Diário de Notícias. Foi director do jornal Sete; foi director-adjunto e co-fundador de O Jornal, em 1975, dando origem não só a esse jornal marcante em 18 anos fundamentais da vida portuguesa (até 1992), como a um importante grupo editorial que subsistiu até 1998. Foi director da revista Visão desde a sua fundação em 1993 até ao ano passado. Actualmente, era director editorial do grupo Edimpresa.
Cáceres Monteiro colaborou longamente como grande repórter, tendo coberto a guerra do golfo para a TSF em 1991, bem como o conflito israelo-palestiniano em 2002, em Jerusalém, Telavive e Belém. Foi analista político conceituado e comentador respeitado e ouvido, tanto na televisão como na rádio. Cobriu incansavelmente as guerras e conflitos em Angola, El Salvador e Irão, só para dar alguns exemplos.
Cáceres Monteiro, enriqueceu sempre a sua vida, contudo com múltiplas actividades, característica de um espírito vivo, curioso e generoso e que, nunca se cansou de aprender, de se interessar e de ajudar. Foi dirigente das associações de estudantes entre 1964 e 1969, então perseguidas pelo regime, fazendo parte do órgão coordenador daquelas estruturas, a RIA.
Para além de praticar o jornalismo Cáceres Monteiro deu também aulas de jornalismo no ensino

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