O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

6547 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006

 

Se, em matéria de infra-estruturas de transportes e comunicações fundamentais, algo distingue este Governo dos anteriores é o facto de, onde os anteriores governos foram temerários na assunção de compromissos, incluindo calendários inexequíveis (vide o caso TGV), este Governo pauta a sua acção pela prudência, pela cautela e pelo realismo.

O Sr. Presidente: - Queira concluir, Sr. Ministro.

O Orador: - Termino já, Sr. Presidente.
O Sr. Deputado Bernardino Soares colocou bem a questão do "ímpeto especulativo" - para usar os mesmos termos -, mas colocou-a ao contrário! Se se mantivesse a anterior indefinição, se não tivesse sido tomada a decisão política de construir e localizar o novo aeroporto de Lisboa na Ota é que esse "ímpeto especulativo" continuaria a ganhar terreno, a intensificar-se!

Protestos do Deputado do PCP Bernardino Soares.

É esta decisão política (os estudos que estão a ser feitos e as acções que estão a ser tomadas para a cumprir) que trava esse "ímpeto especulativo" que preocupa tanto o Sr. Deputado, mas que não preocupa menos o actual Governo, certamente.
Portanto, e para finalizar, Sr. Presidente, notando a adesão de toda a Câmara, à excepção do PSD, à necessidade de um novo aeroporto de Lisboa localizado na Ota, queria sossegar a Câmara, dizendo o seguinte: estamos a tomar uma medida, se a Assembleia da República a aprovar, de prudência que se situa em linha de continuidade de outras decisões desta Assembleia com outras maiorias. O que distingue esta maioria e este Governo é o realismo nas propostas e nos calendários, é a prudência na acção e é a coragem na decisão.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Sr.as e Srs. Deputados, está concluída a discussão, na generalidade, da proposta de lei n.º 79/X. Dou, assim, por terminados os trabalhos de hoje.
A próxima reunião plenária realizar-se-á amanhã, dia 6, às 15 horas, tendo como ordem do dia o debate da interpelação n.º 8/X - Sobre política de transportes e mobilidade (Os Verdes), após o que terão lugar votações, requerendo algumas delas maioria qualificada.
Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas e 5 minutos.

Declarações de voto relativas à votação final global da segunda deliberação do Decreto n.º 52/X

Votei contra as alterações introduzidas no Decreto n.º 52/X por entender que elas não satisfazem, de todo, o apelo de Sua Excelência o Presidente da República vertido no veto político que dirigiu a esta Assembleia.
Com efeito, o novo diploma agora aprovado mantém absolutamente válidos os motivos invocados pelo Sr. Presidente da República para devolver o diploma à Assembleia da República.
Desde logo, o quadro sancionatório agora previsto para o incumprimento das quotas - cortes nas subvenções dos partidos - continua a ser excessivo e desproporcionado. E continua a ser um dos mais rigorosos ao nível dos Estados da União Europeia.
Efectivamente, as novas sanções propostas pelo PS para assegurar a paridade padecem das mesmas imperfeições apontadas pelo Sr. Presidente da República ao Decreto n.º 52/X, designadamente:
constituem "uma severa restrição à liberdade e ao pluralismo";
interferem, "na liberdade e na identidade ideológica de cada partido relativamente à matéria da paridade" e limitam "a sua autodeterminação política interna em poder organizar as listas dos candidatos de acordo com a vontade dos respectivos órgãos eleitos democraticamente";
restringem "a liberdade de escolha do eleitorado";
força "a passagem súbita de um sistema que não prevê índices mínimos de representação do género na apresentação de candidaturas eleitorais, como o actual, para um dos regimes mais dirigistas da Europa".
Acresce que não é pela via proposta pelo PS que se dignifica os direitos políticos das mulheres que, segundo o Sr. Presidente da República, "deve ser atingida através de meios adequados, progressivos e proporcionados e não por mecanismos sancionatórios e proibicionistas que concedam às mulheres que assim acedam a cargos políticos um inadmissível estatuto de menoridade".
Também não é por essa via que se faz "primar os valores fundamentais da liberdade e do pluralismo na selecção, apresentação e votação dos candidatos a eleições políticas".
Em suma, como muito bem defendeu a Sr.ª Deputada Zita Seabra, "o PS optou, face ao veto do Sr.

Páginas Relacionadas
Página 6509:
6509 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   contamos (a dos partidos
Pág.Página 6509
Página 6510:
6510 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   paridade: estabelece que
Pág.Página 6510
Página 6511:
6511 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   Além disso, tivemos em co
Pág.Página 6511
Página 6512:
6512 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   Vozes do PS e do BE: - E
Pág.Página 6512
Página 6513:
6513 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   Aplausos do PSD e do Depu
Pág.Página 6513
Página 6514:
6514 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   O Orador: - Diz o Deputad
Pág.Página 6514
Página 6515:
6515 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   favoravelmente a algumas
Pág.Página 6515
Página 6516:
6516 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   e, temos a certeza, será
Pág.Página 6516
Página 6517:
6517 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   políticos, na vida intern
Pág.Página 6517
Página 6518:
6518 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   O Sr. Bernardino Soares (
Pág.Página 6518
Página 6519:
6519 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   A Sr.ª Helena Pinto (BE):
Pág.Página 6519
Página 6520:
6520 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   O Sr. Diogo Feio (CDS-PP)
Pág.Página 6520
Página 6521:
6521 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   é o problema da paridade.
Pág.Página 6521
Página 6522:
6522 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   Sr.ª Deputada, quase que
Pág.Página 6522
Página 6523:
6523 | I Série - Número 143 | 06 de Julho de 2006   O Sr. Vitalino Canas (PS)
Pág.Página 6523