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6678 | I Série - Número 146 | 13 de Julho de 2006

 

rápida é condição de realização de direitos, mas é também uma condição fundamental para uma economia de confiança.
Para dinamizar a economia, apostámos igualmente no incentivo às exportações e num novo ciclo de investimento na economia portuguesa. E a verdade é que estão já anunciados e em desenvolvimento diversos projectos de investidores privados que representam uma realidade inteiramente nova na economia portuguesa das últimas décadas - e constituem, por si só, um poderoso sinal de confiança. Energia, petroquímica, celulose, mobiliário, logística, turismo - eis apenas alguns dos sectores que registam um dinamismo de novos projectos de investimento como há muito não se via em Portugal.

Protestos do PCP.

Sucede que tudo isto, aliado à recuperação progressiva do clima de confiança dos agentes económicos, começa já a ter efeitos concretos nos indicadores da economia. E não há pessimismo militante que possa negar a realidade dos números.
Quando chegámos ao Governo, importa lembrá-lo, a economia portuguesa estava estagnada, declinante e à beira de uma nova recessão. Segundo o INE, no primeiro trimestre de 2005, a economia estava a crescer 0% e concluía, nessa altura, três trimestres consecutivos de crescimentos homólogos cada vez menores. Um ano depois, pelo contrário, a economia conseguiu inverter a tendência e regressou, finalmente, a uma trajectória positiva de crescimento, estando, no final do 1.º trimestre de 2006, já a crescer 1% em termos homólogos. E há neste crescimento um dado novo muito importante: desta vez, o crescimento da economia está a ser impulsionado pelas exportações, que cresceram no primeiro trimestre deste ano a um ritmo que há muito não se verificava - 7,2% em termos homólogos.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - De resto, em Maio - último dado disponível -, o decisivo volume de negócios na indústria apresentou também uma subida homóloga de 14,2%, igualmente impulsionada por um crescimento assinalável de 23,1% das vendas no mercado externo.

Aplausos do PS.

Estes são indicadores seguramente positivos, mas que continuamos a acompanhar com prudência. A situação da economia portuguesa ainda é frágil e a recuperação permanece lenta e gradual. O Governo não embarca, portanto, em nenhuma teoria do "oásis" e conhece bem as dificuldades que Portugal atravessa. Mas também não permitiremos que os arautos do pessimismo andem por aí a falsear os dados para arrasarem à nascença o menor esboço de recuperação da confiança.

Aplausos do PS.

Aliás, o indicador avançado da OCDE sobre a actividade económica, recentemente divulgado, é muito claro: em Maio, e pelo décimo mês consecutivo, este indicador registou uma subida, desta vez de 1,3 pontos, quando a subida média na OCDE foi de apenas 0,1 pontos. E vai também no mesmo sentido o indicador de confiança dos agentes económicos divulgado pela Comissão Europeia, que dá conta de uma subida em Junho dos indicadores de confiança pelo terceiro mês consecutivo, agora para o valor mais alto dos últimos 12 meses.
Devo dizer que compreendo mal que a oposição receba os bons resultados que começam a surgir na economia como más notícias.

O Sr. José Junqueiro (PS): - É uma vergonha!

O Orador: - Já é tempo também de a oposição entender que o País está cansado desse pessimismo sistemático, incapaz de reconhecer um bom resultado por mais evidente que este seja.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - E não deixa de ser particularmente extraordinário que aqueles que deixaram o País desmoralizado e à beira de uma segunda recessão em apenas três anos venham agora criticar o Governo porque acham pouco que, em apenas um ano, a economia tenha invertido a tendência decrescente e registe agora um crescimento homólogo de 1% no último trimestre. A diferença é simples e clara: há um ano atrás, a economia estava estagnada; agora, a economia está a crescer.

Aplausos do PS.

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