O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0022 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006

 

Como sabem, falar em autonomia de escola não é falar na autonomia dos professores, dos pais e muito menos dos gestores.
Falar em autonomia de escola é dizer que não basta - e temos consciência disso - decretar a autonomia para que ela seja efectivamente uma realidade!

Vozes do PS: - Muito bem!

A Oradora: - É necessário, antes de tudo, criar reais condições para que a autonomia de escola seja construída em cada escola tendo em conta os seus objectivos e os seus aspectos específicos.
Esta ideia de "obrigar a uma autonomia" é uma coisa que não lembra ao diabo…! Porquê? Porque vai contra o princípio conceptual da autonomia: é preciso que as escolas queiram e saibam construir a sua autonomia!!

O Sr. Pedro Duarte (PS): - Qual é a solução?

A Oradora: - Tenho pena de que não esteja aqui, neste momento, presente o Sr. Deputado Diogo Feio, porque gostaria de dizer-lhe que,…

Vozes do CDS-PP: - Está aqui.

A Oradora: - … não querendo desvirtuar - e com todo o devido que respeito que tenho até pelas funções que exerceu como secretário de Estado -, tem, naturalmente, razão para estar orgulhoso em ter pertencido ao governo que assinou o primeiro contrato de autonomia, o da Escola da Ponte. Mas se o Sr. Deputado Diogo Feio for correcto saberá explicar que não foi o governo que impôs esse contrato de autonomia à Escola da Ponte - foi essa escola que durante um percurso de 20 e tal anos construiu, a duras penas, a sua forma de contrato de autonomia!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Isto para dizer que esta é que é a questão central! Portanto, o PSD começa ao contrário, começa sem avaliar. E reparem que a avaliação já está no terreno, já é uma realidade - neste momento, há um processo de auto-avaliação e de avaliação externa em 24 escolas - e é nosso entendimento que vai continuar e que vai ser alargada a todas as escolas do nosso país. É neste contexto que a questão da administração e da gestão das escolas é meramente instrumental.
Estranho que os Srs. Deputados do PSD venham aqui dizer que "não basta a avaliação", que "já chega de avaliação", que "já todos sabemos", quando ainda há bem pouco tempo, num debate televisivo, uma pessoa que estava a representar o vosso partido, e que foi também secretário de Estado, foi incapaz de criticar as medidas que a Sr.ª Ministra da Educação apontou e que estão no terreno, tendo apenas dito: "vamos esperar…, vou avaliar e daqui a um ano e meio poderei falar". Portanto, para uma coisa querem a avaliação, mas para outra já não precisam dela!

Aplausos do PS.

Ora bem, penso que, ao lançar este debate, o PSD apenas quer criar instabilidade. Porquê? Porque lhe faltam argumentos, porque, ao contrário de anos de má memória, este ano lectivo as escolas iniciaram as suas actividades em pleno, embora admitamos que haja algumas questões pontuais que estão a ser resolvidas no terreno.

Vozes do PS: - Muito bem!

A Oradora: - Portanto, faltam-vos argumentos, daí baralharem e escolherem um descabido momento para esta discussão.
Lamentamos também informar que o Ministério da Educação tem muito bem definida a sua agenda de prioridades,…

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): - Onde é que ele está?

A Oradora: - … sabe muito bem para onde quer ir, quais são as urgentes medidas a tomar,…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): - Deve estar a escrevê-las agora mesmo!

Páginas Relacionadas
Página 0005:
0005 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   Maria Luísa Raimundo M
Pág.Página 5
Página 0006:
0006 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   trabalhar para que os
Pág.Página 6
Página 0007:
0007 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   obrigatórios para toda
Pág.Página 7
Página 0008:
0008 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   Notamos que, efectivam
Pág.Página 8
Página 0009:
0009 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   Efectivamente, o que h
Pág.Página 9
Página 0010:
0010 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   O Sr. Jerónimo de Sous
Pág.Página 10
Página 0011:
0011 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   organização das nossas
Pág.Página 11
Página 0012:
0012 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   O Sr. Jerónimo de Sous
Pág.Página 12
Página 0013:
0013 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   esclarecendo, não exac
Pág.Página 13
Página 0014:
0014 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   pública a frequentar p
Pág.Página 14
Página 0015:
0015 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   O Orador: - Sr. Presid
Pág.Página 15
Página 0016:
0016 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   O modelo de acção exce
Pág.Página 16
Página 0017:
0017 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   escolha é um patamar e
Pág.Página 17
Página 0018:
0018 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   O Orador: - Isto é: qu
Pág.Página 18
Página 0019:
0019 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   preciso uma mudança a
Pág.Página 19
Página 0020:
0020 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   Aplausos do BE.
Pág.Página 20
Página 0021:
0021 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   O Sr. Sérgio Vieira (P
Pág.Página 21
Página 0023:
0023 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   A Oradora: - … já está
Pág.Página 23
Página 0024:
0024 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   A Oradora: - Se eu tiv
Pág.Página 24
Página 0025:
0025 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   A Oradora: - Propõe ag
Pág.Página 25
Página 0026:
0026 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   as aprendizagens dos a
Pág.Página 26
Página 0027:
0027 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   Vozes do PS: - Ah!…
Pág.Página 27
Página 0028:
0028 | I Série - Número 006 | 29 de Setembro de 2006   O Orador: - A questão,
Pág.Página 28