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0017 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006

 

O Orador: - Não percebo como é que choca a esquerda que as taxas de substituição se adeqúem aos efectivos salários dos portugueses, como se este País, que é um país pobre, pudesse dar-se ao luxo de, sem entrar em ruptura, manter manifestas taxas de substituição impossíveis de praticar.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Aliás, toda a gente sabe que há taxas altíssimas!...

O Orador: - Ó Srs. Deputados, os senhores vivem noutro mundo, como é evidente. O vosso paradigma não é o nosso paradigma, mas o vosso já deu o que tinha a dar!

Aplausos do PS.

Tenho muita pena, mas é assim! Têm de se adequar a novos paradigmas!

O Sr. Jorge Machado (PCP): - É preciso ter lata!

O Orador: - Se não o quiserem, não o façam! É convosco e nada tenho a ver com isso!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - O Sr. Deputado já se "adequou"…!

O Orador: - Quanto à direita,…

Protestos da Deputada do PCP Odete Santos.

… é muito simples: não entregaremos a "carne da perna" a interesses especulativos! Não entregaremos!! Não vale a pena…, porque não o faremos!
Esta reforma…

O Sr. Henrique Rocha de Freitas (PSD): - Já deu o que tinha a dar!

O Orador: - … é a reforma de um sistema para perpetuá-lo, tornando-o mais solidário, mais equânime, mais justo e mais sustentável.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção, no âmbito do tratamento de assuntos de interesse político relevante, tem a palavra a Sr.ª Deputada Sónia Sanfona.

A Sr.ª Sónia Sanfona (PS): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Na passagem dos 96 anos da implantação da República, não posso deixar de exultar - como cidadã portuguesa e como alpiarcense - a personalidade e memória de José de Mascarenhas Relvas, o homem que proclamou, a 5 de Outubro de 1910, a instauração da República Portuguesa, da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa.
José Relvas, como ficou conhecido, é uma figura incontornável da nossa História, tendo deixado um legado e um exemplo de vida que se mantêm, ainda hoje, como modelo a seguir.
Filho de Carlos Relvas e de D. Margarida Amália de Azevedo Relvas, herdou de seu pai - fotógrafo, de renome internacional - qualidades artísticas de relevo e valores de solidariedade.
Nasceu na Golegã, a 5 de Março de 1858, tendo falecido a 31 de Outubro de 1929, em Alpiarça, terra que sempre lhe agradou e que escolheu como núcleo à volta do qual construiu toda a sua vida: familiar, política, artística e social.
A vida de José Relvas foi marcada pelos claustros da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde iniciou a sua vida académica. No entanto, depois de dois anos a cursar Direito, decidiu mudar-se para a cosmopolita Lisboa, onde poderia privar mais de perto com a pululante vida artística da capital.
Em Lisboa, graduou-se em Letras, em 1880, com uma tese de carácter histórico sobre o direito feudal, que apresentou na prova de final de curso.
Recém-formado com o Curso Superior de Letras e já possuidor de uma notável preparação musical, que desenvolveu ao longo da vida como violinista, José Relvas regressa a Alpiarça para dirigir os destinos da Casa dos Patudos. A incompatibilidade com seu pai, Carlos Relvas, foi o pretexto para o filho tomar a dianteira da gestão dos bens e propriedades familiares. Este será o início da Casa dos Patudos, património histórico e artístico que perdura até aos nossos dias.
Entretanto, tendo casado com D. Eugénia de Mendes Loureiro, filha dos viscondes de Loureiro, de Viseu, inicia o seu interesse pelas questões relacionadas com o fomento da agricultura, em especial da vitivinicultura, faceta pela qual também ficou conhecido. A casa agrícola foi reorganizada por suas mãos e introduziu novas técnicas de exploração, revelando características de empreendedorismo que, a este nível, culminaram com a produção de um vinho de grande qualidade.

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