O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0026 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006

 

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Ramos Preto.

O Sr. Ramos Preto (PS): - Sr. Presidente, Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna, do Programa do Governo, aprovado nesta Assembleia da República, resulta um compromisso, que V. Ex.ª veio hoje, aqui, cumprir: o compromisso de promover uma iniciativa legislativa reformadora do sistema de financiamento das autarquias.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Isso é!

O Orador: - E V. Ex.ª vem, aqui, perante o órgão próprio que aprovou o Programa do Governo, apresentar e cumprir esse compromisso.

O Sr. Honório Novo (PCP): - Mas mal, muito mal!

O Orador: - Há quem entenda que o Governo não devia cumprir os seus compromissos. Mas muito honra o Partido Socialista ter um Governo com um Ministro que cumpre os compromissos aprovados nesta Assembleia da República!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

E não é um compromisso qualquer: é o compromisso de promover a valorização da contribuição das autarquias locais para as políticas sociais, em domínios como o apoio aos idosos, à saúde, à educação, à formação profissional, à infância, aos imigrantes e às pessoas com deficiência.
É um compromisso que resulta do Programa do Governo e que aqui vem ser cumprido por V. Ex.ª
Sr. Ministro, a proposta de lei que consubstancia este compromisso que o Governo traz à Assembleia da República é justificada como estando inserida no quadro da consolidação orçamental e da solidariedade financeira entre os vários subsectores do sector público administrativo, em articulação com o aprofundamento da descentralização e da autonomia local, e incide especialmente sobre o modelo de repartição de recursos públicos entre o Estado e as autarquias. Pretende também assegurar, por esta via, a manutenção dos actuais níveis globais de financiamento ou receita pública, como V. Ex.ª aqui muito claramente referiu, mantendo o princípio da neutralidade financeira para o próximo ano de 2007 e associando as receitas das autarquias ao ciclo económico, em plena consonância com o princípio da solidariedade recíproca.
Por tudo isto, Sr. Ministro, parece-me que o que é relevante para o Parlamento, para as autarquias e para o povo português é saber como é que as propostas de lei que o Governo aqui nos traz, nomeadamente esta sobre as finanças locais, podem e vão contribuir - estou certo! - para uma mais justa e ponderada redistribuição ou repartição dos recursos entre municípios, contribuindo, deste modo e por esta via, para que se atinja um objectivo constitucionalmente garantido, que é o do reforço da coesão territorial.
Este Governo apresenta uma proposta, de forma clara e inequívoca. Ora, ouvi a oposição, o PSD, fazer uma crítica à proposta de lei, mas não vi qualquer solução que tenha resultado das palavras do Sr. Deputado Miguel Relvas. Zero!
Sr. Ministro, era sobre isto que eu gostava de ouvir a sua opinião.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Para responder a este primeiro grupo de pedidos de esclarecimento, tem a palavra o Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna.

O Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna: - Sr. Presidente, Srs. Deputados, muito obrigado, em particular ao Sr. Deputado Honório Novo, pelas gentis palavras que me dirigiu.
Gostaria de o tranquilizar, dizendo-lhe que, ao contrário do que se lê na imprensa, nas mais de 10 reuniões que tivemos com a Associação Nacional de Municípios, nunca ninguém invocou qualquer tipo de inconstitucionalidade relativamente a esta proposta de lei nem nunca foi apresentado qualquer parecer de qualquer jurista, ilustre ou não, sobre inconstitucionalidade nesta matéria. Não conheço rigorosamente nenhum!

O Sr. Honório Novo (PCP): - Nós temos três pareceres!

O Orador: - Pelo contrário, tenho é ouvido vários juristas ilustres pronunciarem-se pela total constitucionalidade desta proposta de lei.

Páginas Relacionadas
Página 0019:
0019 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   um exemplo da sua perso
Pág.Página 19
Página 0020:
0020 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Ministro de Estad
Pág.Página 20
Página 0021:
0021 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Quanto à relação do Est
Pág.Página 21
Página 0022:
0022 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - Contudo - é
Pág.Página 22
Página 0023:
0023 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   pode variar até 5% para
Pág.Página 23
Página 0024:
0024 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - Afirma que
Pág.Página 24
Página 0025:
0025 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Luís Marques Gued
Pág.Página 25
Página 0027:
0027 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Como disse, quero tranq
Pág.Página 27
Página 0028:
0028 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Mas digo-lhe o que nós
Pág.Página 28
Página 0029:
0029 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Vozes do CDS-PP: - Muit
Pág.Página 29
Página 0030:
0030 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Tem
Pág.Página 30
Página 0031:
0031 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Tem
Pág.Página 31
Página 0032:
0032 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Jerónimo de Sousa
Pág.Página 32
Página 0033:
0033 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   A segunda pergunta, Sr.
Pág.Página 33
Página 0034:
0034 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - … aquilo qu
Pág.Página 34
Página 0035:
0035 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Pensará o mesmo que pen
Pág.Página 35
Página 0036:
0036 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Português toma a presen
Pág.Página 36
Página 0037:
0037 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   assegurar um limite mín
Pág.Página 37
Página 0038:
0038 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Português traz aqui uma
Pág.Página 38
Página 0039:
0039 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   procura enganar, dizend
Pág.Página 39
Página 0040:
0040 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Miguel Miranda Re
Pág.Página 40
Página 0041:
0041 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   reconheceu que o trabal
Pág.Página 41
Página 0042:
0042 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Emídio Guerreiro
Pág.Página 42
Página 0043:
0043 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Sexto e último exemplo:
Pág.Página 43
Página 0044:
0044 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Renato Sampaio (P
Pág.Página 44
Página 0045:
0045 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Risos do PSD. Na
Pág.Página 45
Página 0046:
0046 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   ameaçadora dos oradores
Pág.Página 46
Página 0047:
0047 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Helder Amaral (CD
Pág.Página 47
Página 0048:
0048 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Sr. Deputado Pita Ameix
Pág.Página 48
Página 0049:
0049 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Vozes do CDS-PP: - Muit
Pág.Página 49
Página 0050:
0050 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Vozes do CDS-PP: - Muit
Pág.Página 50
Página 0051:
0051 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   A Sr.ª Heloísa Apolónia
Pág.Página 51
Página 0052:
0052 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   municipais. E isto é pr
Pág.Página 52
Página 0053:
0053 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   da actividade autárquic
Pág.Página 53
Página 0054:
0054 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Aplausos do PCP.
Pág.Página 54
Página 0055:
0055 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Aplausos do PCP e de Os
Pág.Página 55
Página 0056:
0056 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Foi assim na segurança
Pág.Página 56
Página 0057:
0057 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Par
Pág.Página 57
Página 0058:
0058 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - A nossa cul
Pág.Página 58
Página 0059:
0059 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Mas, Sr. Deputado, não
Pág.Página 59
Página 0060:
0060 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - … segundo,
Pág.Página 60
Página 0061:
0061 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Ministro de Estad
Pág.Página 61
Página 0062:
0062 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Dirá: "Mas esses municí
Pág.Página 62
Página 0063:
0063 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   diferente daquela que é
Pág.Página 63
Página 0064:
0064 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - Como é poss
Pág.Página 64
Página 0065:
0065 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - … para que,
Pág.Página 65
Página 0066:
0066 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Tam
Pág.Página 66