O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0049 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006

 

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Entende o CDS ser fundamental ao País a existência de um poder autárquico forte, assente no municipalismo. Só assim poderemos, com efectiva capacidade, dar respostas prontas às necessidades mais prementes da população.
Aqui reveste-se de particular importância o desenvolvimento de políticas de proximidade, as quais assumem um papel fundamental nos concelhos mais desfavorecidos do interior do País.
Na opinião do CDS, esta nova proposta de lei das finanças locais lesa claramente a coesão nacional, retirando aos municípios do interior capacidade financeira.
O Governo diz que não.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): - Uma vergonha!

O Orador: - Claro! Aliás, nem poderia dizer outra coisa.
Mas não é essa a leitura que fazemos. Com esta alteração que o Executivo e a bancada do PS pretendem impor aos municípios e aos portugueses, há uma clara subalternização em relação ao poder central.
Portugal não pode nem deve continuar a ter diferenças entre o interior e o litoral. Não pode existir um País a duas velocidades. Os portugueses pagam os seus impostos e devem sentir em cada uma das cidades, vilas e aldeias onde moram a sua directa aplicação.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Para o efeito, é imperioso que o Executivo descentralize competências nas autarquias, acompanhadas do respectivo financiamento, e somos a favor de que essas autarquias sejam responsáveis por esse mesmo financiamento.

Aplausos do CDS-PP.

Ora, os municípios têm um papel fundamental a desempenhar nessa mesma gestão.
Podemos falar neste caso em "máxima responsabilidade, máxima liberdade" para os municípios.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - As autarquias são, e devem ser, responsáveis pela correcta gestão dos seus orçamentos, e não é admissível que se endividem, colocando em causa o correcto e necessário desempenho de futuros mandatos.
Esta proposta de lei, que consagra um novo regime de financiamento autárquico, coloca-nos algumas questões.
Percebemos pela leitura da proposta de lei que cada novo Orçamento do Estado vai poder modificar o que esta tarde estamos a debater, uma vez que cada novo Orçamento vai poder definir novos limites máximos ao endividamento municipal e à contratação de pessoal, diferentes dos que estamos aqui a debater.
Mais: o Governo avisa que, se os municípios violarem o seu limite líquido de endividamento, sofrerão reduções na transferência de verbas no ano seguinte, provenientes do subsector Estado.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Não queremos que as autarquias copiem os vícios que temos criticado na administração central do Estado.
Em relação ao pessoal, considerando (como, aliás, o próprio Governo também considera) que há funcionários públicos a mais - 15% da população contra 10% de média na União Europeia -, pensamos que é fundamental que haja uma efectiva reforma da Administração Pública, com uma correcta reafectação de recursos humanos.

Aplausos do CDS-PP.

Para nós, o critério de boa gestão com a despesa de pessoal passa por a despesa com o mesmo nunca poder ultrapassar metade das receitas correntes com as câmaras municipais. Não é possível que as câmaras continuem a gastar com pessoal mais de 50% das suas receitas correntes.
Não se compreende por isso que, considerando que há funcionários públicos a mais, o Governo tenha deixado cair a sua regra da entrada de apenas um funcionário, face à reforma de dois, e que apresente esta proposta de lei sem ter feito a reforma da Administração Pública.
O CDS defende uma verdadeira autonomia financeira dos municípios.

Páginas Relacionadas
Página 0019:
0019 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   um exemplo da sua perso
Pág.Página 19
Página 0020:
0020 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Ministro de Estad
Pág.Página 20
Página 0021:
0021 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Quanto à relação do Est
Pág.Página 21
Página 0022:
0022 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - Contudo - é
Pág.Página 22
Página 0023:
0023 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   pode variar até 5% para
Pág.Página 23
Página 0024:
0024 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - Afirma que
Pág.Página 24
Página 0025:
0025 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Luís Marques Gued
Pág.Página 25
Página 0026:
0026 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Tem
Pág.Página 26
Página 0027:
0027 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Como disse, quero tranq
Pág.Página 27
Página 0028:
0028 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Mas digo-lhe o que nós
Pág.Página 28
Página 0029:
0029 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Vozes do CDS-PP: - Muit
Pág.Página 29
Página 0030:
0030 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Tem
Pág.Página 30
Página 0031:
0031 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Tem
Pág.Página 31
Página 0032:
0032 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Jerónimo de Sousa
Pág.Página 32
Página 0033:
0033 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   A segunda pergunta, Sr.
Pág.Página 33
Página 0034:
0034 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - … aquilo qu
Pág.Página 34
Página 0035:
0035 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Pensará o mesmo que pen
Pág.Página 35
Página 0036:
0036 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Português toma a presen
Pág.Página 36
Página 0037:
0037 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   assegurar um limite mín
Pág.Página 37
Página 0038:
0038 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Português traz aqui uma
Pág.Página 38
Página 0039:
0039 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   procura enganar, dizend
Pág.Página 39
Página 0040:
0040 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Miguel Miranda Re
Pág.Página 40
Página 0041:
0041 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   reconheceu que o trabal
Pág.Página 41
Página 0042:
0042 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Emídio Guerreiro
Pág.Página 42
Página 0043:
0043 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Sexto e último exemplo:
Pág.Página 43
Página 0044:
0044 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Renato Sampaio (P
Pág.Página 44
Página 0045:
0045 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Risos do PSD. Na
Pág.Página 45
Página 0046:
0046 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   ameaçadora dos oradores
Pág.Página 46
Página 0047:
0047 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Helder Amaral (CD
Pág.Página 47
Página 0048:
0048 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Sr. Deputado Pita Ameix
Pág.Página 48
Página 0050:
0050 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Vozes do CDS-PP: - Muit
Pág.Página 50
Página 0051:
0051 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   A Sr.ª Heloísa Apolónia
Pág.Página 51
Página 0052:
0052 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   municipais. E isto é pr
Pág.Página 52
Página 0053:
0053 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   da actividade autárquic
Pág.Página 53
Página 0054:
0054 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Aplausos do PCP.
Pág.Página 54
Página 0055:
0055 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Aplausos do PCP e de Os
Pág.Página 55
Página 0056:
0056 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Foi assim na segurança
Pág.Página 56
Página 0057:
0057 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Par
Pág.Página 57
Página 0058:
0058 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - A nossa cul
Pág.Página 58
Página 0059:
0059 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Mas, Sr. Deputado, não
Pág.Página 59
Página 0060:
0060 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - … segundo,
Pág.Página 60
Página 0061:
0061 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Ministro de Estad
Pág.Página 61
Página 0062:
0062 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   Dirá: "Mas esses municí
Pág.Página 62
Página 0063:
0063 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   diferente daquela que é
Pág.Página 63
Página 0064:
0064 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - Como é poss
Pág.Página 64
Página 0065:
0065 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Orador: - … para que,
Pág.Página 65
Página 0066:
0066 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006   O Sr. Presidente: - Tam
Pág.Página 66