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0063 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006

 

diferente daquela que é a sua tradição e daquilo a que nos habituou no Parlamento: acossado, inseguro e com uma atitude parecida com a de uma figura da banda desenhada que dispara mais depressa do que a sua própria sombra.

Risos do PCP.

Disparou para todas as bancadas, com grande preocupação com o PSD e, enfim, com uma solução light para o CDS. Aliás, devo dizer-lhe, Sr. Ministro - e posso dizê-lo com conhecimento de causa -, que eles são muito mais difíceis de ceder a essa sedução tão barata, tão light que aqui teve oportunidade de fazer.
O Sr. Ministro teve, inclusive, a indelicadeza de trazer para o debate quem aqui não está. Bem! Eu não o fiz e poderia ter trazido tantas declarações de quem está ao seu lado, em 2003, em conselhos gerais da Associação Nacional de Municípios. Sabe, Sr. Ministro, isto de ser um pouco como o feijão frade, de se ter duas caras e de se adaptar àquilo que dá jeito… Mas considero isto uma indelicadeza, tal como dizer que o militante e ex-dirigente do PSD A ou B disse ou não disse. Enfim, hoje até há jornais que…

O Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna: - Fale das derramas!

O Orador: - Sr. Ministro, esteja tranquilo! Nós habituámo-nos a ver em si um homem com confiança, com autoconfiança. Não sei o que se passa?! É, porventura, o cansaço.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: - Já lá vai 1 minuto, Sr. Deputado!

O Orador: - Mas deixe-me dizer-lhe que também poderia aqui referir, de uma forma muito clara, que o Sr. Ministro e o Sr. Secretário de Estado andaram a fazer pressão sobre autarcas,…

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): - É verdade!

O Sr. Renato Sampaio (PS): - Quais?

O Orador: - … em reuniões de norte a sul do País.

O Sr. Renato Sampaio (PS): - Diga quais!

O Orador: - E, depois, sabe quantos é que, afinal, cederam às pressões e votaram no congresso? Foram 24, Sr. Ministro! É que nós não podemos ter uma atitude quando estamos no Governo e outra quando estamos na oposição. O Sr. Ministro não teve a oportunidade de referir aqui uma afirmação que eu tenha feito há dois, três ou quatro anos atrás sobre a matéria do endividamento.
Aliás, em 2002, Sr. Ministro, quem limitou o endividamento aos municípios, a médio e a longo prazo, foi um Governo do PSD, do qual eu fazia parte. E lembra-se de qual foi a sua posição? Lembra-se de ter dito aqui à Dr.ª Manuela Ferreira Leite que ela até tinha cedido, e bem, à Associação Nacional de Municípios Portugueses?!
Vamos a outra questão, sobre a apresentação ou não de uma proposta concreta. Sr. Ministro, já falei sobre isto publicamente e sei que o Sr. Ministro lê jornais, e não os lê en passant, lê-os com profundidade,…

O Sr. Ricardo Martins (PSD): - Pelo menos as posições do PSD!

O Orador: - … como o demonstram as suas intervenções políticas. O Sr. Ministro lê jornais, vê televisão e ouve rádio, ou seja, vive neste mundo. No que se refere às finanças locais é que parece ter outro mundo, tem o seu mundo e, depois, há um mundo à parte, mas, em termos políticos, faço-lhe a justiça de reconhecer que o Sr. Ministro é uma pessoa que conhece a realidade e que a acompanha.
Sr. Ministro, lembra-se de que, em 2003, e eu já o disse publicamente, o PSD - um partido que foi governo e que vai voltar a ser governo, não sei quando, mas presumo que em 2009,…

Risos do PS.

… aliás, esta expressão do "não sei quando" já fez história, mas sei que vai voltar a ser governo e presumo que em 2009 -, nunca o atacou, Sr. Ministro, e o senhor era líder parlamentar da bancada do PS, por não ter apresentado uma proposta sobre a reforma do património. E sabe porquê? Porque é muito difícil fazê-lo não tendo os indicadores. E os senhores nem à Associação Nacional de Municípios Portugueses deram os indicadores todos!

O Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna: - Demos, demos!

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