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0008 | I Série - Número 010 | 12 de Outubro de 2006

 

O Orador: - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Há ainda um objectivo que é essencial para o CDS, a convergência das pensões de reforma com o salário mínimo nacional.
Compreendemos a necessidade que o Governo tem de encontrar um referencial para a actualização das pensões de reforma, separando-as dos ciclos eleitorais. A verdade é que todos nos lembramos do último político que ganhou eleições com base em promessas eleitoralistas para os idosos: chamava-se José Sócrates e encheu o País com cartazes em que prometia 300 € a cada idoso.

Aplausos do CDS-PP.

Vozes do PSD: - Bem lembrado!

O Orador: - O que não vamos permitir é que o Governo utilize este argumento para atrasar ou inviabilizar um objectivo essencial de justiça social: elevar as pensões sociais e a pensão mínima para o valor do salário mínimo nacional, líquido de taxa social única, dando aos que menos têm um patamar mínimo digno da sua existência.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - Para terminar, uma última nota.
Esta reforma da segurança social será um teste decisivo ao Governo, será a verdadeira prova. É nesta reforma que Portugal se vai aperceber se tem um Primeiro-Ministro que, como gosta de se afirmar, é reformista ou se tem um Primeiro-Ministro que é socialista, que é estatizante e que é passadista.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Também para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Duarte.

O Sr. Pedro Duarte (PSD): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O actual Governo socialista, suportado numa maioria absoluta, ainda não percorreu metade do seu mandato,…

Vozes do PS: - É verdade!

O Orador: - … mas já tem uma imagem de marca: este Governo vive para acções de propaganda diligentemente montadas!

Protestos do PS.

Para este Governo, o marketing e a comunicação políticas são um fim em si mesmo; para este Governo, o que verdadeiramente interessa é encenar umas "produções mediáticas" que criem a ilusão de que tudo vai bem na governação.
Não importa a substância das medidas, não importa a consistência das políticas, não importa a proficiência dos protagonistas. Tudo começa e tudo acaba na forma como se "vende o produto".
Ora, costuma dizer-se que se pode enganar todos durante algum tempo, que se pode enganar alguns durante todo o tempo, mas que não se enganam todos durante todo o tempo. Srs. Deputados do Partido Socialista, estamos no tempo em que o Governo socialista já não engana todos!

O Sr. José Junqueiro (PS): - Isso já está gasto! São palavras gastas!

O Orador: - Vem isto a propósito de mais um "número mediático", hoje mesmo encenado pelo Sr. Primeiro-Ministro e pelo seu Governo. Falo de mais um anúncio, cujo número, confesso, já não consigo quantificar,…

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - … da "vinda do MIT" para Portugal.
Hoje, como sempre, o Governo montou um "happening", com a inevitável pompa e circunstância, para a celebração de protocolos entre o MIT e algumas universidades portuguesas.

Protestos do Deputado do PS Jorge Strecht.

Mas a verdade é que esta encenação serve, essencialmente, para esconder os erros e para esconder o claro revés do Governo em todo este processo.

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